Procurando atender de forma especial o público de mais idade, a odontogeriatria é um ramo dentro da odontologia que cuida de alguns conteúdos direcionados a um perfil mais idoso. Surgiu nos EUA, por volta dos anos 60, foi reconhecida academicamente nos anos 80 e chegou ao Brasil no século XX. Entre os temas dedicados na área estão: perda da tonicidade da língua e diminuição da sensibilidade gustativa.

Toda essa especialidade vai ao encontro da realidade no país. De acordo com o IBGE, a população idosa vem aumentando: de 1950 a 2025 será de até 16 vezes. Assim, nada mais apropriado do que oferecer algo de acordo com as necessidades das pessoas.

Leia o texto para ter mais informações sobre as competências e problemas tratados pela odontogeriatria!

Perda da tonicidade da língua

Assim como os demais músculos do corpo, com o passar dos anos a língua perde a rigidez, o que faz com que suas funcionalidades se deteriorem. Isso quer dizer que as capacidades da pessoa, como a de falar ou de se alimentar, ficam prejudicadas. Um especialista, como o odontogeriatra, é capaz de auxiliar o idoso a ter mais qualidade de vida.

Diminuição da sensibilidade gustativa

Outra mudança que a idade traz é a da capacidade de sentir o sabor dos alimentos. Com o tempo as pupilas gustativas vão diminuindo, fazendo com que a pessoa tenha vontade de usar mais tempero na comida e, muitas vezes, prejudiciais, como o sal e o açúcar. A orientação do profissional pode auxiliar o paciente a lidar melhor e a entender esse aspecto. Em alguns casos ele pode atuar junto com um nutricionista.

Diminuição da produção de saliva

Essa característica colabora para certos problemas, como a halitose. Com isso, o especialista pode agir de maneira preventiva, oferecendo conforto e melhor saúde bucal a seu paciente. Sabe-se que o mau hálito é capaz de atuar negativamente na vida da pessoa, inclusive em sua autoestima.

Perda de dentes

Fatores como a necessidade de usar mais sal e açúcar nos alimentos, além da perda da destreza para auxiliar na higiene bucal, fazem com que a perda dos dentes se acelere. Mas dessa forma, é recomendado um dentista especializado na terceira idade para atuar de maneira a prevenir ou desacelerar esse processo.

É possível, inclusive, que o paciente precise aumentar suas visitas, além de ter um atendimento mais personalizado. As maiores dedicações também valem para os implantes dentários.

Doenças gengivais

Com a idade, ocorre um aumento na incidência de algumas patologias bucais, como doença gengival, o que permite que bactérias se proliferem na boca. Contudo, quando isso acontece é gerada uma facilidade para que elas migrem para a corrente sanguínea e colaborem com a ocorrência de febre reumática, doença que atinge e debilita o músculo cardíaco.

Todo o organismo está ligado aos dentes, por isso é fundamental uma boa saúde bucal. A odontogeriatria é, assim, capaz de fornecer a dedicação que o paciente da terceira idade necessita, atuando nas suas peculiaridades e permite que ele tenha mais qualidade de vida e bem-estar.

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A baixa salivação em idosos é uma doença muito comum e costuma afetar mais mulheres do que homens. Esse problema, caracterizado por uma redução acentuada na produção de saliva, acontece devido a uma disfunção das glândulas salivares, as quais podem diminuir ou, até mesmo, interromper a sua atividade por completo.

Conhecida também com xerostomia (do grego xéros: seco e stoma: boca), essa condição é chamada, popularmente, de boca seca, e provoca sintomas nada agradáveis na cavidade oral, os quais podem afetar a qualidade de vida de uma pessoa de forma relevante.

Quer descobrir mais sobre a baixa salivação em idosos? Neste artigo, separamos os pontos mais importantes que você precisa conhecer sobre essa patologia. Continue a leitura e confira!

Qual a relação entre a baixa salivação e o avanço da idade?

Já está comprovado que a xerostomia atinge a população idosa em maiores proporções, mas isso não significa que o problema é uma consequência do envelhecimento.

Na verdade, uma pessoa mais velha tende a desenvolver a doença devido ao uso de medicamentos que diminuem a produção de saliva, como anticolinérgicos e antidepressivos.

Quais são os sintomas desse problema?

Fissuras na língua de pessoas idosas pode ser sintoma de baixa salivaçãoO principal sintoma é a mucosa oral seca, que pode ocorrer de maneira mais discreta, moderada ou extremamente grave. Além disso, a língua costuma apresentar uma fissura na superfície inferior, assim como as papilas filiformes ficam atrofiadas.

Como consequência dessa condição, outros sintomas também são desenvolvidos, como dificuldades na mastigação e deglutição, pois os alimentos podem aderir à mucosa com maior facilidade e gerar problemas na fala, além de candidose oral, placa bacteriana e cáries, porque a função de limpeza bucal e a atividade antimicrobiana da saliva ficam prejudicadas.

Ademais, o paciente também pode apresentar ardência e dor na língua, lábios muito secos e rachados, irritação na garganta e o terrível mau hálito. Todos esses sintomas prejudicam o bem-estar do paciente, além de afetarem também a sua convivência social e autoestima.

Existe tratamento para essa condição?

Apesar de difícil, existe, sim, tratamento para a xerostomia. Atualmente, as opções são paliativas, ou seja, não curam a doença, mas reduzem o desconforto gerado pela baixa salivação em idosos.

Confira quais são os tratamentos para boca seca:

  • administração de saliva artificial, uma solução com viscosidade muito semelhante à natural;

  • aumento da ingestão diária de água para deixar a boca mais molhada;

  • uso de gomas de mascar sem açúcar, que estimulam o fluxo de saliva;

  • utilização de medicamentos que aumentam a produção salivar, como a pilocarpina.

Como se prevenir?

Alguns hábitos de vida estão muito associados à diminuição e interrupção da produção de saliva, como o tabagismo e o consumo de álcool. Para prevenir essa doença, portanto, é importante evitá-los. Além de evitar a boca seca, você contribuirá para o bem da sua saúde em geral.

E aí, gostou de descobrir um pouco mais sobre a baixa salivação em idosos? Se você não tem essa doença, capriche nas medidas preventivas para evitá-la. Caso já tenha desenvolvido, procure um dentista para receber o melhor tratamento e solucionar o seu problema!

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A halitose, ou, na linguagem popular, o mau hálito, é uma situação que aflige parte da população. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), por volta de 40% das pessoas apresentam algum problema devido ao odor desagradável na boca.

Nem sempre essa condição significa doença. Muitas pessoas apresentam halitose ao acordar, por exemplo. No entanto, a presença de cáries e a má higiene bucal são grandes causas. Continue a leitura deste artigo e saiba quais são as razões do mau hálito e aprenda como preveni-lo e tratá-lo.

Quais são as causas da halitose?

O hálito desagradável tende a ser uma situação ruim para quem sofre do problema. Isso afeta a autoestima e as relações sociais. Além disso, quando a razão for devida a problemas mais sérios, pode afetar a saúde da pessoa. Uma cárie não tratada, por exemplo, pode levar a doenças no coração.

Nossa boca acumula bactérias de diferentes espécies que ajudam na digestão dos alimentos. Durante esse processo, substâncias são liberadas e, quando acontece alguma falha no processo, ocorre o mau cheiro, como o do gás sulfídrico. As principais causas do hálito ruim são:

  • Má higiene: a saburra, que se acumula na língua, ou o tártaro dos dentes pode provocar o odor ruim. Resíduos de alimentos acumulados nos dentes ou na dentadura também;
  • Cárie: é uma bactéria e, por isso, provoca o odor desagradável se não tratada;
  • Sinusite e amigdalite: as bactérias das infecções causam o cheiro ruim;
  • Gastrite e problemas digestivos: igualmente por bactérias, no entanto, essas estão presentes nos órgãos digestivos, como a H. pylori. O refluxo e o intestino preso também influenciam;
  • Diabetes: conhecido como hálito cetônico, devido a indisponibilidade da glicose;
  • Genética (proteína SELENBP1): afeta apenas pequena percentagem da população. São genes bacterianos que têm dificuldade de decompor o metanotiol;
  • Matinal: ocorre por falta de glicose, assim como no caso da diabates;
  • Imaginária: o indivíduo pensa apresentar mau hálito, mas não são encontrados sinais dessa característica;
  • Alimentação: cebola e alho, por exemplo, têm cheiros fortes e são transferidos para o pulmão, o que faz a pessoa expelir o cheiro ao respirar. O jejum prolongado é também prejudicial;
  • Cáseos amigdalianos: são pequenas bolinhas brancas que se alojam nas cavidades das amígdalas.

Como prevenir?

Quanto aos sintomas, muitas vezes a própria pessoa não sente que está com halitose, mas em alguns casos essa condição pode provocar uma sensação de gosto ruim na boca. Para prevenir, primeiro é fundamental a boa higiene bucal. O fio dental deve ser usado diariamente. A escovação deve ser realizada ao menos três vezes ao dia. Limpeza da língua e bochecho com antisséptico também fazem parte da limpeza.

O dentista deve ser consultado com regularidade, a depender das condições individuais. Uma vez ao ano é primordial. No entanto, quem tem próteses ou costuma apresentar outros problemas deve ir mais vezes. Ademais, a alimentação balanceada também faz diferença, portanto é aconselhado evitar longos períodos de jejum, além de comidas gordurosas e cigarros. O consumo de água precisa ser de 2 litros ao dia.

Como tratar o mau hálito?

O tratamento dependerá da causa. Um odontólogo pode ser consultado para fazer o diagnóstico e dar as melhores orientações. Cáries precisam ser eliminadas e outros problemas dentários, como gengivite e periodontite, terão uma intervenção diferente. No caso de problemas orgânicos, como estomacais ou diabetes, poderá ser necessário um trabalho conjunto com o médico especialista.

A halitose pode ser tratada e o paciente ter de volta seu bem-estar. No entanto, será preciso manter os bons cuidados de higiene durante toda a vida para que o problema não volte a incomodar.

Este artigo foi útil? Quer saber mais sobre o mau hálito? Então leia este próximo artigo sobre a gengivite!

Quando pensamos no que é preciso para manter uma boa higiene bucal, sempre lembramos da escovação. No entanto, assim como a escova de dente, o fio dental é essencial para evitar problemas e manter a saúde bucal em dia. Assim, é muito importante saber como usar o fio dental para auxiliar na limpeza dos dentes.

Ele remove restos de alimentos nas áreas onde a escova não alcança e elimina a placa bacteriana, responsável pelo aparecimento de cáries. Por isso, o hábito de utilizar fio dental deve ser seguido diariamente, no mínimo, 2 vezes ao dia.

Neste post, vamos mostrar como utilizar o fio dental de forma correta. Confira!

Como usar o fio dental corretamente?

Para utilizar o fio dental de maneira correta e eficiente, é importante seguir alguns passos.

Tamanho do fio

É bastante comum que as pessoas utilizem o fio dental depois da escovação dos dentes. Entretanto, o ideal é utilizá-lo antes da escovação, pois o flúor contido na pasta pode ter um alcance melhor entre os dentes, limpando de maneira mais eficiente. Para isso, enrole cerca de 40 centímetros de fio ao redor de cada dedo do meio.

Manuseio

Após enrolar o fio nos dedos, segure-o entre os dedões e os indicadores em cada mão, deslizando-o levemente para baixo e para cima entre os dentes. Repita o processo 2 vezes para cada lado, entre todos os dentes.

Região de aplicação

Passe o fio dental ao redor da base de cada dente. Além disso, ultrapasse a linha de junção da gengiva com o dente. Evite passar o fio na gengiva com força, pois é possível machucar ou cortar o tecido gengival.

Parte do fio

O ideal é limpar um dente por vez e evitar passar em dois ao mesmo tempo, pois isso resulta em uma limpeza pouco eficiente. Desenrole o fio e sempre use as partes limpas para no próximo dente.

Remoção do fio

Para removê-lo, use movimentos de trás para frente. Por fim, enxágue a boca com um enxaguante bucal, pois isso ajuda a remover os restos de partículas que ainda possam se acumular na boca.

Quais são os principais tipos de fio dental?

Cada pessoa se adapta melhor a um tipo de fio dental específico. Assim, os principais tipos que são encontrados nos mercados e farmácias são:

  • fio de filamento único, que apresenta maior resistência, além de ser mais achatado e fino. Isso pode impedir que ele se desfie ou se parta durante o uso e é indicado para pessoas com dentes mais juntos;
  • fio de múltiplos filamentos, que é o mais tradicional. Além disso, existem versões com sabor;
  • fio super floss, que consiste em um fio com uma parte mais flexível e firme, outra mais esponjosa e grossa e, por último, uma com o fio normal. Ele é indicado para pessoas que têm espaços maiores entre os dentes.

Como vimos, é muito importante saber como usar o fio dental, pois ele é responsável por retirar a placa bacteriana e pela remoção de restos de alimentos. Por isso, é essencial iniciar essa prática ainda na infância, para que se evite cáries e outros problemas no futuro.

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O freio labial é uma dobra da mucosa que liga a bochecha e o lábio à gengiva e à mucosa alveolar. Suas principais funções são promover a estabilização na linha média, limitar os movimentos do lábio e impedir a exposição excessiva do tecido gengival. Em alguns casos, ele pode provocar um espaçamento entre os dentes, por isso, muitas pessoas optam pela cirurgia.

A cirurgia de freio labial, também conhecida como frenectomia labial, consiste em cortar e remover o freio para a correção do problema. Ela também é indicada para as pessoas que apresentam um excesso dessa estrutura. O procedimento pode ser feito tanto na parte superior quanto na parte inferior da boca.

Neste post, vamos explicar quais são os tipos de frenectomia labial e mostrar como funciona esse procedimento. Confira!

 

 

Quais são os tipos de freios?

Em odontologia, existem 2 tipos de freios:

  • freio lingual: localizado por baixo da língua, inserindo-se desde a língua até o assoalho da boca;
  • freios labiais (inferior e superior): localizados na linha mediana, são vistos quando abaixamos o lábio inferior ou levantamos o superior. Eles se estendem desde a gengiva frontal até o interior do lábio, tanto no maxilar inferior quanto no superior.

Lateralmente aos freios labiais, existem outras pregas mais largas, conhecidas como bridas, que são bastante semelhantes aos freios. As principais diferenças são suas dimensões em largura e localização.

Como ocorre a cirurgia de frenectomia labial?

O aspecto normal do freio labial é de uma estrutura pequena e fina, entre os incisivos centrais. Algumas anomalias na posição dos freios podem afetar a fonação, interferir na mímica facial, prejudicar a movimentação do lábio, entre outras.

Por isso, é muito importante realizar um exame clínico detalhado, além de uma análise radiográfica para a avaliação do tecido ósseo. Isso é essencial para determinar o tratamento adequado para cada situação.

A cirurgia de frenectomia labial é simples e pode ser feita de duas formas distintas. Confira, a seguir, quais são elas.

Cirurgia convencional

Nesse caso, o procedimento é feito com anestesia local e utiliza-se um bisturi, sendo feitas incisões na secção do freio com o objetivo de removê-lo parcial ou totalmente. Após a cirurgia, é feita a sutura dos tecidos moles utilizando pontos.

Cirurgia com bisturi elétrico

Nesse caso, é utilizado um bisturi elétrico que permite reduzir o tempo de cirurgia, pois o objeto permite cortar e promover a coagulação imediata.

Além disso, é possível reduzir o edema e o trauma dos tecidos moles devido a ausência de pontos de sutura. Por isso, o pós-operatório nesse tipo de procedimento é mais tranquilo.

Como vimos, a cirurgia de frenectomia labial é um procedimento bastante tranquilo, que pode melhorar a fonação e a movimentação dos lábios. Assim, para que o resultado seja satisfatório, é preciso usar um aparelho ortodôntico que ajudará a fechar o diastema. Para obter o melhor resultado, não se esqueça de marcar uma consulta com um dentista especializado.

Gostou deste conteúdo? Quer saber quais são os tratamentos feitos em nosso consultório? Então, entre em contato conosco. Será um prazer atendê-lo!

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Os dentes são estruturas muito importantes para a nossa vida. Com eles podemos mastigar e sorrir, o que é fundamental para o bem-estar, autoestima e qualidade de vida. O que acontece, no entanto, é que nem todo mundo se preocupa com a saúde bucal, até chegar no ponto em que a única solução para um dente é a extração. Mas como saber se o dente está perdido?

Neste artigo, separamos quais são os sinais de um dente estragado, os tratamentos possíveis para recuperá-lo e formas de prevenir que você chegue nessa situação. Vamos conferir?

Quais são as características de um dente perdido?

Existem alguns sinais de como saber se o dente está perdido, que são alguns problemas que impedem que ele seja recuperado por completo. Entre eles:

  • grande perda óssea, na qual o dente não tem mais o suporte necessário para permanecer fixado na arcada;
  • cáries avançadas, que já atingiram a raiz;
  • necrose pulpar sem possibilidade de um tratamento de canal para solucionar a infecção;
  • um dente que já passou por muitas restaurações e que precisa de uma nova intervenção, mas que o dentista não tem acesso a esse local;
  • fraturas dentárias que atingem a raiz.

Entretanto, apenas o dentista sabe identificar quando o dente realmente está perdido. Procure um consultório odontológico para verificar as condições da sua saúde bucal e confirmar se existe ou não uma solução para o seu problema.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Muitos pacientes têm certeza absoluta de um dente perdido e acreditam que a única alternativa é a extração. Contudo, ao chegar no consultório, o dentista constata que ainda é possível recuperar esse dente por completo.

Isso costuma acontecer com maior frequência quando um dente está cariado e bastante escurecido. Nessas condições, caso haja possibilidade de remover toda a parte estragada e ainda sobrar estrutura suficiente, é possível aplicar alguns tratamentos para recuperá-lo.

Restauração

A restauração é uma das técnicas mais simples. Nela, o dente é reconstruído com uma resina, o que recupera o seu formato original e permite que ele continue a exercer a sua função normalmente.

Restauração inlay/onlay

Esses tipos de restaurações são feitos em resina ou cerâmica e podem ou não cobrir as cúspides dos dentes, que são aquelas pontinhas agudas da estrutura.

Atualmente, o material mais utilizado para essa reconstrução dentária é o dissilicato de lítio, muito mais resistente a fraturas do que a porcelana.

Com um poder de adesão muito maior, o dissilicato de lítio consegue restaurar inclusive os dentes com muito pouca estrutura e que, há alguns anos, seriam julgados como perdidos.

Coroas

Para recuperar a parte visível do dente, aquela que aparece no seu sorriso, as coroas são as melhores opções. Nessa técnica, uma cópia natural do dente é confeccionada em cerâmica, zircônia ou dissilicato de lítio.

Como resultado, a estética do dente fica idêntica ao dos outros dentes que não precisaram passar por alguma intervenção. Assim, ninguém vai desconfiar que você tinha um dente estragado.

Caso o seu dente não tenha solução e realmente tiver de ser extraído, não se preocupe! Com um implante dentário é possível completar o espaço vazio, o que recupera tanto a função como a estética dos seus dentes.

Como prevenir a perda de um dente?

Para garantir a sua saúde bucal e evitar que dentes sejam perdidos, é preciso ter alguns cuidados, como:

  • tenha bons hábitos de higiene oral — escove os seus dentes após as refeições, use fio dental todos os dias e faça bochechos com um enxaguante bucal;
  • cuide da sua alimentação — evite o consumo excessivo de alimentos açucarados, pois eles favorecem o crescimento de bactérias e aumentam os riscos de cáries;
  • consulte o seu dentista periodicamente — visite sempre o consultório odontológico para que medidas profiláticas sejam aplicadas.

Agora que você já aprendeu como saber se o dente está perdido, não deixe de consultar um profissional para que ele defina qual é o tratamento mais adequado para o seu caso. Assim, é possível ter uma arcada dentária saudável e um sorriso bonito de novo!

E aí, gostou do nosso post? Então compartilhe nas redes sociais para que todos os seus amigos também saibam mais sobre dentes perdidos!

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É domingo à noite e você já está se preparando para dormir e iniciar mais uma nova semana. De repente, uma dor insuportável, que parece corroer, começa a surgir dentro da sua boca. O barulho da TV não consegue distrair essa sensação insuportável e você tem certeza de uma coisa: essa é a pior dor que já sentiu na vida. Mas por que o dente dói?

Nesse post, reunimos tudo o que você precisa saber sobre a dor de dente. Continue a leitura e descubra como esse problema acontece, quais são suas principais causas e o que fazer para controlá-lo.

Como ocorre a dor de dente?

Quem sofre com esse problema certamente já deve ter se perguntado por que o dente dói. Essa condição trata-se da inflamação da polpa dentária, também conhecida como canal, que é a parte mais interna da estrutura.

Abaixo da dentina e do esmalte, a polpa é composta basicamente por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos — o que justifica a sensibilidade do local.

O processo inflamatório gera sintomas extremamente desagradáveis que vão além da dor aguda propriamente dita.

O paciente também pode ter problemas para falar e mastigar, sofrer com dores de cabeça e até enfrentar dificuldades para dormir — pois a pressão sanguínea sobre a polpa ao se deitar intensifica os incômodos.

Quais são as principais causas da dor de dente?

Esse problema pode ser desencadeado por diversos fatores. Confira quais são os principais deles.

Cáries

As cáries desencadeiam a desmineralização dos dentes, o que permite que as bactérias se aproximem dos nervos e, como consequência, provoquem a dor.

Retrações gengivais

Quando as gengivas ficam retraídas, isso pode expor a raiz dos dentes, o que aumenta a sensibilidade, especialmente ao entrar em contato com alimentos gelados.

Doenças periodontais

As doenças gengivais, que iniciam com a gengivite, podem provocar reabsorção óssea e, assim, infeccionar a polpa e causar dor.

Traumas dentários

Dentes quebrados, partidos ou que simplesmente sofreram uma batida um pouco mais forte podem afetar a polpa e ficar extremamente doloridos.

Como cuidar desse problema?

Como a dor de dente pode ter diversas origens, é importante consultar um dentista para verificar o que está causando esse problema. Ademais, se a sua dor ainda está fraca, não deixe que ela fique insuportável para procurar ajuda.

Portanto, logo após sentir os primeiros focos de incômodo, faça uma visita a um consultório odontológico com profissionais qualificados. Assim, é possível ter o diagnóstico correto da sua condição e a garantia de que você vai receber o tratamento ideal para acabar com a sua dor.

Agora que você já sabe por que o dente dói, não se esqueça das medidas de prevenção: escove os dentes após todas as refeições, use fio dental, faça bochechos com enxaguante bucal fluoretado e vá ao dentista a cada seis meses para fazer uma limpeza. Assim, é possível manter essa dor bem longe da sua boca!

Caso não tenha conseguido escapar desse problema, você pode contar com a nossa ajuda! Entre em contato conosco e agende a sua consulta para acabar com sua dor de dente!

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Perdi um dente, como proceder agora? Muitas pessoas sofrem com esse problema e se perguntam como devem agir nesses casos. A perda dentária é algo relativamente comum de acontecer, visto que diversos fatores podem contribuir para isso — extração, acidentes, periodontite, cárie, trauma, fraturas, entre outros.

A falta de um dente causa sobrecarga nos remanescentes, provocando dores articulares, mastigação ineficiente e comprometimento da estética. Por esse motivo, é muito importante saber como proceder nessa situação e conhecer as melhores opções de tratamento.

Neste post, vamos mostrar o que deve ser feito após a perda de um dente. Confira!

O que fazer após a perda de um dente?

Demorar muito para consultar um dentista após a perda de um dente pode ser bastante prejudicial para o paciente, já que acarreta consequências na estética, autoestima e saúde. Além disso, a ausência dentária leva a uma reabsorção fisiológica do osso de suporte.

Com essa perda óssea, a instalação de implantes é dificultada, visto que há uma diminuição da estrutura necessária para as próteses, além de defeitos na gengiva. O recomendado é que uma consulta com um profissional seja marcada o mais breve para que ele possa avaliar o caso.

Quais são as opções de tratamento?

Nos casos em que a extração e a perda dentária é inevitável, existem muitas opções para substituir o dente perdido. O dentista pode optar pela colocação de próteses fixas, móveis, instalação de implantes dentários etc. Confira a seguir quais são as opções de tratamento!

Implantes dentários

São colocados por meio de cirurgia e oferecem uma solução mais robusta e duradoura para a substituição do dente. O processo de implantação abrange três etapas que duram vários meses.

Apesar do tempo ser longo, muitas pessoas optam por esse tipo de tratamento, pois os implantes dentários são parecidos com os dentes naturais e duram muitos anos.

Prótese fixa

Existem diversos tipos de próteses fixas, que são peças usadas para preencher o espaço de um ou vários dentes. Ao contrário dos implantes dentários, que geralmente não exigem o desgaste dos outros dentes, as pontes são presas nas estruturas que ficam ao lado da região deixada pelo dente ausente.

Prótese removível

Se você perdeu muitos dentes, o dentista pode recomendar as famosas próteses dentárias que são removíveis e imitam a função e a aparência dos dentes. Você pode demorar um pouco para se acostumar a usá-la, mas após o tempo de ajuste sentirá naturalidade e conforto.

Se você se perguntava “perdi um dente, como devo agir”?, saiba que existem diversas opções de tratamento. Por isso, não se esqueça de marcar uma consulta com o seu dentista para que ele possa avaliar a gravidade do problema. Além disso, para evitar essa situação, escove os dentes e use fio dental após as refeições, pare de fumar e evite alimentos ricos em açúcar.

E aí, gostou deste conteúdo? Tem alguma dúvida ainda? Qual foi a sua atitude ao perder um dente? Deixe um comentário em nosso post e conte para gente!

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A importância dos dentes para uma mastigação de qualidade é um fator que deve ser levado em conta ao realizar os cuidados diários com eles e ao tomar todas as medidas de prevenção necessárias para uma boa saúde bucal, que envolvem visitas regulares ao dentista.

Indivíduos que apresentam problemas, como perda dentária ou dores decorrentes de inflamações, tais quais gengivite e periodontite, têm grandes chances de perderem qualidade de mastigação, o que pode causar danos a eles futuramente.

Para entender a importância dos dentes em cada etapa da mastigação e fazer esse processo com qualidade, continue a ler nosso artigo a seguir.

O papel de cada dente ao mastigar

Ao realizar uma refeição, cada dente de sua arcada é acionado para executar uma função. Isso os torna essenciais, individualmente, para que a digestão seja bem-sucedida e também evita sintomas como refluxo, azia e sonolência depois de uma grande refeição. Entre elas, destacam-se café da manhã, almoço e jantar.

Comer com calma e triturar bem os alimentos evita que o estômago fique sobrecarregado e necessite, portanto, digerir grandes pedaços de alimento em pouco tempo. Como em um mecanismo ideal, todos os dentes trabalham juntos para que o processo seja harmônico.

Os incisivos, por exemplo, localizados ao centro da boca, entram em contato com a comida antes de todos os outros e têm o corte como sua principal função. Os caninos, a seguir, atuam para completar o rompimento dos alimentos.

Após eles, os pré-molares e molares, maiores que os primeiros, mastigam e trituram completamente tudo que for ingerido, permitindo que os sólidos cheguem ao estômago em tamanhos ideais para sua digestão.

Problemas que a má mastigação pode causar

Se você não estiver mastigando corretamente, existem grandes chances de que venha a ter problemas como cáries, já que os restos do que não for adequadamente consumido podem se acumular entre os dentes.

Outro relato comum a dentistas é a dor causada por distúrbios na articulação temporomandibular (ATM). Ela conecta o maxilar ao crânio e, quando não é utilizada corretamente, ou seja, se a mastigação é incompleta, favorece o desenvolvimento de infecções e dores na boca, no pescoço e na cabeça.

Caso o problema que leve às dificuldades de mastigar seja a perda dentária, é fundamental procurar um profissional dentista e encontrar a melhor solução para fazer um implante dentário. Assim, a arcada volta a ter harmonia e permite que cada dente realize sua função corretamente, além de proporcionar um notável ganho de autoestima e bem-estar a quem sofre com a questão.

Hábitos para ter uma boa mastigação

Para comer melhor e valorizar a importância dos dentes no processo, evitando que haja quaisquer problemas digestivos ao longo do dia, comece a prestar atenção à forma com que se alimenta em sua rotina.

Certifique-se de mastigar bem a comida, em ambos os lados da boca, e coma devagar, de modo que preste atenção aos sabores e texturas daquilo que consome. Alimentos rígidos, como maçã, pão francês, pipoca e carnes, em geral, requerem ainda mais cuidados, já que podem até machucar a gengiva se não forem adequadamente triturados.

A importância dos dentes se verifica em diferentes processos de nossa saúde e com a alimentação não poderia ser diferente. Cuidar de sua saúde bucal, afinal, é a melhor forma de se prevenir e evitar que venha a ter problemas, os quais podem surgir em quaisquer fases da vida.

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Os dentes inclusos são aqueles que ainda não nasceram na cavidade bucal. Em geral, isso pode acontecer em decorrência de patologias, obstáculos mecânicos, falta de espaço na arcada dentária ou má posição do dente. No caso dos caninos inclusos, é preciso ficar atento, pois causam preocupação, principalmente por causa da mastigação.

Assim, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar prejuízos à mastigação e estética. Depois dos sisos, os caninos são os segundos na frequência de inclusão óssea. Eles determinam o contorno da boca e promovem a simetria e harmonia da arcada dentária. Por isso, um exame clínico e radiográfico é muito importante.

Neste post, vamos mostrar como o tracionamento pode ser uma solução para os casos de caninos inclusos. Confira!

Como funciona o tracionamento?

O tracionamento de caninos inclusos tem por objetivo recolocá-los na posição certa, o que devolve a função mastigatória apropriada e restabelece a estética do sorriso. Assim, esse tratamento é a melhor opção para promover o nascimento de um dente incluso e a movimentação correta na boca.

No entanto, para que o processo seja efetivo, além do diagnóstico precoce, é necessário que ele seja executado por meio de uma técnica adequada. É essencial que a exata localização do canino incluso seja determinada para que o planejamento correto do procedimento possa ser realizado.

Por meio de exames de imagem, é possível identificar a localização do dente. Após isso, o cirurgião retira o tecido e resíduo ósseo sobre o dente e cola um acessório ortodôntico sobre a coroa do mesmo. Um fio de amarrilho serve de apoio para o tracionamento do dente, posicionando-o na linha de oclusão.

Existem várias maneiras para alinhar e tracionar os caninos inclusos. Algumas delas são os aparelhos ortodônticos removíveis ou fixos e utilização de ancoragem na arcada oposta ou na mesma. O mais importante é a escolha correta do procedimento para cada caso e que o cirurgião tenha domínio da técnica a ser executada.

Como deve ser a escolha do tratamento?

A escolha do tratamento precisa ser baseada em muitos fatores, como os seguintes.

  • grau de cooperação e receptividade ao tratamento;
  • idade da pessoa;
  • relação maxilomandibular;
  • posição do canino incluso;
  • comprimento dos arcos dentais;
  • suspeita de anquilose;
  • posição e estágio da formação do dente;
  • dilaceração;
  • ausência ou presença de espaço;
  • relação com os dentes vizinhos.

Em geral, o problema dos caninos inclusos acomete pessoas mais jovens e as mulheres são as mais afetadas. Os principais sintomas são a permanência dos dentes de leite ou a ausência de dentes.

Além disso, os sinais que devem ser observados no exame clínico são a elevação da mucosa palatina ou labial, retenção prolongada do canino e atraso de erupção após os 14 anos de idade.

Como vimos, os caninos inclusos podem causar muitos problemas, principalmente ligados à mastigação. Sendo assim, é essencial procurar um dentista adequado, que poderá verificar a situação da arcada dentária e indicar o melhor tratamento para você.

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RT. CRO-GO-EPAO-425 C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-CD-7747