Muitas dúvidas surgem quando se tem um dente do siso nascendo torto. Será que ele pode atrapalhar o alinhamento do sorriso? Há necessidade de fazer cirurgia? Existem riscos ou contraindicações? O que fazem em caso de inflamação?

Pensando em esclarecer os questionamentos mais comuns que cercam o assunto, veremos neste texto as principais complicações ocasionadas pelo dente do juízo, por que isso ocorre, o momento indicado para extração e o que fazer após a operação. Acompanhe!

Quais complicações podem surgir com o siso nascendo torto?

Dente siso pode nascer torto e prejudicar outros dentes

Os dentes do siso, também chamados de terceiros molares, costumam surgir entre os 17 e 21 anos de idade. Algumas pessoas mais sortudas não enfrentam grandes problemas com eles, pois aparecem e crescem sem causar qualquer sintoma ou desalinhamento na arcada dentária. Outras, todavia, passam por inconvenientes enormes. Veja quais são as principais complicações:

Periconarite

É uma forte inflamação dos tecidos moles circundantes. Por tal motivo, causa dores, inchaço, limitação para abrir a boca, dificuldade para mastigar alimentos e mau hálito, pelo impedimento de escovar os dentes da forma devida. Não é raro que o paciente apresente indisposição, dores de cabeça e até infecção no ouvido.

Se houver alguma inflamação aguda associada à infecção local, recomenda-se fazer um tratamento com antibiótico antes da remoção do dente. Depois que o processo inflamatório estiver controlado, pode-se então realizar a extração.

Dente incluso

Essa situação decorre da não erupção do dente, ou seja, por não existir espaço suficiente para crescer e romper a gengiva. Desta forma, ele fica preso no tecido da gengiva e começa a entortar lá dentro.

Como há dificuldade para higienizar um dente nessa circunstância, é comum o aparecimento de cáries. Além disso, o siso incluso pode reabsorver as raízes do dente vizinho, provocando assim o desalinhamento da arcada dentária.

Quando extrair esses dentes?

Nem sempre é obrigatória a remoção dos sisos, mas somente um diagnóstico profissional com radiografias é capaz de indicar o procedimento que deve ser realizado em cada caso.

Muitas vezes, quando o dente do siso começa a nascer, ele rompe a gengiva, deixando-a suscetível à inflamações, devido à entrada e ao acúmulo de alimentos no local. Essa situação causa dor e, por causa dessa sensibilidade, há dificuldade de acessar o local inflamado, na hora da escovação. A consequência é o desenvolvimento de cárie, que por sua vez pode atingir a polpa do dente, aumentando ainda mais a inflamação e a dor.

Pode ocorrer também de o dente do siso iniciar seu processo de crescimento corretamente, com alinhamento perfeito, mas durante esse caminho se deparar com uma pequena quantidade de gengiva, que dificulta sua exposição completa.

O dentista pode remover o excesso do tecido, no entanto, o mais comum é que ainda assim falte espaço para o bom desenvolvimento. Por essa razão, recomenda-se a extração do dente.

A remoção é simples e pode ser feita em consultório com anestesia local. Geralmente são removidos dois sisos de uma só vez (superior e inferior) de cada lado, em cada procedimento. Mas, dependendo do caso, os 4 podem ser tirados de uma vez.

Então, para resumir as situações mencionadas, temos:

  • quando estão inflamados e causam muita dor;
  • estão nascendo de forma a entortar os demais;
  • há dificuldade na correta higienização;
  • quando nascem, mas ficam por dentro da gengiva;
  • quando não há espaço suficiente para que eles continuem crescendo.

Por que tomar remédio nem sempre funciona?

Sabe a famosa frase: “é preciso extrair o problema pela raiz”? Ela cabe no nosso contexto. Para aliviar as dores podemos fazer uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, se necessário.

O ibuprofeno e o paracetamol são geralmente os indicados para isso, mas se a dor for muito forte, como geralmente é, eles não serão suficientes, pois não removerão a causa do problema.

Além disso, quando administrados de forma incorreta, medicamentos podem fazer o organismo ficar mais resistente à sua eficácia, o que trará problemas quando precisarem ser usados para combater outras enfermidades. Em certos casos, são capazes de provocar distúrbios, como gastrite e hemorragias.

É importante não se automedicar e pedir o aconselhamento de um dentista confiável, para avaliar o que é melhor para cada situação. Há, também, outros métodos para aliviar a dor.

Como será o pós-operatório?

 

Nos primeiros dias após a extração do siso, o paciente deverá evitar alimentos quentes e duros. A alimentação deve ser composta basicamente de alimentos líquidos, moles e gelados. É aconselhável evitar esforço físico, como malhação, durante o período de recuperação.

O dentista receitará os remédios necessários e todas as instruções a serem seguidas após o procedimento. Esses cuidados são essenciais para que a cicatrização aconteça da melhor forma e se evitem possíveis problemas como alveolite (quando um coágulo de sangue não é formado ou sai da cavidade óssea onde o dente foi extraído, deixando o osso exposto ao ar, fluídos e restos de alimentos).

Os pontos são retirados após 7 ou 10 dias, no próprio consultório do dentista, que avaliará o resultado final do procedimento.

Assim, caso você tenha um siso nascendo torto, não deixe de consultar um profissional de sua confiança e tirar todas as dúvidas em relação ao seu quadro.

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Dr. Henrique Taniguchi | CRO 8865

O Dr. Henrique Taniguchi é um dos sócios-proprietários do Centro de Cirurgia Oral e possui 15 de anos de experiência na área da saúde.

É especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial pela USP, uma das mais renomados do país, além de Mestre e Especialista em Implantodontia pela Faculdade de Medicina e Odontologia de São Leopoldo Mandic (SLM/SP) e profissional certificado pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO – GO) pelo curso de Imersão e Reconstrução Peri-Implantar.

A perda de dentes é um problema experimentado por muitas pessoas, independentemente da faixa etária, e pode decorrer de diferentes fatores, de uma infecção dentária a um trauma sofrido durante acidente.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 16 milhões de brasileiros não têm dentes na boca. Além disso, apenas 44%, menos da metade da população, declararam realizar visita anual a dentista para cuidados com a saúde bucal.

Uma arcada dentária saudável e completa é capaz de promover a mastigação ideal, contudo, a perda de dentes pode causar ainda mais problemas ao cotidiano de cada indivíduo. Entre eles, alterações na mordida, mudanças da posição de dentes saudáveis, enfraquecimento da arcada, modificações no modo de falar e baixa autoestima do paciente, especialmente se a perda for visível.

Para entender mais detalhes a respeito desse problema odontológico, continue a ler nosso artigo a seguir.

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Quais os principais motivos da perda de dentes

A negligência com a saúde bucal é a principal causa de problemas odontológicos. Não à toa, de acordo com a pesquisa “O que os brasileiros sabem sobre saúde bucal”, somente 35% dos brasileiros trocam suas escovas de dente a cada três meses, conforme recomendado. Menos da metade, 48%, afirma ter o hábito de fazer a limpeza completa: com escova, creme e fio dental, segundo a PNS.

Além da falta de cuidados, todavia, há diferentes quadros capazes de ocasionar perda de dentes.

Uma inflamação na gengiva, por exemplo, pode evoluir para periodontite e gerar um quadro de dor e comprometimento avançado. Responsável por proteger a arcada dentária, a gengiva é utilizada como barreira entre a estrutura óssea e placas bacterianas bucais.

Em uma gengivite, os primeiros sintomas tendem a ser inflamação e sangramento ao escovar os dentes, causados pelas placas. Quando elas se calcificam, formam o tártaro, também conhecido como cálculo salivar. Caso este não seja removido, a doença pode evoluir para uma periodontite.

O que é a periodontite e como ela funciona

Na periodontite, a placa bacteriana se acumula em grandes quantidades e gera recessão das gengivas. Assim, elas se distanciam da estrutura dos dentes e liberam espaço para que mais bactérias se aglomerem e agravem infecções.

Na doença periodontal, os sintomas mais comuns são aftas, formação de tártaro, sangramento e recuo da gengiva, problemas na mordida e abcessos em torno dos dentes, com pus e aspecto inflamado.

A cada vez que comemos e não realizamos a higienização do local após um período de até 12 horas, os alimentos acumulados atraem bactérias e o tártaro passa a se mineralizar. Neste estágio, somente um profissional de odontologia munido de equipamentos adequados é capaz de fazer a remoção completa, em uma raspagem e alisamento radicular.

Nesses procedimentos, os quais podem ser auxiliados por instrumentos de ultrassom, o dentista remove placas e cálculos da superfície dentária, como também da linha subgengival. Se os locais estiverem com muita sensibilidade e o paciente estiver sentindo dor, é possível fazer uso de anestesia local.

Caso o indivíduo não vá ao profissional de sua confiança para realizar a raspagem, a situação se complica. Quando o quadro infeccioso é extremo, inicia-se uma periodontite crônica. Mais comum em pacientes adultos, evolui aos poucos, afeta ossos, tecidos e possibilita que os dentes se soltem, levando à perda dentária especialmente após dano do osso alveolar.  

Fatores de risco para perda de dente

Embora não haja uma idade certa para perda dentária, problemas como gengivite e periodontite passam a ser mais comuns a partir da adolescência.

Somados a eles, há fatores e hábitos de vida capazes de aumentar o risco dessas doenças, como má nutrição e carência de vitaminas, imunidade reduzida (comum em pacientes com AIDS ou câncer, durante tratamento de quimioterapia), alterações hormonais, utilização continuada de medicamentos, problemas dentários estruturais, fumo e consumo abusivo de álcool e drogas ilícitas.

Diabéticos, portadores de síndrome de Down ou doença de Crohn, relacionada ao intestino, também devem ter cuidados intensificados com sua saúde bucal.

No caso dos diabéticos, os hábitos alimentares têm impacto direto sobre a boca. Já pacientes com síndrome de Down podem ter alterações no formato e na ordem de nascimento de seus dentes somados a complicações sistêmicas. Quem tem a doença de Crohn, ao fim, apresenta maior suscetibilidade ao quadro inflamatório a depender de sua rotina de alimentação.

Traumas e acidentes que levam a perda de dentes

Nem todas as causas, entretanto, se limitam a inflamações. Além dos problemas abordados anteriormente, traumas dentários, como batidas e acidentes sofridos, sejam em uma queda ou em situação como uma colisão de carro, podem levar rapidamente à perda dentária.

Quando ocorrem, em decorrência de fratura bucal, as recomendações iniciais envolvem controle de sangramento com gaze higienizado, recolhimento de dente pela coroa e recolocação dele na alvéola para encaminhamento a um consultório odontológico.

Se não for possível colocá-lo novamente, uma forma de conservá-lo é deixá-lo em solução com leite ou soro.

Caso esteja próximo a alguém que passe pelo problema, a indicação é socorrer o indivíduo e encaminhá-lo rapidamente aos cuidados de um cirurgião-dentista a fim de realizar um implante ou interferência de urgência.

Erosão e perda de dentes

Outro antecedente comum é a erosão dentária, que deixa os dentes mais sensíveis, amarelados e com leve transparência nas pontas. Ocasionada por fatores como alimentação muito ácida e problemas no estômago, entre seus sintomas também causa sensibilidade e descoloração dos dentes.

A erosão pode ser considerada intrínseca, cuja relação direta é com problemas médicos, como refluxo e gastrite, ou extrínseca, na qual o principal problema é a ingestão elevada de alimentos que danificam o esmalte dos dentes, como açúcar e refrigerantes.

Atualmente, é comum ainda que seja apresentada por pacientes com transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, cujas práticas de induzir ao vômito ou comer compulsivamente levam a um desgaste dos dentes.

Em casos de mau hálito e gengiva inflamada, independentemente do quadro, é fundamental recorrer rapidamente a um dentista. Os cuidados, afinal, evitam complicações, já que cáries, gengivite, periodontite e erosão dentária podem evoluir a algo muito mais grave.

Agenesia e inexistência de dentes 

Além de pacientes que apresentam ou desenvolvem problemas de saúde bucal durante a vida, há casos de indivíduos que apresentam uma condição dentária específica, de causa genética, conhecida como agenesia.

Nela, o paciente tem ausência congênita de um ou mais dentes, podendo ser unilateral ou bilateral. Para diagnosticá-la, o dentista deve realizar uma radiografia. Normalmente, o exame é feito próximo aos cinco anos de idade. A fim de detectar de forma precoce uma anomalia que pode alterar sua mastigação e outros hábitos relacionados à estrutura bucal.

Em alguns casos, o profissional pode optar por colocar próteses ou implantes. A escolha varia de acordo com a faixa etária e o nível de oclusão apresentado pelo paciente.

O que a perda de dentes pode causar a longo prazo

A perda de dentes permanentes é um problema que não se limita à questão estética. Até mesmo porque nem sempre os dentes perdidos estão localizados nas partes mais visíveis do sorriso do paciente.

Um adulto sadio tem em sua arcada 32 dentes. Quando perde um ou mais deles, pode apresentar problemas digestivos e até mesmo respiratórios. No primeiro caso, a mastigação incompleta, com a ausência de uma estrutura importante, pode levar alimentos maiores ao estômago e tornar sua digestão mais devagar.

As alterações nas formas de mastigar e triturar, ademais, pode afetar a articulação mandibular, tornando os movimentos mais dolorosos.

Tonturas, dores de cabeça e dores de ouvido, frequentemente subnotificados, podem ser causadas por perda dentária, também chamada edentulismo.

Quanto mais tempo o paciente demorar para ir ao consultório de um cirurgião-dentista e procurar o tratamento para seu caso, maior o risco de haver também perda óssea, uma vez que o corpo dá início a um processo de reabsorção da estrutura que suportava o dente perdido.  

A perda de um dente pode causar a perda de outros?

Embora a perda de um dente não necessariamente leve à perda de outro, ela afeta seriamente a saúde da boca e do organismo do indivíduo. Isto porque os dentes vizinhos começam a se mover em direção à lacuna onde não há mais estrutura dentária.

Em pouco tempo, é possível que haja sobrecarga da arcada, já que cada dente executa uma função no processo de mastigação e digestão dos alimentos. Com a capacidade limitada de mastigar, o paciente tende a apresentar carências nutricionais a longo prazo e até problemas como dor na articulação temporomandibular.

Ruídos atípicos ao movimentar a mandíbula, dor de cabeça e problemas no ouvido também têm grandes chances de apresentarem ligação com a perda de dentes.

A avaliação atenta de profissional dentista, com exames clínicos e diagnósticos por imagem é a forma mais segura de detectar o problema.

Em qual idade a perda de dentes pode acontecer?

Durante a infância, a perda de dentes é normal e necessária para que se desenvolva a arcada definitivamente. A mudança, entretanto, é natural do organismo, já que vinte dentes de leite, dez na arcada superior e dez na inferior caem, aos poucos, para darem lugar aos permanentes.

Durante a idade adulta, a perda causada por problemas odontológicos e traumas pode ocorrer em diferentes faixas etárias. É errôneo, por exemplo, afirmar que idosos estão mais propensos a perderem seus dentes. Afinal, cuidados com a saúde da boca e alimentação equilibrada ao longo da vida ajudam a prevenir pacientes da terceira idade de males como esse.

Quais as medidas de prevenção?

Prevenir problemas odontológicos como a perda de dentes não precisa ser uma tarefa difícil. Com bons hábitos de higiene bucal é possível evitar cáries, placas dentárias e inflamações na gengiva.

Escovar os dentes após as refeições, trocar a escova a cada três meses, realizar os movimentos de escovação corretamente e passar o fio dental nos vãos de cada par de dentes podem parecer tarefas cansativas. Mas dão resultados positivos a quem entende que o bem-estar pleno requer uma rotina cuidadosa.

Na alimentação, atenção especial a fontes de vitamina C, como laranja, limão e brócolis, restauradoras da imunidade e cicatrizantes. Além delas, alimentos ricos em cálcio deixam a estrutura óssea mais sadia e podem ser encontrados em muitas opções, tanto animais quanto vegetais. Entre eles, laticínios como queijos e iogurtes, soja e leites vegetais enriquecidos.

Em se tratando de fumantes, ainda que tenham hábitos de cuidados com a boca e com os dentes, são mais propensos a terem problemas. Devido à grande quantidade de substâncias químicas ingeridas derivadas do tabaco. O tabagismo, tem interferência sobre o sistema imunológico e pode dificultar o combate do corpo a bactérias responsáveis por inflamar a gengiva.

Indivíduos que fazem uso de aparelho ortodôntico devem ter cautela especial, enfim, já que o objeto torna mais fácil a formação de placa bacteriana. Hoje, felizmente, o mercado se modificou e oferece como opções escovas interdentais e passa fio, ferramenta que permite que o fio dental seja colocado atrás do fio do aparelho.

O que fazer em caso de perda de dentes?

Quando o paciente não tem os cuidados com sua saúde bucal, não realiza acompanhamento com dentista ou sofre um acidente em que há um trauma no qual um ou mais dentes são perdidos, deve ser levado até dentista responsável para avaliação de seu quadro clínico.

A escolha de tratamento pode ser modificada de acordo com a perda de cada indivíduo. Antes de fazê-la, é comum que o profissional avalie vantagens e desvantagens de sua alternativa, necessidade de aplicação de enxerto e resultado estético, aliado às expectativas de um sorriso harmônico do paciente.

Para pacientes que perderam um dente

Em situações nas quais a perda se limita a um dente, é possível optar por tratamento com implante dentário, que mantém a estrutura de ossos do paciente e preserva a qualidade de sua mastigação, ou pelo convencional. Neste método, promove-se a reabsorção óssea e desgaste dos dentes próximos para apoio da estrutura de prótese fixa.

Para quem perdeu mais dentes

Quando a perda de dentes fica literalmente no plural, há também o implante dentário e, mais uma vez, o método convencional. Nele, é feita uma prótese parcial removível que necessita do suporte de outros dentes do paciente e pode gerar mais instabilidade.

A sensação pode ser percebida durante a alimentação no dia a dia, especialmente quando envolve itens mais sólidos, como maçã e pão francês. 

A prótese parcial removível, também conhecida como PPR, é uma solução que depende de outros dentes e da região da mucosa oral em que os dentes foram perdidos. Sua aplicação pode modificar o paladar a longo prazo.

Para quem perdeu todos os dentes

Quando o comprometimento dentário é total, o implante dentário consiste, mais uma vez, na preservação da estrutura de ossos e aplicação de prótese fixa ancorada sobre o local.

No tratamento tradicional, a prótese total pode ser removível, a conhecida dentadura, que é apoiada sobre a gengiva do paciente.

Nesses casos extremos, há um trabalho completo do dentista de reeducar o paciente em relação a hábitos alimentares e cuidados diários com a saúde bucal a fim de evitar que volte a ter problemas futuramente.

Para crianças que perdem dentes de leite

A agitação típica da infância pode aumentar o risco de traumas, normalmente em quedas ou acidentes relacionados a brincadeiras de crianças, como pega-pega, esconde-esconde e corrida.

Seja pedalando de bicicleta, brincando de patins ou praticando esportes em grupo, é comum que aconteça. Nesses casos, se o dente perdido for de leite, é fundamental lavá-lo e imediatamente colocá-lo na boca do paciente novamente, a fim de que a saliva mantenha sua hidratação.

Após essa medida, quanto mais rapidamente for levado para avaliação de um profissional, melhor. Em consultório, o dentista poderá recolocar a estrutura no lugar como forma de permitir a regeneração das fibras de sustentação.

Um procedimento bem-sucedido permite que a troca para o dente permanente seja realizada sem entraves, como a dos outros até que sua arcada definitiva esteja formada.

Como funciona o implante dentário e quais são suas vantagens?

Em um implante dentário, pinos ou estruturas formadas a partir de metal, como titânio, são aplicados sobre os ossos da boca para efetuarem a substituição da raiz dentária.

Somente quando o implante se integra ao osso o cirurgião-dentista aplica a prótese, comumente fabricada de resina acrílica ou porcelana. O procedimento, assim, tem a capacidade de reproduzir com fidelidade um dente comum, capaz de reproduzir formato e cor dos demais.

Quando a quantidade de ossos do indivíduo é insuficiente, pode-se recorrer ao enxerto ósseo. Independentemente das circunstâncias, todavia, é necessário que haja avaliação odontológica criteriosa, na qual se incluem exames clínicos, laboratoriais, tomografia e radiografias.

Somente assim, o dentista pode definir se é a opção ideal para o caso do paciente. Com excelentes resultados, o tratamento apresenta baixíssima rejeição e evita a perda de mastigação e paladar.

Ao considerar suas desvantagens em relação a outras próteses, o principal empecilho pode ser o custo do implante dentário. Este, todavia, pode ser pesquisado com a função de obter boas condições de pagamento com um profissional confiável.

Até que idade é possível fazer implante dentário?

Quando o paciente apresenta boas condições de saúde, não há empecilhos de idade para realização do procedimento. Muito pelo contrário: o implante dentário em idosos tem se destacado como ótima alternativa a dentaduras e a chapas.

As condições que requerem avaliação mais criteriosa do dentista são as de idosos com anemia, pacientes com problemas cardíacos, diabéticos que não realizam controle ou indivíduos com osteoporose em estágio avançado.

Caso o profissional faça o diagnóstico de que é possível realizar o implante dentário, optar por  ele torna a mastigação e aparência mais naturais, permitindo renovação de confiança e autoestima dos pacientes.

Como funciona a prótese fixa e quais são suas vantagens?

Diferentemente do implante dentário, a prótese fixa não envolve um procedimento cirúrgico, o que a torna um tratamento indolor e mais rápido para o paciente, sem a necessidade de preparação nem tampouco cuidados pós-operatórios.

Ademais, a prótese fixa é mais acessível financeiramente. Em se tratando de desvantagem, pode-se mencionar o fato de que o dentista precisa desgastar mais dentes saudáveis para fixá-la no corpo do paciente, o que não é desejável para muitas pessoas.

Como funciona a prótese removível e quais são suas vantagens?

Também conhecida como dentadura ou ponte móvel, a prótese removível é considerada mais desatualizada pelos profissionais de odontologia e dá ao paciente a possibilidade de removê-la para higienização.

Sua vantagem, como no caso da prótese fixa, é o valor mais baixo. A remoção e a necessidade de limpeza, contudo, requerem do paciente cuidado redobrado para evitar novas infecções.

Qual é o melhor tratamento para perda de dentes?

Em relação ao tratamento, não há consenso, já que cada paciente apresenta um perfil de saúde e hábitos de vida que podem influenciar diretamente a escolha do dentista. A resposta só poderá ser obtida após realização de exames clínicos, laboratoriais, tomografias e radiografias conclusivas.

Além disso, o cirurgião-dentista poderá conversar com o paciente para conhecer suas preferências e saber se alguma condição específica de saúde vai impactar a decisão.

Em se tratando de inovação e tecnologia odontológica, ainda assim, o implante dentário representa o método de tratamento mais completo.

Como envolve a aplicação de uma nova estrutura de metal e a necessidade de integração óssea, é um procedimento mais longo, de complexidade superior, mas segurança de restituição de dente, tranquilidade e autoestima a longo prazo, com os cuidados posteriores necessários.

Ao fim, embora seja um problema de saúde que influencia diretamente hábitos alimentares e bem-estar do paciente, a perda de dentes pode ser solucionada com um tratamento que respeite limitações e características de cada indivíduo. O diálogo com um profissional competente e confiável é capaz de auxiliar na decisão.

Quer entender mais sobre o tema e métodos de tratamento de perda de dentes? Então não perca tempo e confira nosso Guia completo sobre Implante Dentário!

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Nossa autoestima é um dos quesitos mais importantes para o nosso bem-estar. Sorrir com frequência é um sinal de que essa sensação está presente em nosso cotidiano. Entretanto, há algumas pessoas que se sentem inseguras com suas expressões e, por esse motivo, evitam mostrar os dentes, por terem um sorriso gengival.

Essa característica se define por promover grande exposição da gengiva, que, normalmente, ultrapassa 4 milímetros. É mais comum em mulheres e, geralmente, o paciente acha que isso compromete sua autoconfiança.

Contudo, há soluções! Continue acompanhando e saiba mais detalhes sobre como resolver o problema!

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Sorriso gengival: tratamentos

Por expor de forma excessiva a gengiva, quem tem essa condição costuma se sentir incomodado ao ter que sorrir. Ainda que os dentes estejam com saúde e alinhados, a parte estética é a que causa preocupação. Veja a seguir as formas de tratamento.

Cirurgia da gengiva

Ela serve para reposicionar a gengiva e dar a sensação de que os dentes são maiores. Pode ser realizada de duas formas: gengivoplastia e gengivectomia.

A gengivoplastia é a mais simples e comum. O cirurgião-dentista remove o excesso de tecido em cima dos dentes. Antes de realizar o processo, é necessário estar com boa saúde bucal, além de fazer alguns exames radiográficos. O período de recuperação costuma ser rápido, por volta de 3 dias. Já a alimentação volta ao normal após 7 dias.

Na gengivectomia, além da gengiva, é retirado também parte do osso que contribui para a condição. Os procedimentos pré-operatórios são os mesmos da gengivoplastia. É usada em casos mais severos, podendo ser com ou sem pontos de sutura. Na primeira hipótese, o paciente pode chegar a usar um material de proteção nas gengivas, a fim de que os pontos não sejam removidos com a mastigação.

Cirurgia de reposicionamento labial

Nessa cirurgia, será reposicionada a parte interna dos lábios superiores que fica mais perto dos dentes. Esse processo propicia um controle ou bloqueio dos músculos e lábios, para que não subam tanto na hora de sorrir. É realizada uma incisão na parte superior da mucosa labial e, depois, uma sutura próxima aos dentes. O repouso costuma ser de 5 dias. Porém, o resultado tende a ser muito bom e com estabilidade a longo prazo.

Toxina botulínica

Nessa situação, não é necessário um procedimento mais invasivo. A substância é aplicada para um melhor reposicionamento dos lábios superiores. Todavia, o resultado não é permanente, tendo que reaplicar a cada 4 ou 6 meses. Apesar do curto prazo, pode ser um método escolhido para quem não pode se submeter a uma cirurgia.

Contraindicações

É indicado que o paciente esteja com boa saúde dos dentes, não tenha placas ou cáries, antes de fazer a cirurgia. Em alguns casos, evita-se a cirurgia, como em:

  • gestantes;
  • pessoas com problemas na coagulação;
  • pacientes com hipertesão; e
  • fumantes.

Crianças, de modo geral, podem se submeter ao tratamento, se o dentista avaliar positivamente a situação.

O sorriso gengival consegue ser corrigido com técnicas não muito invasivas e que já são realizadas há anos no mercado. Os procedimentos ajudam a elevar a autoestima das pessoas, dando mais harmonia à expressão facial.

Continue com a gente e veja mais dicas para um sorriso harmônico!

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Implantes dentários são peças fixadas sobre a mandíbula, fazendo o papel de uma raiz, para firmar os dentes. No procedimento, o paciente precisa de anestesia, já que é feita uma intervenção para colocá-las em cima do osso.

Apesar de não ser uma cirurgia complexa, é prudente fazer algumas análises antes, a fim de verificar a probabilidade de sucesso do procedimento. A partir dessa investigação, pode ser que o dentista perceba que a pessoa não está apta.

Quando um paciente chega ao consultório do dentista com a intenção de realizar o procedimento de implante, um dos primeiros sinais que o profissional costuma analisar é a motivação dessa pessoa. Isso pode indicar que a cirurgia terá êxito e os devidos cuidados serão tomados nos dias seguintes.

Além disso, existem algumas contraindicações que impedem a continuidade da operação. Continue a leitura e veja quais são os casos de risco!

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Falta de higiene oral

Após o procedimento, os cuidados com a escovação e a limpeza em geral devem ser constantes. Com o implante, os riscos de uma infecção ou periodontite são maiores. Em uma situação assim, o aconselhável é o paciente conseguir mudar os seus hábitos primeiro.

Ausência de espaço

O implante é fixado no osso, no espaço entre dois dentes. Se não há espaço suficiente para a instalação do implante e da coroa de protética, é conveniente pensar em outras alternativas, como o tratamento ortodôntico  prévio, para a criação de um espaço adequado para a reabilitação.

Idade insuficiente

Por estarem ainda em fase de crescimento, a estrutura óssea dos jovens ainda não está apta a esse tipo de tratamento com implantes dentários. Isso ocorre devido as alterações de posição ocasionadas pelo crescimento ósseo dos maxilares, sendo necessário aguardar o termino do crescimento, que ocorre por volta dos 17 anos de idade, para iniciar o tratamento.

Diabetes descuidada

Quando a diabetes não esta controlada, a pessoa tende a ter problemas com a cicatrização. Isso pode prejudicar o pós-operatório, causando transtornos ainda maiores como a perda do implante. Porém, quando a doença esta controlada,  não há impedimentos para a realização do tratamento.

Tabagismo

Nem todo fumante está proibido de passar por um tratamento com implantes dentários. Depende da quantidade de cigarros que fuma por dia, dos resultados de seus exames e de como serão os cuidados com a higiene. Na maioria das vezes, em qualquer cirurgia oral, a pessoa precisa ficar alguns dias sem fumar.

Tumores

Durante a fase de tratamento de um tumor, a pessoa pode ficar muito debilitada, o que é desaconselhável para uma cirurgia assim. Após, o dentista pode avaliar a situação, pois cada caso é único.

Osteoporose

 Nem todos que apresentam essa condição estão inaptos ao tratamento, mas o profissional precisa fazer uma investigação inicial mais cuidadosa para fazer um correto diagnóstico e plano de tratamento.

Existem ainda outras patologias que podem impedir momentaneamente o procedimento, como hipertensão, doenças do coração, infecções de qualquer espécie. Cada uma delas interfere durante a cirurgia ou oferece chance de causar um transtorno posterior.

Antes de fazer os implantes dentários, é muito importante que a pessoa procure uma clínica especializada, de total confiança, com o interesse de apurar com prudência a sua condição real e todos os possíveis riscos, ou avaliar se está dentro dessas contraindicações.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o Centro de Cirurgia Oral. Estamos sempre dispostos a atendê-lo!

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Os cuidados com a saúde bucal são essenciais para que todo o corpo se mantenha saudável, pois a boca é um local de entrada para diversas doenças. Além disso, um sorriso harmônico é importante, para que a saúde mental esteja em dia, e a lente de contato dentária é uma forma de obtê-lo.

Esse tipo de valorização da estética oral se tornou o preferido entre os famosos e caiu no gosto do público. A técnica é feita por meio da colocação de finas lâminas de porcelana na frente dos dentes, e que podem mudar seu tamanho, formato, comprimento ou cor.

Para que você esclareça suas dúvidas sobre a lente de contato dentária, não perca o nosso post de hoje. Boa leitura!

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O que é a lente de contato dentária?

lente de contato dental é uma faceta odontológica de porcelana superfina, que é posicionada na superfície aparente do dente. Apesar do nome, não existe relação com a lente de contato para os olhos, exceto pelo fato de serem bem finas — cerca de 0,3 mm de espessura.

O material usado na confecção da lente é o dissilicato de lítio, mais resistente que as porcelanas tradicionais. Graças aos diversos níveis de translucidez desse material, a faceta pode ser moldada em variadas espessuras com grande sucesso estético. 

Quais são os seus benefícios?

A técnica é usada para recobrir os dentes da frente e pode ser aplicada a muitas situações, como:

  • dentes quebrados;
  • dentes desgastados;
  • dentes com espaços entre eles;
  • dentes irregulares ou desalinhados;
  • dentes descoloridos por causa de excesso de flúor, medicamentos ou tratamento de canal.

O procedimento proporciona uma aparência natural, porque a cor das lentes reproduz o branco dos dentes. Além disso, elas podem ser colocadas rapidamente e de modo bastante simples. O tecido da gengiva suporta bem a porcelana, o que garante o sucesso na colocação.

Quais os cuidados necessários para conservá-la?

A boa higiene bucal e as visitas periódicas ao dentista são essenciais, para manter as lentes em bom estado. As principais recomendações são evitar o hábito de roer as unhas e não usar os dentes da frente para morder alimentos sólidos.

Os pacientes que sofrem de bruxismo (ranger dos dentes) também podem usar as lentes. O ideal é que tratem essa condição com a utilização de um dispositivo de proteção dentária, como a placa de relaxamento, ou a aplicação de toxina botulínica para relaxar a musculatura facial ou, ainda, a fisioterapia orofacial e de pescoço.

Em relação à escovação, é preciso ter alguns cuidados, dentre os quais os mais importantes são a utilização de escovas macias e escovação suave e sem movimentos bruscos, sempre após as refeições.

Qual o tempo médio de duração da lente?

As lentes de contato dentárias duram, em média, de 8 a 10 anos. O tempo é bastante relativo, pois depende de alguns fatores que podem variar de paciente para paciente. Os maus hábitos podem diminuir a durabilidade do tratamento. Por isso, os cuidados com a higienização oral são imprescindíveis, mesmo que as lentes sejam feitas de material muito resistente.

Como você viu, a lente de contato dentária é uma boa opção para pacientes que desejam alinhar os dentes e harmonizar o sorriso. Se você ficou interessado na técnica, procure uma clínica dontológica especializada, para que possa saber mais sobre ela.

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