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A nossa boca é um dos locais mais sensíveis do nosso corpo, e dor de dente é algo que incomoda a todos. Além disso, os tratamentos dentários podem causar dores e incômodos — sobretudo em pessoas mais sensíveis ou quando são feitos sem anestesia. Por isso, a pergunta se implante dentário dói é tão comum. Tire essa sua dúvida no texto a seguir.

O que é um implante dentário?

A função do implante dentário é devolver as funções mastigatórias e estéticas do dente perdido. Um dente implantado nada mais é do que um conjunto de pino de titânio e de uma prótese (dente artificial). O pino é inserido no osso da arcada superior ou inferior através de um procedimento cirúrgico. A função do pino é substituir a raiz do dente natural servindo como base para a implantação da prótese.

Como é instalado o implante dentário?

Para fazer um implante, é preciso que o cirurgião-dentista faça algumas incisões na gengiva, além de descolá-la para que o profissional possa realizar o implante dentário.

Implante dentário dói?

Como vimos anteriormente, incisões na gengiva são necessárias, por isso as pessoas temem sentir dor no implante dentário. No entanto, o procedimento é feito com anestesia local e cada paciente pode precisar de uma quantidade diferente de anestésico — o que é observado no ato da cirurgia.

Após a abertura da gengiva, o cirurgião-dentista chega até o osso para implantar o pino. Nesse momento não há possibilidades de dor, pois o osso não possui enervação — a rede neural é responsável por levar o estímulo doloroso ao cérebro, portanto, sem nervos, sem dor.

Dessa forma, o implante dentário não dói. Porém, algumas pessoas mais sensíveis podem sentir  um desconforto. O uso de medicamentos como analgésicos e/ou anti-inflamatórios pode aliviar certas dores que aparecem ao passar o efeito da anestesia e inchaços (edemas) devido a alguma leve inflamação que acontece devido à manipulação do local. Além disso, nos dias subsequentes ao procedimento, pode haver sensação dolorosa ao mastigar alimentos mais duros, por isso recomenda-se alimentos pastosos nos primeiros dias.

Existe outro motivo que pode causar incômodos e dores, o insucesso do implante. Ele acontece se a qualidade óssea for baixa, se houver dificuldades mecânicas em relação à prótese, complicações pós-operatórias ou contraindicações ao implante dentário. Esses são fatores que podem comprometer o sucesso do procedimento e, assim causar dor. No entanto, se o cirurgião-dentista observar todos os cuidados necessários para realizar o procedimento e se o paciente possuir a quantidade óssea ideal, a possibilidade de rejeição é muito remota.

Implante dentário dói em gengivas inflamadas?

Implante dentário é feito com anestesia e não dói

Quando as gengivas estão inflamadas, a anestesia pode demorar mais a fazer efeito ou mesmo não chegar a anestesiar completamente. Nesse caso específico, o implante dentário dói, por isso, não é recomendável fazer o procedimento em pessoas com gengivas inflamadas.

Mas o que causa inflamação nas gengivas? A falta de higiene bucal, o que aumenta a proliferação de bactérias da região oral, é um dos fatores. Além disso, escovar os dentes com muita força e passar o fio dental de forma inadequada, entre outras causas, podem deixar as gengivas inflamadas.

Por isso, na data da cirurgia é fundamental que as gengivas estejam saudáveis para não causar dor ao fazer o implante dentário.

Existe implante dentário sem corte?

Ao pensar na inexistência de cortes, é natural imaginar que um implante dentário não dói, mas como qualquer cirurgia, pode haver dores e sensibilidade no pós-cirúrgico, o que é controlado com medicamentos prescritos pelo cirurgião-dentista. Isso porque, o implante dentário sem cortes, também conhecido como cirurgia guiada, é planejado por computador e a diminuição da dor se dá pela mínima incisão que é feita (imprescindível para fazer a implantação do pino) fazendo com que o procedimento seja menos invasivo.

Neste post vimos que o implante dentário não dói se a anestesia for aplicada corretamente, se as gengivas não estiverem inflamadas e incomodam menos ainda se for feito o implante com cirurgia guiada.

Agora que você já tirou sua dúvida se implante dentário dói leia também: Entenda como funciona o enxerto ósseo dentário!

 

Dr. Luis Coradazzi é especialista em implantes dentários

Dr. Luis Francisco Coradazzi

 CRO 7747 RT

Em pleno século XXI é comum ouvir pessoas dizendo que têm medo de dentista. Traumas na infância, histórias de conhecidos que sofreram com tratamento odontológico, dor e falta de informação podem justificar tanto medo que as pessoas sentem ao irem ao dentista. E apesar do auxílio da mídia em divulgar informações para amenizar os temores com relação ao consultório odontológico, é possível observar o quanto as pessoas carecem de conhecimento em relação à importância da saúde bucal e de enfrentar o medo de ir ao dentista.

De acordo com dados do Conselho Federal de Odontologia, mais de 20 milhões de brasileiros nunca tiveram acesso ao dentista. 68% da população não sabem que têm direito a tratamento odontológico público e 46% consideram difícil o acesso ao dentista.

O medo de dentista é a razão das ausências ao consultório?

A pesquisa anterior só mostra o quanto a saúde bucal não é prioridade na vida dos brasileiros, deixando de realizar a prevenção e os tratamentos necessários. Mas quantos desses cidadãos não vão ao consultório por medo de dentista?

Acredita-se que 9% a 15% da população (30 a 40 milhões de pessoas) dos EUA não vai ao dentista por ansiedade e medo. Uma pesquisa feita pela British Dental Health Foundation, apontou que 36% das pessoas que não iam aos consultórios odontológicos com frequência apontaram que o medo era a principal razão.

Prevenir problemas dentais é uma saída para o medo de dentista.

O famoso ditado popular “é melhor prevenir do que remediar” faz muito sentido quando o assunto é “medo de dentista”. Isso, porque, além de ser muito mais barato, a prevenção é menos (ou nada) invasiva. No sentido de atendimento odontológico é pouco invasiva (limpeza, raspagem de tártaro, aplicação de flúor, educação quanto à escovação) ou nada invasiva com relação aos cuidados que devemos ter em casa, como escovar os dentes após as refeições, e usar fio dental. Isso porque, essas atitudes ajudam muito na prevenção de doenças bucais.

Ir ao dentista é uma forma de combater o pavor de dentista.

Parece ilógico dizer que ir ao dentista combate o medo dos consultórios odontológicos? Só aparenta, pois, na verdade, o hábito de consultar o dentista ao menos uma vez ao ano (mas preferentemente a cada seis meses), faz com que as consultas sejam apenas para limpeza dental e detecção de cáries em estágio inicial — quanto menores as cáries menos dolorosos tendem ser os tratamentos. Por isso, ir ao dentista quando não está com dor, apenas para profilaxia, pode ser uma excelente maneira de começar a combater o medo de dentista.

Qual a diferença entre ansiedade odontológica e medo de dentista?

Existem duas sensações diferentes que podem ser confundidas. Uma delas é a ansiedade odontológica e a outra é o medo de dentista (odontofobia).

Ansiedade Odontológica

A ansiedade odontológica traz sensação de desconforto no momento da consulta. Elas se preocupam demasiadamente e podem sentir medo sem nenhuma razão.

Odontofobia

Aqui temos uma condição médica séria. O medo é intenso fazendo a pessoa, inclusive, se apavorar. Pessoas com medo de dentista não são só ansiosas, mas ficam aterrorizadas e com pânico.

Por tudo o que vimos, fica claro que a rotina no consultório demonstra que o medo extremo impede que as pessoas se cuidem. Mas, quando os profissionais buscam por informações por desejarem ultrapassar a barreira imposta pelo medo, o desejo de cuidar desses pacientes e ajudá-los a superar o medo (seja indicando uma terapia, seja se especializando em terapia odontológica, entre outros métodos) é despertado.

Além disso, cabe ressaltar que, hoje em dia, a tecnologia é forte aliada nos tratamentos de saúde, já que agilizam os atendimentos, minimizam a dor e com isso, desgastam menos os pacientes.

Agora que você sabe mais sobre o medo de dentista, leia também: você pode fazer cirurgia de siso dormindo! Saiba como!

RT. CRO-GO-EPAO-425 C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-CD-7747

Descubra 7 razões para você fazer seu implante dentário.

Se você tem indicação do seu cirurgião-dentista para fazer um implante dentário, não há motivos para adiar o tratamento. Aliás, muito pelo contrário, existem várias razões para você fazer o implante dentário o quanto antes. Continue lendo e veja cinco ótimas razões para agendar uma consulta com um implantodontista já!

Conheça 7 razões para você fazer seu implante dentário o quanto antes:

1ª – Maiores chances de sucesso

Com o passar do tempo — após a perda do dente — a região desdentada começa a perder tecido ósseo na mandíbula ou maxilar. Com isso, muitas vezes, é preciso fazer um enxerto ósseo nesse local para, só então, implantar o pino de titânio que substitui a raiz do dente natural perdido.

Assim, quanto mais perto de quando a pessoa perdeu o dente for realizado o implante dentário:

  • maior é a chance de sucesso;
  • menos complicada será a cirurgia;
  • mais rápida será a recuperação.

2ª – Evita envelhecimento facial

É claro que sabemos que são vários os fatores que levam ao envelhecimento facial e esse é, certamente, um dos menos conhecidos. Adiar o implante dentário por muito tempo pode levar à perda óssea tal que pode chegar a alterar as feições do rosto, trazendo um aspecto de envelhecimento à face.

3ª – Menos intercorrências de doenças preexistentes

Quanto mais jovem o paciente for, menores as chances dele ter uma doença preexistente que impeça ou cause algum problema durante o tratamento do implante. Por isso, deixar para fazer um implante dentário na terceira idade pode ser mais desafiador, porque é geralmente nessa época da vida que as doenças como diabetes, hipertensão, cardiopatias, osteoporose e colesterol surgem (ou se agravam), exigindo um maior cuidado quando o assunto é cirurgia, por mais simples que ela seja.

4ª – Reconquista da autoconfiança

Ao perder os dentes, inconscientemente certos pequenos prazeres da vida são perdidos, às vezes de forma inconsciente, fazendo com que a pessoa se recolha ao básico da vida. Um dos benefícios do implante dentário é a reconquista da autoconfiança, tão importante nos dias de hoje. Após o implante você poderá sorrir novamente, mastigar e sentir o paladar de suas comidas prediletas. Com o tempo, você perceberá como poder fazer tudo isso de novo traz uma melhora incontestável à autoestima.

5ª – Abandonar as próteses removíveis

É comum que muitos dos candidatos à colocação de implante dentário, usem próteses removíveis e até se acostume a elas. Mas você sabia que o uso prolongado das famosas dentaduras pode provocar perda óssea e, com o tempo, o aparato dental se torna frouxo na boca, podendo, inclusive, se tornar uma colônia de fungos ou de bactérias se a pessoa tiver dificuldade em manter uma higiene bucal adequada.

6ª – Restaurar a força da mordida

Ter de volta a função mastigatória é, sem dúvida, uma grande razão para fazer um implante dentário. Isso porque, com a mastigação de forma segura, a pessoa consegue comer todos os tipos de alimentos, inclusive os mais resistentes como castanhas e carnes.

7 — Melhora da dicção

Pouca gente sabe, mas a fala é muito influenciada pelos dentes, devido ao som formado pelo contato do ar que sai dos pulmões com os dentes. E com a perda dentária, é comum notarmos uma perda importante na dicção, a qual é retomada quando um novo dente é colocado no lugar do que foi perdido, fazendo com que a pessoa retome a dicção com naturalidade e facilidade.

Para quem é indicado o implante dentário?

Agora que você já viu as razões para fazer um implante dentário, confira se ele é indicado para você. Se você está considerando fazer o procedimento, a primeira etapa é passar por uma avaliação com um dentista especializado, o implantodontista. A consulta é importante, pois é necessário ter gengivas saudáveis e sustentação óssea suficiente para a sustentação do implante.

Após a avaliação e, verificado os requisitos necessários, você pode prosseguir com segurança para o tratamento, mantendo os cuidados para que a cirurgia seja bem-sucedida e o resultado muito duradouro.

O implante dentário é seguro?

O implante dentário é confeccionado em material totalmente biocompatível, o que significa que ele é compatível com o organismo, ou seja, não libera nenhum tipo de elemento prejudicial ao nosso organismo, portanto é seguro e eficaz.

Alguns poucos casos em que ocorre falha na osseointegração, podem estar associados a alguma infecção existente no osso, ou falta de assepsia durante o procedimento cirúrgico (por isso procure sempre um dentista de confiança e um local especializado).

A Implantodontia evoluiu muito ao longo dos anos, e a cirurgia é rápida, simples e indolor. Assim, com cicatrização óssea mais breve e em pouco tempo o profissional já consegue colocar a coroa definitiva presa no local.

De acordo com o que vimos anteriormente realizar um implante dentário possui muitos benefícios: restaurar o aspecto natural do sorriso, elevar a autoestima, restaurar a boa mastigação, restabelecer a dicção, além de uma excelente durabilidade.

Agora que você já está seguro sobre quando usar um implante dentário, aproveite para agendar uma avaliação para resgatar um belo sorriso de forma segura, simples e duradoura.

RT C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-7747

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extração do siso pode parecer traumática, principalmente, diante do relato de diversos pacientes, que dizem que sofrerem horrores após a cirurgia.

Porém, cada paciente se comporta de forma diferente e tem um problema distinto. Por isso, a recuperação depois do procedimento varia muito de pessoa para pessoa — existem indivíduos que passam por um pós-operatório super tranquilo, já outros, demoram um pouco mais para se recuperar.

Alguns sintomas são esperados e bastante comuns e podem ser contornados com a prescrição de analgésicos e relaxantes musculares. Outros, no entanto, podem representar uma complicação e devem ser levados ao conhecimento do dentista o mais rápido possível.

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Quais são os sintomas mais comuns após a extração do siso?

Para quem vai tirar o siso e está apreensivo diante dessa situação, separamos os sintomas comuns após a extração que não devem preocupar o paciente. Ainda que dolorido e um pouco incômodo, a boa notícia é que eles passam dentro de poucos dias.

 

Inchaço

O edema ou inchaço pode ocorrer em maior ou menor grau dependendo da pessoa. É comum, no entanto, que a extração dos sisos inferiores cause mais inchaço do que a dos superiores — quanto mais difícil a cirurgia, mais comum torna-se esse sintoma.

Nos casos em que é necessário cortar o dente para a remoção, por exemplo, é comum que o rosto fique bastante inchado.

 

Dor no local

Devido à intervenção, é comum que o local fique bastante dolorido. A dor pode acontecer por causa da complexidade da cirurgia, pois, muitas vezes, o dentista precisa remover uma parte do osso para conseguir tirar o siso ou por causa da força exercida pelo profissional durante a extração.

Além disso, os sisos ficam lá no fundo da boca e para enxergá-los, o dentista precisa afastar as bochechas do paciente. Então, depois da cirurgia também é normal que esse local fique um pouco dolorido.

Para minimizar o incômodo, o cirurgião dentista pode prescrever o uso de analgésicos para o controle da dor.

Sangramentos

É normal haver um pouco de sangramento logo após a extração do siso, contudo, quando a hemorragia é pequena, não apresenta riscos ao paciente. Para amenizar o quadro, o dentista aconselha a morder uma gaze.

Cicatrização

O processo de cicatrização é relativo e pode demorar mais ou menos, dependendo da pessoa. A gengiva, no entanto, tem um processo de cura diferente do da pele, por exemplo. Dentro do alvéolo (buraco onde ficava o dente) forma-se um tecido que permite a recomposição da gengiva com o tempo.

Para auxiliar no processo de cicatrização, é muito importante não fazer bochechos nas 48 horas após a cirurgia de extração do siso para que esse tecido não seja afetado quando ainda está na fase de formação.

Também é preciso ter cuidado na hora de fazer a higienização bucal, pois se a escova atingir o local operado, pode causar lesões que afetarão a velocidade de cicatrização cirúrgica.

Trismo

Trismo é o nome que se dá à dificuldade de abrir a boca após a cirurgia. Devido ao inchaço e à rigidez muscular, é comum que o paciente fique com esse incômodo. Isso acontece porque ele precisa deixar a boca muito aberta durante a extração do siso.

Lembrando que, muitas vezes, o procedimento é muito demorado, o que contribui ainda mais para o aparecimento do problema.

Alguns pacientes também podem apresentar dor na ATM (articulação temporomandibular), que é a articulação presente entre o osso mandibular e o crânio. Esse sintoma tende a melhorar de forma espontânea, na medida em que o inchaço diminui.

Para ajudar a aliviar esses incômodos de maneira mais rápida, o cirurgião dentista também pode prescrever alguns relaxantes musculares com o objetivo de minimizar esses sintomas.

Mau hálito

A higienização da boca no pós-operatório é mais difícil, pois o paciente está com a boca cheia de pontos e, por isso, pode não conseguir fazer a higiene corretamente. Ademais, como a tendência é mantê-la fechada, facilitando a proliferação das bactérias.

A presença de pontos na boca também contribui com o acúmulo de resíduos alimentares, que são um prato cheio para a multiplicação das bactérias causadoras do mau hálito.

Nesse período é preciso um pouco de paciência, já que os bochechos não são recomendados durante a fase de recuperação do pós-operatório do siso. Assim como os demais sintomas, com a escovação e a higienização regular, o mau hálito desaparecerá com o tempo.

Parestesia

É comum que alguns pacientes sintam um prolongamento da sensação da anestesia, o que causa a falta de sensibilidade a estímulos como frio calor ou formigamento nos lábios, língua e bochechas.

Esse sintoma é chamado de parestesia e é comum, desde que perdure apenas por algumas horas após a extração. Caso o sintoma se prolongue por dias, é necessário consultar o dentista para tratá-lo. Falaremos sobre isso mais adiante.

Dores de garganta

Alguns pacientes apresentam um quadro de irritação ou inflamação da garganta no pós-operatório. Isso acontece devido à proximidade anatômica da região, então não há necessidade para grandes preocupações caso você apresente esses sintomas.

Da mesma forma, dores de cabeça e ouvido também podem aparecer durante o período após a extração do siso.

Presença de um líquido amarelo-transparente

O aparecimento de um líquido amarelado e transparente e com um gosto desagradável também é comum em certos quadros. Caso isso ocorra, não há necessidade de preocupação, pois não se trata de uma infecção, apenas de uma inflamação.

Então, se um paciente estiver com os sisos inflamados antes da extração, esse sintoma pode aparecer.

Quais sintomas indicam que aconteceu uma complicação após a extração dos sisos?

Embora a maioria das cirurgias de extração do siso sejam tranquilas, determinados indivíduos podem sofrer complicações. Isso acontece devido a um erro durante o procedimento ou por fatores genéticos. Veja quais sintomas indicam que é necessário procurar o cirurgião-dentista para resolver o problema.

Parestesia prolongada

Embora seja comum que o paciente fique com dormência na boca por algumas horas após a cirurgia de extração de siso, quando esse sintoma se prolonga, o dentista deve ser comunicado.

Isso pode ocorrer porque, durante a cirurgia, um nervo foi afetado. Esse problema é mais frequente em extração de sisos inferiores, pois eles estão muito próximos às terminações nervosas. Quando os terceiros molares estão inclusos, o risco ainda é maior.

Vale lembrar que, caso isso ocorra, não significa que o dentista não tem capacidade para realizar esse procedimento. Na verdade, qualquer processo cirúrgico oferece riscos ao paciente e ele deve estar ciente disso.

Em alguns casos, os sintomas desaparecem com o tempo, mas quando a lesão é mais grave, será necessário fazer tratamentos para restabelecer a sensibilidade do paciente.

Comunicação buco-nasal

Essa complicação pode acontecer quando o paciente extrai um dente da arcada superior — no caso, os primeiros, segundos e terceiros molares. A comunicação buco-nasal é um é uma junção não desejada entre a boca e o seio maxilar.

Falando de forma simples, é um orifício deixa essas duas regiões anatômicas ligadas, o que não é normal. O seio maxilar é uma região “oca” que fica acima dos dentes superiores. O problema acontece por causa da proximidade das raízes dos sisos superiores com o seio maxilar.

Em alguns casos, o problema se resolve sozinho — contudo, isso é bem raro de acontecer. Logo, é necessário a realização de alguns procedimentos para que o buraco seja fechado, senão, infecções podem acontecer.

Infecção no pós-operatório

Em alguns casos muito raros, uma infecção bacteriana após a cirurgia de extração do siso pode se manifestar. Quando isso acontece, o paciente pode sofrer com dores de dente, febre, inchaço, gostou ruim ou salgado na boca, com ou sem o aparecimento de secreções.

No mais, o indivíduo pode sentir dificuldades em abrir a boca.

Para tratar a infecção, o dentista vai prescrever medicamentos específicos e recomendar repouso por alguns dias.

Como evitar problemas no pós-operatório?

Para evitar complicações no pós-operatório, o paciente deve seguir a risca das recomendações do dentista. Não fazer bochechos, não praticar atividades físicas e ter bastante cuidado na hora da escovação dentária são ações que minimizam as chances de problemas e ainda diminuem o desconforto no pós-cirúrgico.

Além disso, o paciente deve adotar uma dieta líquida e pastosa, evitar alimentos pegajosos, fibrosos e quentes — tomar sorvete e colocar gelo no local também ajudam no processo de cicatrização.

Caso o dentista prescreva o uso de medicamentos, o paciente deve tomá-los de acordo com as recomendações do profissional. Não é aconselhável tomar remédios por conta própria e muito menos aumentar ou diminuir a dose sem consultar o dentista.

Como escolher um bom profissional para fazer extrair os sisos?

A extração do siso pode ser tanto uma cirurgia simples quanto mais complexa pois, em muitos casos, o dente está incluso e apresenta uma dificuldade maior para ser removido. Por isso, é necessário que o dentista seja qualificado para realizar o procedimento.

Então, quando você for escolher um dentista para fazer esse tratamento, procure saber se ele tem a capacitação necessária para realizar o procedimento. Se seu caso for mais complexo, analise a experiência do profissional, pois esse fator fará toda a diferença em seu processo de recuperação.

Como você viu, a maioria dos sintomas apresentados após a cirurgia de extração de siso são comuns e passam com o tempo. Porém, quando isso não acontece, o dentista deve ser comunicado. O fato de esse procedimento ser bastante delicado é fundamental que você procure profissionais de sua confiança para realizar o tratamento.

Gostou do post e quer ficar por dentro de outros assuntos relacionados à extração de sisos? Então, assine a nossa newsletter e receba novas informações diretamente em seu e-mail. Toda semana temos assuntos muito interessantes sobre tratamentos odontológicos e cuidados com a saúde bucal.

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A cavidade oral é uma parte do seu organismo que exige muitos cuidados, os quais incluem desde a correta higienização até consultas periódicas com o seu dentista. Esses hábitos contribuem para se manter uma boa saúde, tanto bucal quanto geral.

A falta desses cuidados pode resultar em algumas doenças, como a pericoronarite, muito associada também com o período do nascimento dos sisos, os famosos dentes do juízo que chegam com a idade adulta. Mas o que é pericoronarite? Essa é uma inflamação que ocorre na gengiva localizada ao redor da coroa do dente do siso enquanto ele está nascendo.

Se você tem sentindo algumas dores na região mais ao fundo da sua boca e percebeu que o seu dente do siso já despontou parcialmente, sendo que esse dente fica em um estado de “nasce, não nasce” sem fim, pode ser que você esteja sofrendo com os sintomas desagradáveis da pericoronarite. Quer saber mais sobre essa doença? Continue a leitura e descubra tudo sobre ela!

Fatores que contribuem para a inflamação​

Essa doença tem como principal fator desencadeante o nascimento parcial do dente do siso. Isso ocorre porque ele ainda estará coberto pelo tecido mole, entretanto, devido já ter rompido a gengiva em partes, alguns resíduos de alimentos vão se acumulando no espaço remanescente, inflamando o local, o que define a pericoronarite.

Essa inflamação afeta principalmente o tecido ao redor dos sisos inferiores, pois, nesse local, o espaço entre a gengiva e o dente é mais favorável ao acúmulo de restos de alimentos. Como consequência, esses resíduos acabam atraindo micro-organismos e estimulam a proliferação de bactérias, as quais provocam placa bacteriana e até cáries no novo dente.

Outro motivo que causa a pericoronarite é quando um dente fere a gengiva localizada do lado oposto no ato da mastigação. Assim, o problema pode ocorrer em diversos momentos da sua vida e não apenas durante o nascimento do terceiro molar, apesar de ser mais comum durante essa fase.

Além disso, o estresse, que provoca queda da imunidade, e infecções nas vias respiratórias, como amigdalites e faringites, pode predispor ao desenvolvimento da pericoronarite.

Principais sintomas

Os sintomas da pericoronarite incluem inchaço da gengiva, vermelhidão, dor aguda no local, formação de pus, sangramentos, mau-hálito, assim como dificuldade em abrir a boca, o que afeta em muito a fala, a mastigação e a deglutição.

Além disso, se não tratada corretamente, a pericoronarite pode evoluir para uma infecção, a qual pode ser leve, moderada ou severa, podendo atingir inclusive estruturas mais internas da sua boca, como os ossos, e outras regiões próximas, como a garganta e o ouvido.

Nessas situações mais sérias, sintomas como febre e mal-estar, dores de cabeça, garganta e ouvido, além de ínguas no pescoço, que é o inchaço dos gânglios devido a ativação do sistema imunológico, chamado de linfonodomegalia cervical, podem ser sentidos.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado por um dentista, sendo de fundamental importância que você procure-o imediatamente ao sentir os primeiros sintomas. Primeiramente, o profissional avaliará a sintomatologia, ou seja, o que você relatar que está sentindo.

Logo após, ele vai examinar os sinais na sua boca que podem indicar uma pericoronarite, o que é chamado de exame intraoral. Além disso, ele poderá pedir uma radiografia panorâmica para avaliar a posição dos seus dentes na arcada dentária, analisando principalmente como está o seu siso, que pode ser um dos fatores que está gerando essa inflamação.

Tratamento mais indicado

O tratamento dependerá basicamente da intensidade dos sintomas. Como a pericoronarite é uma inflamação, o uso de anti-inflamatórios será receitado pelo seu dentista, medicamento que vai diminuir o inchaço, a dor e a vermelhidão da sua gengiva.

Se seu caso já estiver mais avançado, com a presença de infecção, o odontólogo vai prescrever o antibiótico adequado para conter e exterminar as bactérias causadoras do problema.

É importante destacar que o consumo de medicamentos deve ser feito corretamente e sempre conforme a prescrição. A dosagem deve ser respeitada, evitando esquecer ou tomar doses a menos, o que tornaria o tratamento inefetivo, ou exagerar e tomar a mais, que pode ser muito perigoso e provocar até uma intoxicação, o que colocaria sua vida em risco.

Além disso, completar os dias de tratamento até o fim também é fundamental, com destaque especialmente para os antibióticos. Logo nos primeiros dias, você já vai sentir uma melhora, mas você deverá tomar o medicamento até o fim para garantir que todas as bactérias causadoras da infecção sejam destruídas.

Além disso, algumas formas caseiras de remediar a pericoronarite incluem fazer bochechos com água morna e sal ou água oxigenada, o que é de fácil preparo e aliviará em muito os seus sintomas.

Somente após tratar a pericoronarite é que uma cirurgia de extração do siso poderá ser realizada. Esse procedimento é, muitas vezes, indispensável para evitar novas inflamações e problemas recorrentes no local onde o siso está nascendo. A cirurgia de extração é muito simples e de baixo risco, realizada em consultório e com anestesia local, ou seja, você não sentirá dor alguma.

Ademais, se a cirurgia não for recomendada ou o siso tenha espaço suficiente para nascer e permanecer na arcada dentária, um pequeno procedimento, chamado ulectomia, em que a gengiva que recobre o dente é retirada, pode ser a medida ideal.

A prevenção, no entanto, é a melhor opção, pois evita que a inflamação se inicie. Assim, escove muito bem os seus dentes, principalmente mais ao fundo da sua boca. Também nunca esqueça do fio dental, pois só com o uso dele você consegue remover resíduos de alimentos quase imperceptíveis entre os seus dentes. Você pode usar ainda um antisséptico bucal, para evitar a proliferação de bactérias que podem provocar infecções.

A pericoronarite provoca muitos incômodos, não só na sua boca, mas envolvendo todo o seu bem-estar, pois afeta em muito o seu dia a dia. Portanto, não deixe de procurar um dentista de confiança ao sentir os primeiros sintomas da inflamação, pois assim você iniciará o tratamento adequado o mais rápido possível e, quando recuperado, poderá seguir sua rotina normalmente.

Gostou de saber o que é pericoronarite e se identificou nessa situação? Então dê uma olhada em nosso post sobre tudo que é necessário para escolher a melhor escova de dente. 

Dizer que o sorriso de alguém é seu cartão de visita é, além de um ditado popular consagrado, uma forma de destacar quanta importância é atribuída à aparência saudável dos dentes, que pode ser recuperada por meio de um implante dentário.

Recorrido por pacientes que têm sua estrutura óssea bucal ou a raiz dentária comprometida, devido a problemas como cáries em estágio avançado ou periodontite, doença infecciosa que se inicia com inflamação na gengiva, o tratamento pausa a perda óssea. Com ele, uma prótese dentária pode substituir parcial ou totalmente a arcada. O molde do implante é feito na cavidade bucal, o que faz com que se encaixe de forma anatômica na gengiva.

Considerado uma opção para pacientes de diferentes faixas etárias, restrito apenas a jovens que não concluíram a maturação de seu tecido ósseo, o implante dentário não é, como se pensa, uma cirurgia exclusiva para idosos. Em consultórios odontológicos, é comum a adesão de jovens e de todos aqueles que buscam uma solução definitiva.

O tratamento varia conforme o status clínico do paciente, podendo levar de uma semana a oito meses e apresenta baixas taxas de rejeição, de 0,3% a 0,5% dos pacientes, o que o torna uma excelente escolha para quem deseja cuidar da saúde sem ter dificuldades em seu dia a dia.

Para saber mais sobre implantes dentários, como são aplicados, quais tipos existem e o que se recomenda após a realização do procedimento cirúrgico, continue a ler nossa publicação.  

O que são implantes dentários?

Os implantes dentários são estruturas formadas de metal ou pinos, normalmente de titânio, instalados no tecido ósseo com a finalidade de substituír a raiz dentária de um ou mais dentes. Para que se coloque em ação o procedimento, montam-se dentes substitutos sobre os implantes através de cirurgia no osso maxilar, capaz de proporcionar mais qualidade de vida ao paciente.

Considerado um avanço da implantodontia, uma área da odontologia que segue em desenvolvimento, o implante dentário é uma opção vantajosa para a estética e para a praticidade de quem opta por ela. Benéfico para a saúde bucal, não requer desgaste de um dente natural a fim de dar apoio a seus substitutos.

Cada caso elegível à cirurgia é analisado individualmente por meio de exames clínicos, radiográficos, tomográficos e laboratoriais que permitem uma avaliação detalhada sobre a situação do paciente que deseja se submeter ao implante. Se a pessoa não apresentar a quantidade óssea necessária, é possível que sejam realizados enxertos ósseos, antes ou juntamente à aplicação da prótese.

Em pacientes que sofreram perda óssea, a estrutura se atrofia e diminui, o que causa retração da gengiva e torna o sorriso menos harmônico. Com um implante dentário, é possível recuperar a aparência natural da boca, pausar o comprometimento dos ossos e ajustar a função de mastigação.

Devido aos resultados que proporciona aos pacientes e à sua adequação biológica à boca humana, ocorrida pela compatibilidade que o titânio apresenta com um osso, o implante dentário total é considerado como terceira dentição.

A primeira dentição se dá ao nascimento dos dentes durante a infância e a segunda, após a queda e troca de todos eles, ocorrida ao longo do processo de crescimento, quando caem os dentes de leite, também chamados de dentes decíduos.

Quais são as indicações de implante dentário?

Para realizar um implante dentário, é necessário ter as gengivas saudáveis e a estrutura óssea adequada para sua sustentação. O procedimento gera bem-estar em situações cotidianas, como ao falar e se alimentar, sendo uma excelente substituição de pontes ou dentaduras comuns, o que faz com que se popularize em clínicas odontológicas.

Para pacientes que fumam em excesso, diabéticos, hipertensos não compensados, pessoas em tratamento de doenças como câncer, hepatite e osteoporose, crianças que ainda não encerraram sua fase de crescimento e pacientes com problemas cardíacos de risco elevado, todos devem se submeter antes a uma avaliação criteriosa de profissional qualificado.

A contraindicação a diabéticos não compensados se deve ao fato de complicações com a cicatrização após a cirurgia em quadros de pessoas não tratadas. Já em casos de câncer, a radioterapia em região de cabeça e pescoço é fator limitante para a colocação de implantes. Pacientes com osteoporose, por outro lado, apresentam recuperação óssea lenta, o que pode retardar o processo de osseointegração do implante.

Todos devem ser avaliados individualmente em anamnese. Enfermidades específicas podem ser tratadas com equipe multiprofissional, na qual o médico responsável pelo tratamento do paciente auxilia o dentista a identificar se a operação é válida em sua situação, naquele momento.

Muitos casos apresentam soluções, o que torna ainda mais necessária a consulta e o esclarecimento de todas as dúvidas com o cirurgião-dentista responsável. Antes da cirurgia, o profissional também questiona sobre o uso contínuo de medicamentos, alergias e disfunções infectocontagiosas.

Caso o paciente precise ser sedado, um médico anestesiologista solicita exames de sangue, coração e urina, a fim de evitar complicações durante o procedimento.

Dentre a examinação prévia envolvida, incluem-se tomografia computadorizada, radiografia panorâmica, exame clínico dos tecidos bucais e avaliação da consistência do osso que suporta os maxilares.

Na tomografia computadorizada, o dentista analisa com precisão a altura e a largura do osso do paciente, sem que tenha surpresas durante a ação cirúrgica, podendo fazer um

planejamento completo da operação e identificar a necessidade de enxerto ósseo e de seu respectivo tipo. Com recursos tecnológicos que viabilizam uma simulação do implante em computador, tornam o trabalho mais claro ao paciente.

Já a radiografia panorâmica evidencia o aspecto ósseo e sua altura, a fim de complementar o diagnóstico de cada caso elegível em consultório.

Quando o paciente é considerado qualificado para a realização do procedimento, ao se aproximar a data, recebe orientação sobre uma dieta adequada, semelhante àquela que será feita após a cirurgia, para adaptação, em que não se deve realizar o consumo de álcool, por exemplo.

Antes de realizar um implante dentário, além de ter expectativas realistas sobre as mudanças que ele opera na saúde bucal e na estética do paciente, é fundamental que o cirurgião-dentista estimule a reeducação com bons hábitos diários de cuidado com a higienização e esclareça todas as dúvidas sobre as etapas do trabalho, o que evita apreensão relativa à segurança da cirurgia, fator limitante para algumas pessoas.

O interesse do paciente e a pesquisa que realiza sobre o dentista com que irá se consultar, aliados à sua credibilidade, ao método que utiliza e aos preços que cobra, em comparação a outros profissionais, tornam o cenário apropriado para o sucesso do implante dentário.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, obtidos durante a Pesquisa Nacional da Saúde divulgada em 2015, cerca de 11% da população brasileira perdeu todos os doentes. Ou seja, aproximadamente 16 milhões de pessoas. O número sobe para 23% em casos daqueles que perderam 13 ou mais dentes, enquanto ao menos 33% da população declarou ter colocado algum tipo de prótese dentária.

As informações refletem uma falta de educação odontológica e de cuidados que afetam diretamente a saúde das pessoas. Visitas pouco frequentes ao dentista e a negligência de acompanhamento, ao menos semestral, fazem com que infecções e cáries, as mais comuns, tomem proporções maiores e gerem a necessidade de recorrer a procedimentos complexos, como o implante dentário.

Fazer um implante dentário frontal, especialmente nessa região, é extremamente importante e vai além da recuperação da autoestima e do sorriso do paciente. Os dentes da frente apresentam papel insubstituível no processo de mastigação. Sem eles, a digestão é comprometida com a má absorção de nutrientes.

Em muitos casos, a pessoa também acaba engolindo mais ar ao comer e pode ter maior ingestão calórica e desconfortos abdominais. A reabilitação oral com prótese representa qualidade de vida, em todos os sentidos.

Quais os tipos de implante dentário?

O implante dentário pode ser realizado de formas diferentes que consideram as condições clínicas do paciente, com a mesma finalidade e algumas diferenças de preço e metodologia. Dentre elas, destacam-se o implante unitário, a prótese protocolo e a prótese overdenture.

Recomendado a pacientes que tenham perdido um ou poucos dentes que não estejam em sequência, o implante unitário consiste na substituição da raiz do dente por pino de titânio. Depois disso, é confeccionado um dente de porcelana que substitui a coroa original.

Já a prótese protocolo é aconselhada a casos de pessoas que possuem uma parte significativa dos dentes comprometida e chegam a necessitar de quatro a oito implantes capazes de suportar a prótese de resina ou porcelana. Parafusada, essa opção somente pode ser retirada pelo dentista, o que confere a ela melhor acabamento. Uma das principais alternativas para quem não deseja utilizar dentadura.

A prótese overdenture é feita a partir de fixação de sua versão em resina com uma média de dois a seis implantes. É a opção mais econômica e pode ser removida pelo paciente ao ato de realização de higiene, o que convém a depender do perfil e expectativas individuais.

Quando há perda óssea, o implante é feito através de cirurgia de forma direta no osso maxilar. A integração ao osso, também chamada de osseointegração, pode levar até seis meses. Quando for concluída, outro procedimento cirúrgico é necessário para conexão ao meio bucal. Neste caso, há remoção da gengiva que o cobre para que seja ligado um dente artificial ao implante dentário em uma prótese protocolo ou prótese overdenture, sob recomendação do dentista.

Um implante dentário total é a melhor opção quando comparado a uma dentadura, já que evita desajustes e problemas de fixação, além de facilitar a higiene do paciente.

Como é a cirurgia de implante dentário?

A aplicação da prótese de implante dentário ocorre após anamnese e avaliação de todos os exames do paciente. Caso seja necessária colocação de enxerto ósseo, esse é o primeiro procedimento realizado.

Para substituição óssea, pequenas quantidades de osso são retiradas da boca do paciente, como da área do queixo ou do túber. Se houver necessidade de um volume maior, o cirurgião-dentista faz a retirada da crista do ilíaco, um pequeno osso que costuma ser atravessado pelos cós da calça, da tíbia ou da calota craniana. Todas as cirurgias, nessas circunstâncias, são realizadas em hospitais, com equipe médica para controle de quaisquer intercorrências.

Alguns pacientes podem colocar implantes e dentes no mesmo dia, mas é requerido um grau determinado de qualidade óssea para que a cirurgia se realize com sucesso. Na maioria dos casos, espera-se de dois a três meses na região inferior e de quatro a seis meses na região superior da boca.

O implante dentário é aplicado com anestesia local, como quaisquer outros procedimentos dentários. A primeira fase do tratamento consiste em parafusar o pino de titânio diretamente na mandíbula ou no maxilar, em substituição à raiz natural do dente perdido.

Depois, na reabertura, decorridos de três a seis meses, o cirurgião-dentista coloca um extensor do pino em que se fixará a coroa. Quando ocorre a recuperação total da gengiva, as próteses escolhidas são aplicadas sobre o implante

Implante dentário é doloroso?

É comum que haja resistência à escolha de realizar um implante dentário pois procedimentos odontológicos são frequentemente associados a dor. Nesse caso, trata-se apenas de uma ideia errônea, já que, além de anestesia local, é possível a aplicação de anestésicos tópicos, como xilocaína, quando é detectada maior sensibilidade na área em que será executado o trabalho.

No dia da cirurgia, o cirurgião-dentista pode recomendar analgésicos, antibióticos e anti-inflamatório, que evitam quaisquer outros desconfortos do paciente.

Após o procedimento, o paciente costuma retornar ao trabalho e à rotina já no dia seguinte, desde que não realize esforço físico excessivo que comprometa o processo de cicatrização e adequação biológica.


Como é a recuperação de implante dentário?

Para que a reabilitação oral promovida pelo implante dentário seja bem-sucedida, a recuperação envolve um protocolo de cuidados que otimizam a cicatrização e evitam o agravamento de intercorrências como sangramento, inchaço e infecções.

Logo após a colocação da prótese, é necessário aguardar cerca de duas horas para poder se alimentar ou ingerir líquidos. Alimentos duros e pesados tampouco são indicados no dia da cirurgia, como forma de preservar o implante.

A aplicação de compressas geladas na região bucal nos dois primeiros dias ajuda a contrair os vasos, diminuindo a formação de edema, processo inflamatório e de dor localizada. Após 72 horas, as compressas quentes são preferíveis para aumentar o fluxo de sangue e amolecer líquidos acumulados.

Atividades físicas intensas, como musculação e esportes de impacto (corrida, natação, futebol, entre outros), devem ficar suspensas durante o período de uma semana, a fim de acelerar a recuperação do organismo e evitar atrito com a região operada. Afastar-se de situações em que haja risco de colisão, de forma geral, também é uma conduta esperada do paciente que diminui a chance de ocorrência de hemorragia.

A dieta pós-operatório do implante dentário requer cuidados especiais que, uma vez seguidos, aceleram e melhoram o resultado final da cirurgia. No primeiro e no segundo dia posteriores, a alimentação deve ser gelada e pastosa, sem opções cítricas ou com resíduos. Recomendam-se, por exemplo, sucos com diferentes frutas e até mesmo legumes, vitaminas à base de boas fontes de proteínas, carboidratos e gorduras, além de caldos que possam ser consumidos frios.

Do segundo ao quarto dia, a comida não precisa estar tão gelada, podendo haver o consumo de opções pastosas a temperatura ambiente. Sopas feitas de tubérculos, como batata, inhame e mandioquinha; legumes, como abóbora, cenoura, abobrinha e beterraba; leguminosas, como feijão, lentilha e ervilha, são escolhas nutritivas que podem acelerar a recuperação do indivíduo.

Após esse período inicial, o paciente pode retomar o consumo de alimentos que já faziam parte de sua rotina, desde que tenha cautela com a mastigação e com o contato direto com a área sensível em que foi feito o implante, o que evita sangramentos.

As recomendações alimentares, entretanto, não representam, como se propaga restrições a longo prazo na vida de quem realiza o procedimento. Um paciente implantado pode voltar a comer maçã, carne vermelha ou pão francês, por exemplo, assim que sua cicatrização estiver encerrada, sem riscos de complicações.

Boas opções nutricionais ajudam o organismo em condição debilitada a se curar e a completar a cicatrização. É indicado evitar bebidas estimulantes, como cafés e chás que contêm cafeína, e comidas tais quais doces, refrigerantes, embutidos e processados. A ingestão abundante de água e as boas escolhas à mesa simplificam o processo de um implante dentário bem-sucedido.

Decorridos de uma semana a dez dias do procedimento, o paciente deve retornar ao consultório do implantodontista responsável para avaliar os resultados iniciais e acompanhamento do processo de recuperação. Além disso, são retirados os pontos do local de implantação de prótese.

Quais cuidados pós implante dentário devo ter?

Os implantes dentários podem durar até 40 anos, pois o titânio é um metal que apresenta compatibilidade biológica com os dentes humanos. Para que não tragam problemas ao paciente, entretanto, requerem cuidados especiais, os quais devem ser adotados como bons hábitos diários.

Uma reabilitação oral completa ocorre quando o indivíduo entende, orientado pelo dentista que o acompanha, que é fundamental adotar bons atos de higiene e manter o zelo com a saúde bucal a fim de evitar tártaro e cáries, já que são os principais responsáveis, em estágio avançado, pela perda óssea que leva à colocação de prótese. Além disso, embora os implantes apresentam alta resistência, a gengiva negligenciada pode voltar a inflamar e causar novos problemas odontológicos.

Após o sucesso do procedimento, a escovação dos dentes e a utilização de fio dental diários se tornam aliados imprescindíveis para a reeducação. O fio dental, por exemplo, auxilia o paciente a ter acesso ao pino de titânio, que requer higienização entre a prótese e a gengiva. Os implantes também se sujeitam à ação de bactérias da boca e cuidados bucais evitam o reaparecimento de gengivites e infecções, por exemplo.

Em condições de próteses múltiplas ou próteses totais fixas sobre implantes, o dentista também pode recomendar ainda complementos, tais como utilização de escovas interdentais, que atingem áreas mais retentivas e combatem com eficácia a placa bacteriana, e fio dental do tipo super floss, de abrangência maior que a versão tradicional.

Um paciente cuidadoso deve se organizar para realizar visitas periódicas ao consultório de seu dentista a fim de fazer manutenção e limpeza profundas que são somadas ao trabalho rotineiro de higiene.

No dia a dia, é fundamental também tomar precauções que evitem acidentes, já que os implantes dentários, embora extremamente resistentes, não são imunes a traumas, rachaduras e fraturas.

Pacientes fumantes devem reduzir o hábito ou considerar o afastamento definitivo do vício, já que as toxinas liberadas pelo cigarro afetam a higienização oral e a cicatrização durante um processo pós-operatório de implante dentário.

Saúde bucal após implante dentário

O implante dentário é atualmente a melhor opção para substituição de um ou mais dentes perdidos. Responsável por melhorar o processo de digestão iniciado na boca, pausa o desgaste ósseo e torna a mastigação completa, devolvendo ao hábito de se alimentar a qualidade e o prazer originais.

O procedimento reduz a incidência de problemas nas articulações temporomandibulares (ATM), aquelas que ligam o maxilar ao crânio, e evita complicações de saúde bucal atribuídas à perda dentária. Disfunções de ATM comuns envolvem fortes dores de cabeça, dores de ouvido, flacidez dos músculos da mandíbula, inchaço facial e sintomas que diminuem a qualidade de vida de quem os apresenta, eliminados após o implante.

Um novo sorriso, com melhora de estética, e benefícios à fonação, que corrigem a voz e a fala, além de torná-las mais audíveis, também são identificados em pacientes que optam por realizar a cirurgia em local confiável, com cirurgião-dentista que realiza um trabalho de qualidade.

Quem faz um implante dentário e segue uma rotina de cuidados transforma sua vida de forma definitiva e ganha uma nova chance de sorrir com saúde, renovando a autoestima e o comprometimento com o seu bem-estar.

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Ao se deparar com uma dor no dente, que atrapalha em muito o seu dia a dia, você pode pensar que é apenas uma gengivite ou dente cariado, algo fácil de se resolver recorrendo a um dentista. Todavia, consultando seu odontólogo, logo descobre que o que está acontecendo dentro da sua boca é o nascimento do seu siso. E agora, o que são os dentes sisos? O que é necessário fazer? Isso será fácil de resolver como os outros problemas de saúde bucal?

Se você tem muitas dúvidas, não se desespere! Para saber tudo sobre os dentes do siso, acompanhe os próximos tópicos. Vamos te explicar tudo sobre eles a seguir!

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O que são os dentes do siso?

Os dentes do siso fazem parte do trio de molares, sendo esses quatro dentes os terceiros molares, que ficam posicionados na região mais posterior da arcada dentária. Eles costumam nascer apenas quando uma pessoa está entrando na idade adulta, ou seja, dos 17 aos 21 anos, mas esses dentes podem irromper também antes ou depois desse período.

Assim como os outros dois molares, o dente do siso participa da parte final da mastigação dos alimentos. Entretanto, devido à presença desses outros dentes para desempenhar essa função, o terceiro molar acaba tornando-se desnecessário.

Um exemplo disso é que, atualmente, diversas pessoas já nascem sem a presença do dente, ou seja, elas não têm o siso incluso, retido no osso abaixo da gengiva, e nunca passarão pelo processo de seu nascimento. Muitos pesquisadores afirmam que essa modificação no ser humano faz parte da evolução da espécie.

No passado, o siso era um dente indispensável, pois era muito comum os adultos perderem seus dentes molares que nasceram na infância por causa de cáries e placas bacterianas, pela falta de higienização e produtos adequados e ausência de cuidados com a saúde bucal.

Além disso, muitas outras pessoas acabam por ter seus dentes do siso retirados sem prejuízo algum à mastigação, por diversos motivos que serão citados no decorrer do artigo.

Quais são os sinais de nascimento?

Entre os sinais de que o seu siso está nascendo, os principais são dor, inflamação, inchaço e, em alguns casos, até infecções na gengiva, chamadas de pericoronarite, ou ainda infecções nos ossos da face, que pode causar perda óssea e dos tecidos que sustentam os dentes.

Se o seu terceiro molar está nascendo em uma posição correta, que é na vertical, ou seja, completamente alinhado, e sua arcada dentária tem espaço suficiente para abrigar o novo dente que está a nascer, provavelmente você sentirá apenas um pouco de inflamação e dor.

Entretanto, se o seu siso está nascendo na horizontal, na diagonal ou até invertido e, além disso, você não tem espaço adequado na arcada para o dente se acomodar, o seu caso é mais complicado.

Isso porque, ao tentar nascer, o siso causará diversos problemas na sua boca, entre eles, as já citadas infecções, que provocam dores severas; movimentação dos dentes, que pode entortá-los e empilhá-los; e até reabsorção da raiz do dente vizinho, o segundo molar, caso não consiga irromper.

Entre os sintomas mais severos estão também:

  • dores de garganta, se a infecção atingir tecidos mais internos da face, o que exige tratamento com antibióticos;
  • febre, que é uma resposta do organismo frente à infecção, que pode deixar a pessoa com um mal-estar muito grande, o que prejudica sua rotina e responsabilidades;
  • dores de cabeça, pois o siso pode estar movimentando os outros dentes, o que afeta a fala e a mastigação e, assim, devido aos músculos e articulações da cabeça serem os mesmos da face, as dores serão sentidas.

O uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos pode ser muito útil no combate desses sintomas. Todavia, a consulta com um dentista de confiança é a medida mais adequada a ser tomada, pois ele está apto a resolver a causa de todos esses sintomas que, na maioria das vezes, se resolve por meio da extração do siso.

Inclusive, esse profissional prescreverá os antibióticos, os quais não podem ser comprados sem receita e são fundamentais para acabar com a infecção. Ademais, o dentista também poderá cuidar da sua estética se o alinhamento dos seus dentes e a mordida já estiverem afetados, sugerindo a utilização de um aparelho ortodôntico, por exemplo. Assim, você terá garantia de saúde bucal, beleza e qualidade de vida.

Se você está sofrendo com esses sintomas, provavelmente seu siso está nascendo. Então, procure logo um odontólogo de confiança para evitar que os sintomas se agravem. Esse é o profissional adequado para fazer uma avaliação rigorosa do seu caso e, assim, definir a melhor conduta a se seguir.

Todo mundo precisa tirar o siso?

Apesar de terem uma função substituível, os dentes do siso não precisam ser extraídos em todos os casos. Se o seu siso tem espaço para nascer na sua arcada dentária e está fazendo isso em posição correta, sem causar problemas nem interferir nos dentes vizinhos, ele possivelmente passará o resto da vida dentro da sua boca.

Entretanto, mesmo tendo nascido corretamente e sem causar problemas, por que extrair é muitas vezes uma opção? É por que, após irromper, os dentes do siso podem ainda trazer incômodos. Isso ocorre devido à sua localização, pois sendo o dente mais ao fundo na boca, a higienização dele se torna uma tarefa árdua e, muitas vezes, não cumprida.

Assim, muitos resíduos de alimentos vão se acumulando na região, o que provoca a proliferação de bactérias, que causam cáries, mau hálito e desconforto ao paciente. Por esse motivo, nesses casos, a extração de siso é uma alternativa.

No entanto, se os seus dentes do siso estão deitados ou inclinados, com todos os indícios que podem causar danos a sua saúde bucal e geral ainda antes de nascerem, a extração dos sisos será a solução. Tendo isso em vista, é muito importante se consultar regularmente com o seu cirurgião-dentista para que ele acompanhe o seu caso.

A partir da adolescência, que é quando o siso pode começar o processo de nascimento, o dentista pedirá exames como documentação ortodôntica, para saber o espaço disponível na sua arcada e se ele será suficiente para acomodar o siso, e radiografia panorâmica, para saber qual a posição exata do seu terceiro molar e o estágio de formação de sua raiz.

Fazendo uma avaliação completa do seu caso, o cirurgião-dentista vai definir se a melhor opção é retirar o seu siso ou não. Sobre quando tirar o terceiro molar, a melhor idade para realizar a cirurgia é antes dos 20 anos de idade, porque é nessa idade em que a raiz ainda está parcialmente formada e os tecidos são mais maleáveis, o que facilita a retirada do dente.

Além disso, a cicatrização dos tecidos ocorre muito mais rapidamente do que na idade adulta, sendo que, depois dos 30, o dente já pode até ter calcificado no osso, o que torna a retirada do siso um procedimento muito mais complicado.

Como é feita a cirurgia de extração do siso?

A cirurgia é um procedimento simples, apesar de frequentemente provocar muito medo a quem necessita fazer a extração de siso. Então, não fique apavorado! Depois de fazer os exames necessários que, na maioria das vezes, é a radiografia panorâmica, seu dentista saberá melhor como está a posição dos seus dentes do siso e também a estratégia ideal para retirá-lo.

No dia anterior da extração, é necessário tomar alguns medicamentos, como antibióticos e anti-inflamatórios, para evitar possíveis complicações. Esse tratamento continuará por alguns dias após a realização do procedimento e é fundamental realizá-lo por completo, seguindo as recomendações do seu dentista.

No dia da cirurgia, procure fazer uma alimentação leve, não fume nem faça o consumo de bebidas alcoólicas, e realize uma higienização adequada na sua boca antes de ir para o consultório.

O primeiro passo da cirurgia é a aplicação da anestesia. Essa anestesia é local, ou seja, ela não vai tirar a sua consciência, mas bloqueará a sensibilidade no local por algumas horas, não permitindo que você sinta dor alguma no decorrer da extração.

Os anestésicos mais utilizados na extração costumam ser a articaína ou bupivacaína, sendo que as injeções são aplicadas na gengiva, tanto no lado interno quanto externo. Nos sisos superiores, a anestesia é aplicada também no céu da boca, ao redor dos dentes. Nos inferiores, o nervo lingual — ao fundo da boca — também é anestesiado antes do procedimento.

O dentista pode optar ainda por utilizar uma pomada anestésica antes de injetar a anestesia local, para evitar a dor da picada da agulha. Em alguns casos mais sérios de retirada do siso, pode ser necessário a aplicação de anestesia geral, procedimento que será realizado então em um hospital para maior segurança.

A retirada do siso propriamente dita pode ser realizada por duas técnicas. Na primeira, em que o dente do siso já irrompeu, a extração é igual à retirada de outros dentes.

Na segunda, em casos em que o dente do siso ainda não nasceu, é necessário fazer uma incisão na gengiva, expondo a camada óssea que recobre o dente. Essa camada deverá ser parcialmente removida por meio de dissecção óssea, procedimento chamado de osteotomia, o qual permitirá ter acesso ao siso para a sua retirada.

No procedimento, diversos instrumentos são utilizados, estando entre eles uma alavanca, que amolecerá o dente, e o fórceps dentário, um instrumento que abraçará a coroa do siso para poder puxá-lo e removê-lo.

O dente pode ainda passar por uma odontosecção, ou seja, ser partido em diversos pedaços menores antes da sua retirada, para evitar que mais osso tenha que ser desgastado e que a extração seja realizada por completo.

Sobre o tempo da cirurgia, ela pode variar de 5 a 30 minutos por dente extraído, dependendo da complicação de cada caso. A quantidade de sisos que serão retirados é uma escolha que deve ser tomada com seu cirurgião, o qual avaliará a facilidade em retirar tais dentes e também a probabilidade de complicações, assim como a recuperação do paciente.

Após a extração, o dentista fará alguns pontos — de dois a três — com fios de algodão ou nylon, para fechar o espaço vazio deixado pelo dente, assim como as incisões realizadas. Após completar uma semana da extração, é necessário retornar ao consultório para que os pontos sejam removidos pelo profissional.

Agora que você já sabe como é feita a extração, pôde observar que o procedimento é simples e, além disso, tem um baixo índice de complicações. Assim, não fique desesperado se o seu dentista constatar a necessidade de retirar seus terceiros molares.

Nas mãos de um profissional de confiança, você estará seguro e, com certeza, a cirurgia será realizada com responsabilidade, gerando resultados satisfatórios para a sua saúde bucal e geral.

Quais são os cuidados pós-cirúrgicos?

Se você passou pelo procedimento de extração dos dentes do siso, existem alguns cuidados após a cirurgia que são necessários para evitar complicações. Assim, seu dentista vai fazer recomendações importantes, as quais devem ser seguidas fielmente. Confira a seguir quais são elas:

Alimentação

A primeira delas é apenas ingerir alimentos frios ou gelados, para que sangramentos e até hemorragias sejam evitadas. Além disso, os alimentos devem ter consistência líquida e pastosa, para que esforços não sejam necessários durante a mastigação.

Isso acabaria machucando o local onde a cirurgia foi realizada e onde se encontram os pontos, sendo que esses poderiam até romper, complicando o fechamento da ferida. Seguir essa recomendação é, portanto, fundamental para uma boa recuperação. Entre os principais exemplos de alimentos adequados para consumir nesse período estão: sorvetes, iogurtes, gelatinas, sopas frias (podendo ser batidas em liquidificador), e sucos naturais.

É importante evitar comer apenas alimentos açucarados e pouco nutritivos, pois muito açúcar pode aumentar o risco de cáries. Além disso, uma alimentação equilibrada é indispensável para uma recuperação satisfatória. Outro ponto fundamental é não se esquecer da hidratação, pois beber água é muito importante para manter uma boa saúde.

Repouso

O repouso após a cirurgia também é indicado, pois esforços não fazem bem para a recuperação. Até a fala deve ser evitada, porque a movimentação da boca pode aumentar a dor. Além disso, evite a exposição ao sol e banhos muito quentes. Já os exercícios físicos devem ser suspensos por no mínimo cinco dias.

Compressas de gelo

Com uma bolsa de gel ou improvisando com um saco plástico, faça compressas de gelo, sem esquecer de colocar um pano ou toalha para evitar queimaduras na pele das bochechas. As compressas devem ser realizadas nas primeiras 24 horas após a cirurgia, aplicando-as por 20 minutos no local, fazendo pausas no mesmo período de tempo, para evitar inchaços.

Cuidados para evitar sangramentos

Um outro ponto muito importante a ser seguido no pós-operatório é utilizar uma gaze entre os dentes, no local onde a cirurgia foi realizada, pressionando levemente com a mordida, para evitar sangramentos. Inclusive, você deve evitar passar o dedo, a língua e outros objetos no local da cirurgia, o que dificulta a cicatrização e pode provocar sangramentos.

Uma pequena perda sanguínea na região no primeiro dia pós-cirurgia é normal, e o paciente pode sentir o gosto de sangue na boca, o que, à noite, pode manchar a roupa de cama. Entretanto, se os sangramentos estiverem muito intensos, procure o seu dentista imediatamente.

Higienização adequada

A higienização correta da boca é um fator indispensável, pois isso evita o acúmulo de resíduos de alimentos e o surgimento de placas bacterianas e cáries. Assim, escove os dentes com uma escova macia, para não ferir o local da cirurgia. A quantidade de pasta de dente deve ser reduzida, para evitar ardência. Utilize ainda o fio dental e um antisséptico sem álcool, para finalizar a limpeza e evitar infecções.

Medicamentos

Os medicamentos receitados devem ser tomados até o fim do tratamento, para evitar complicações como infecções, inflamações e também a dor. Aliás, tomar analgésicos logo após a cirurgia é fundamental para evitar dores intensas ao fim da anestesia. No entanto, não exagere nos medicamentos e tome-os sempre conforme a prescrição pois, em excesso, podem trazer danos e efeitos adversos.

Consumo de álcool e cigarro

Por último, o consumo de bebidas alcoólicas deve ser evitado, visto que você estará tomando antibióticos e o álcool interfere nesse tratamento. Outro ponto é evitar o fumo nesse período, pois, com uma ferida na boca em cicatrização, as substâncias tóxicas do cigarro penetrariam nela, aumentando o risco de infecções e inflamação.

Apesar do pós-operatório ser um pouco dolorido, ele costuma durar apenas de três a quatro dias. Além disso, você passará todo esse período em casa, pois, logo ao fim da cirurgia, receberá alta, sem necessidade de internamento. Então, seja paciente, siga corretamente as orientações passadas pelo profissional e, assim, a recuperação será completa e você estará livre de problemas e complicações.

Quais são as principais curiosidades sobre o siso?

O siso contém células-tronco?

Uma curiosidade muito interessante sobre os dentes do siso é que eles podem conter células-tronco. Essas células são multipotentes, ou seja, em laboratório, podem se transformar em diversas células e gerar tecidos, sendo muito úteis em diversos tratamentos de saúde.

Com isso, há a possibilidade de o paciente que extraiu seus sisos guardar suas células-tronco. Uma clínica responsável por conservar essas células deverá cuidar do material imediatamente após a extração do dente, pois ele é muito delicado e necessita de cuidados rápidos para se manter preservado.

Após colhidas do terceiro molar e avaliadas por um profissional especializado, a conservação das células-tronco se dará por meio de criopreservação, ou seja, em temperaturas muito baixas, utilizando nitrogênio líquido.

Por que ele é chamado de dente do juízo?

Uma curiosidade sobre o apelido “dente do juízo” é que ele vem do fato desses dentes nascerem somente quando as pessoas estão se tornando adultas, em vez de irromper na infância, como todos os outros dentes. Como o avanço da idade exige maiores responsabilidades de uma pessoa, isso acabou por associar o momento de nascimento do siso com o desenvolvimento de juízo, gerando o famoso apelido.

Um erro na extração pode provocar paralisia permanente?

Outra informação é que muitas pessoas têm medo de realizar a cirurgia de extração dos dentes do siso devido à probabilidade de erro na cirurgia, atingindo algum nervo, o que provocaria paralisia e perda de sensibilidade permanentes na boca.

A possibilidade de provocar paralisia não é verdadeira, no entanto, se o nervo alveolar inferior for atingido no procedimento, a sensibilidade de regiões da língua e do queixo poderão ser perdidas, o que é chamado de parestesia, e seria uma situação muito desagradável ao paciente.

Essa parestesia pode durar de semanas ou até meses. O uso de medicamentos e tratamentos como aplicação de infravermelho e laser na região afetada podem acelerar a recuperação da sensibilidade.

O segredo para realizar uma boa cirurgia é escolher um bom cirurgião-dentista ou cirurgião buco-maxilo-facial, que são os profissionais aptos a realizar a extração de siso. Procure saber sobre a formação acadêmica e qualificações do profissional e, além disso, busque indicações positivas com pessoas que já são pacientes e realizaram a cirurgia com ele.

Observe também, na primeira consulta, se o profissional vai pedir os exames adequados para avaliar corretamente o seu caso. Assim, você terá a garantia de que vai passar pelo procedimento de extração do siso em segurança, atingindo os resultados esperados e sem complicações.

Ao remover um siso, é preciso remover todos?

Mais uma informação muito difundida entre as pessoas é que, se alguém retirar um dos seus sisos, todos necessitam ser extraídos. Isso é um mito, entretanto, ao tirar o siso superior direito, é indicado que o inferior direito também seja retirado, por exemplo. O motivo dessa extração é que o dente antagonista remanescente — o inferior direito nesse exemplo — machucaria a gengiva superior se permanecesse na boca.

A falta de higienização pode levar à realização de outro procedimento cirúrgico?

Mais uma curiosidade é que você pode passar por outro procedimento cirúrgico, em vez da extração de siso. Se ele já tiver nascido em posição correta, mas a limpeza não está sendo realizada de forma adequada, o dentista poderá optar por fazer uma ulectomia.

Esse procedimento é uma cirurgia de remoção de excesso de gengiva ao redor dos dentes, a qual pode acumular restos alimentares que aumentarão o risco de placa bacteriana e cáries, sendo que a sua remoção ajudaria na higienização do local.

Ao irromperem, os dentes do siso são, muitas vezes, a causa de muito incômodo ao paciente, problema que deve ser resolvido o mais rápido possível por um dentista de confiança. Se seu siso já nasceu sem causar danos, tome todos os cuidados necessários com a sua higienização!

Escove bem os dentes e passe o fio dental sempre, pois essa atitude evita a placa bacteriana e as cáries que, com o passar do tempo, podem causar muita dor e até a necessidade de extração de siso tardiamente.

Mas não se preocupe! A retirada dos dentes do siso é um procedimento de baixo risco e indolor, sendo que você deve seguir todas as orientações recomendadas no pós-operatório para ficar bem e recuperado rapidamente. Cuidando bem do seu terceiro molar, você garantirá uma saúde bucal e geral adequadas, além de ter a certeza de uma estética agradável e que lhe proporcionará qualidade de vida.

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Certamente você já ouviu falar sobre o terceiro molar e conhece sua fama como o dente do juízo, que gera piadinhas sobre “perder o juízo” no momento da extração de siso e desperta muito medo em algumas pessoas.

No passado, esse dente era utilizado como um substituto natural em casos de perda precoce do primeiro ou segundo molar — muitas vezes perdido devido à falta de higiene bucal. Atualmente, com diversas soluções disponíveis para a limpeza correta dos dentes, são raras as situações em que o primeiro molar é perdido, tornando a função do siso dispensável.

Agora, a pergunta que não quer calar: qual é o momento ideal para retirar o siso? Acompanhe este artigo para descobrir a resposta e entender mais sobre o procedimento!

A necessidade da extração de siso

O siso faz parte do trio de molares, que são os dentes responsáveis por triturar os alimentos na etapa final da mastigação. O problema não está simplesmente em não ter utilidade, mas sim nos danos que ele pode causar à sua arcada dentária, entre eles:

  • acúmulo de resíduos de alimentos, devido ao difícil acesso para higienização com escova de dentes e fio dental. A condição atrai bactérias que se proliferam muito rapidamente e que podem provocar cáries, mau hálito, inflamação e dor no local;
  • desalinhamento da mordida e dentes tortos se ele não irromper (nascer) em um espaço adequado, afetando a estética do paciente. Isso é um problema principalmente se você já usou aparelho, pois o siso certamente mexerá com a sua arcada;
  • infecção no osso se o siso estiver em posições errôneas, como deitado, de lado, na diagonal ou, até mesmo, de ponta cabeça;
  • infecções e inflamações assintomáticas, que podem ocorrer na gengiva, na raiz dos dentes e até nos ossos faciais.

Esses são os principais sinais de que o seu siso precisa ser extraído, mas você não deve esperar o dente começar a incomodar para procurar um dentista. A extração de siso é, portanto, um procedimento necessário e muito vantajoso para a qualidade de vida do paciente, pois interfere na saúde e em questões estéticas.

Avaliação pré-operatória

A retirada do siso deve ser feita preferencialmente na idade entre 15 aos 20 anos. Esse momento é ideal pelo fato de a raiz do dente não estar completamente formada, tornando a retirada mais fácil. Além disso, a recuperação e cicatrização nessa idade ocorrem mais rapidamente.

Após ir ao seu ortodontista ou cirurgião-dentista, ele pedirá uma documentação ortodôntica e avaliará o espaço disponível na sua arcada dentária para abrigar o siso. É possível que, com apenas uma radiografia panorâmica, o profissional consiga constatar a necessidade de retirar o terceiro molar.

Esses exames de imagem são realizados para saber precisamente qual a posição do seu dente, se a raiz está bem formada ou se o siso está muito próximo de nervos faciais.

Os sisos inferiores são os que costumam dar mais trabalho na hora da extração. Isso porque são maiores que os superiores e porque a mandíbula onde estão localizados é mais curta e rígida que o maxilar. Entretanto, não se preocupe! O procedimento é tranquilo e tem um índice muito baixo de complicação.

Cuidados necessários antes de realizar o procedimento

No dia da extração, é necessário começar um tratamento com antibióticos e anti-inflamatórios para evitar possíveis infecções e inflamações decorrentes do procedimento. A prescrição dos medicamentos será feita corretamente pelo seu dentista, na quantidade exata, conforme cada caso.

Faça refeições leves e evite fumar no dia da cirurgia. Antes do procedimento, escove bem os dentes, sem esquecer de passar o fio dental.

Primeira etapa: a anestesia

É aplicada pelo próprio cirurgião dentista antes de realizar a extração de siso.  Essa anestesia é local, ou seja, ela não fará você perder a consciência, apenas interromperá a sensibilidade na região oral por algumas horas.

Em casos extremos, pode ser necessário o uso de anestesia geral, em que o paciente ficará sedado para a realização da extração em ambiente hospitalar. Todavia, essas situações são raras e, tanto no procedimento mais comum, em consultório ou hospital, você não devera sentir dor.

Segunda etapa: a retirada do siso

São duas as técnicas possíveis para a retirada. A primeira, realizada quando o siso já nasceu, é como extrair qualquer outro dente. Por outro lado, se o seu siso está incluso, é necessário fazer uma incisão na gengiva e remover parcialmente o osso que o recobre.

Entre os instrumentos utilizados na extração está uma espécie de alavanca, que serve para amolecer o siso. Posteriormente, é utilizado o fórceps dentário, que abraça a coroa do dente para retirá-lo. Algumas vezes, o siso pode ser removido em partes, para evitar perda óssea desnecessária e garantir a extração completa.

A cirurgia costuma durar entre 5 e 30 minutos por dente, conforme a situação de cada siso. Sem necessidade de internamento, o paciente pode ir para casa assim que for finalizada a extração, com a ajuda de um acompanhante.

A decisão de retirar dois sisos por procedimento ou os quatro de uma vez só deve ser planejada com o profissional, que vai analisar a praticidade e possibilidade de complicações. O conforto do paciente é mais um fator importante a ser considerado, destacando que, se retirados todos juntos, o pós-operatório será apenas um.

Terceira etapa: a realização dos pontos

Após a extração, ficará um espaço vazio devido à ausência do terceiro molar, sendo necessária a realização de pontos para fechar o local. Depois, você deverá esperar, aproximadamente, uma semana para retornar à clínica e retirar os pontos.

O pós-operatório

O pós-operatório é um período incômodo, que dura de 3 a 4 dias. Logo após a cirurgia, você precisará tomar analgésicos potentes para evitar sentir dor quando o efeito da anestesia acabar. O ideal é continuar o uso de medicamentos por mais alguns dias.

Outro cuidado importante é utilizar uma gaze no local, pressionando suavemente com a mordida para evitar sangramentos. Além disso, você só poderá consumir comidas frias ou geladas, preferencialmente de consistência pastosa. Elas ajudam a diminuir o inchaço e evitam hemorragias, assim como outras lesões no local da cirurgia.

O repouso também é fundamental no pós-operatório. Então, nada de praticar exercícios físicos nesse período! Ademais, a higienização adequada é outro fator indispensável. Utilize escova de cerdas macias e procure fazer bochechos com antisséptico bucal 3 vezes ao dia até a remoção dos pontos.

A extração de siso é, portanto, um procedimento muito benéfico, tanto para sua saúde bucal e geral quanto para a estética. Os cuidados com o seu bem-estar são fundamentais, então, não deixe para última hora!

Agora, se você tem interesse em realizar o procedimento, não deixe de entrar em contato para fazermos uma avaliação adequada do seu caso e realizarmos uma extração com segurança!

É verão, muita gente linda pra beijar, tem bebida, tem comida, maquiagem e outras coisitas más… Veja aqui como deixar seu sorriso em festa durante esse Carnaval.

Vamos começar com um dado muito importante: em uma única gota da saliva podem existir mais de dois bilhões de bactérias. Daí você pode pensar que é uma causa perdida esse lance da prevenção, mas não é. Veja nossas dicas para você curtir a folia e preservar seu sorriso ao mesmo tempo:

Fortaleça o corpo

É importante cuidar da alimentação, do sono e da hidratação, pois esse tripé vai garantir uma boa imunidade. E você pode pensar que isso é fácil, mas pode ser um desafio. Basta lembrar da maratona de blocos e festas que você pode querer ir e seguir, do dia todo de exposição ao sol, ingerindo apenas bebida alcoólica.

Descanse mesmo que seja pouco, tome um copo de água pelo menos a cada meia hora e prefira frutas, verduras e carnes grelhadas que são de fácil digestão e ideais para repor sais minerais e vitaminas.

Assim você também evita o mau hálito que pode vir tanto da desidratação, quanto do cansaço e da higiene bucal deficiente. Longos intervalos sem comer também podem dar mau cheiro na boca.

Use protetor solar nos lábios também para evitar ressecamento e rachaduras, que são perfeitas portas de entradas de infecções bucais, tais como a herpes e hepatite.

Higiene bucal é fundamental

Tanto para ter a boca sempre fresca e atraente, mas também para tirar os resíduos de alimentos e de possíveis infecções de vírus e bactérias provenientes de beijos, sexo oral, ou mesmo de compartilhamento de cigarros, copos e talheres.

Caso haja dificuldade em escovar os dentes momentaneamente, coma uma maçã que tem efeito detergente, mas não substitui a escova dental. As gomas de mascar sem açúcar também disfarçam o mau hálito e neutralizam o pH da boca.

Evite o consumo de drogas

As drogas muito usadas no Carnaval como o lança-perfume, éter e clorofórmio podem causar queimaduras na boca, sensibilidade dentinária e maior probabilidade de problema periodontal.

Em especial a cocaína, que pode causar erosão nos colos cervicais dos dentes, maior formação de cálculo, ressecamento da mucosa da cavidade bucal e maior incidência de descamação gengival.

Cuidado com quem você beija

Você sabia que existe a “Doença do Beijo”? Ela pode aparecer bem depois do Carnaval, de um mês a 45 dias após a folia. Muitos a conhecem como Sapinho ou mononucleose causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), transmitido pela saliva e tem como principais sintomas febre alta, desconforto abdominal, vômitos, dor muscular e inchaço dos gânglios.

Outras doenças também podem ser transmitidas pelo beijo, como a cárie, tuberculose, hepatite e sífilis. Principalmente para quem pratica sexo oral sem preservativo, há também o risco de contrair o condiloma acuminado, conhecido como crista de galo, lesão na esfera genital causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). Além de outras DST’s como a gonorreia, caracterizada por vermelhão, ardência e prurido na mucosa, e a sífilis, ferida indolor no lábio ou língua.

Dente não é abridor

Evite traumatismos dentários ao tentar abrir embalagens plásticas ou mesmo garrafas. Mesmo porque no Carnaval, quase sempre se está alcoolizado então perde-se a percepção equilibrada das coisas.

Já pensou se você perde ou quebra um dente ou prótese? Ou pior, cortar a boca? Acaba a festa, você vai ter que fazer um atendimento em pronto socorro e ainda pode levar de recordação uma cicatriz.

De resto, é ser feliz, colorir a cara e o corpo, dançar e sorrir muito!

RT. CRO-GO-EPAO-425 C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-CD-7747