Dor ao mastigar alimentos, inchaço nas bochechas, vermelhidão nas gengivas, dor latejante e aguda nos dentes… Você está com um dente inflamado, não é? Mas será que é possível extrair dente inflamado?

Geralmente, é possível sim extrair dente inflamado.

Contudo, alguns processos e cuidados poderão ser diferentes da extração de um dente normal. Assista o vídeo abaixo e veja o que o Dr. Henrique Taniguchi tem a dizer sobre estes casos:



O que é um dente inflamado

Um dente inflamado pode ser consequência de uma cárie que não foi bem tratada. Ela fica mais profunda, até atingir a polpa do dente, ou seja, o seu nervo. O nascimento parcial de um siso também pode desencadear a inflamação. Em todos os motivos, há os sintomas desagradáveis, como:

  • dor na região;
  • edema na gengiva;
  • região vermelha;
  • dificuldade em mastigar e abrir a boca.

No caso do dente siso, isso pode ser ainda mais fácil de acontecer. Por ser um dente que fica num local mais dificultoso de se fazer a higienização correta, restos de comida ficam ali acumulados, o que faz as bactérias proliferarem.

E o que fazer nessa situação? Nunca desconsidere um dente inflamado. Apesar de às vezes poder parecer algo mais tranquilo, na verdade pode ser uma situação perigosa em alguns casos. As bactérias que estão ali no dente podem migrar, pela corrente sanguínea, para outras partes do organismo e acarretarem outros danos. Como por exemplo:

  • nos pulmões: as bactérias podem infeccionar os pulmões e a faringe, causando pneumonia;
  • nos rins: pode acontecer nefrite, inflamação nos rins;
  • nas articulações: pode causar o reumatismo articular agudo, que provoca restrição de movimentos e muita dor;
  • no coração: pode acontecer a endocardite bacteriana, que é uma infecção que se instala em várias áreas do coração. Pessoas que têm doenças cardíacas congênitas têm ainda mais predisposição.

Portanto, primeiro cuide bem da higienização dos dentes, para evitar o dente inflamado. E caso isso aconteça, não deixe de procurar um dentista.

Como extrair dente inflamado da melhor forma possível

Para começar, depende de cada caso. O dentista pode optar por tratar, por meio de um canal. Então, ele abrirá o dente, retirará a parte morta e preencherá com um material específico, para que as bactérias não entrem e se espalhem.

Agora, caso seja um siso que você já pretenda tirar, pode ser que ele opte por retirá-lo ainda que inflamado e infeccionado. Se ele estiver com muita infecção, o dentista poderá prescrever antibiótico antes da cirurgia, para combater a condição. Ou optar por drenar o pus do local.

Para o dente apenas inflamado e sem infecção séria, a cirurgia poderá ser feita com um processo diferente na anestesia, explicado logo a seguir.

A anestesia no dente inflamado

Talvez esse seja um dos seus motivos de preocupação. Afinal, muitos já ouvimos falar que a anestesia não pega direto se o local estiver inflamado. Bom, de certo modo essa afirmação está correta. Mas vamos entender melhor e ver outra solução?

A dor é sentida por nós porque os neurotransmissores enviam sinais a uma região do cérebro e ao nosso corpo. Com essa transmissão de informação temos a sensação de algia em alguma parte.

Quando tomamos anestesia, essa informação é bloqueada, o que diminui a nossa sensibilidade naquela região aplicada.

Mas quando a área está inflamada, no caso da boca, por exemplo, a região fica com o pH mais baixo, ou seja, ácido. Esse pH ioniza as moléculas do anestésico, o que transformará suas substâncias e fará com que não seja absorvido da forma esperada.

Todavia, existe uma alternativa para driblar essa dificuldade. Em vez de aplicar a anestesia somente no nervo do dente a ser extraído, que seria o processo realizado em um dente normal, o dentista pode aplicar um pouco mais longe, pois ele pegará um nervo maior na boca. Assim, não é preciso tentar anestesiar o nervo que já está prejudicado pela inflamação. Anestesia-se um que é responsável pela sensibilidade de uma área maior. O procedimento costuma dar certo e o paciente tem satisfação com o resultado.

Como aliviar a dor do dente inflamado

Enquanto você não consulta um dentista para que ele possa fazer o que é mais adequado ao seu caso, você pode:

  • tomar algum anestésico;
  • fazer bochecho com água morna e sal, para tentar retirar os restos de alimento e acalmar a inflamação;
  • fazer uma compressa com gelo na bochecha, na região da dor, durante 20 minutos a cada 3 horas.

Inflamação após o dente siso extraído

Quando você extrai o dente, fica um buraco no lugar. Há uma parte do osso que fica exposta e também há a formação de um coágulo no local. O processo natural de cicatrização é que esse buraco se feche e os restos de alimentos e micro-organismos não penetrem. Mas pode acontecer de esse coágulo não se fechar e as terminações nervosas ficarem expostas, o que causará muita dor. Se não houver pus, dá-se o nome de alveolite seca. Caso contrário, será uma alveolite purulenta, podendo ter dor ainda maior e outros sintomas.

As primeiras 24 horas são as mais importantes para que esse coágulo seja fechado. Mas as cautelas devem ser mantidas nos dias seguintes, de acordo com a recomendação do dentista. Alguns cuidados são aconselháveis para ajudar na cicatrização, como:

  • ter atenção na hora da higienização, para não enxaguar a boca com força ou passar a escova de dentes no local do siso retirado;
  • não cutucar o local em que estava o dente;
  • evitar, nos primeiros dias, alimentos muito quentes, pois eles dissolvem o coágulo;
  • evitar assoar o nariz, pois poderá fazer o coágulo se deslocar;
  • mastigar os alimentos apenas no outro lado da boca. Isso evita que se remova o coágulo com pedaços de comida;
  • escovar os dentes sempre depois de qualquer refeição, para que não se acumulem restos de comida no local e desenvolvam bactérias.

É importante que todos os cuidados sejam seguidos. E caso você esteja passando por uma situação de ter de extrair dente inflamado, não deixe de fazer um exame com um dentista de confiança.

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A anestesia dentaria pode causar preocupação em algumas pessoas que estão prestes a fazer algum tratamento ou cirurgia. Mas não precisa ficar apreensivo, pois com um pouco de informação e o acompanhamento adequado do seu dentista, tudo deve ocorrer com a maior segurança antes, durante e depois do procedimento.

Respondemos neste post às dúvidas mais comuns dos pacientes sobre a anestesia para você ir mais tranquilo à consulta. Confira:

 

A importância da dor no organismo

Você sabia que a dor em si não é algo ruim? Ela serviu para garantir a sobrevivência da nossa espécie por todos esses anos.

Imagine tirar do forno uma travessa bem quente sem luva protetora nenhuma. Pense em você segurando-a por 5 minutos. Só de imaginar, já arde, não é?

Você consegue pensar em como ficaria o estado da sua mão se você, de fato, fizesse isso? Provavelmente, com queimaduras bem sérias e a necessidade de atendimento médico.

O fato de sentirmos a dor da queimadura faz com que tenhamos aquele reflexo de tirar rápido a mão quando sentimos o calor forte. É isso que nos protege de problemas mais sérios.

O mesmo acontece com qualquer outro tipo de dor. Se você torce o tornozelo, não conseguirá andar normalmente por causa da dor no pé. Isso evita que você cause um desgaste pior do osso e corra o risco de não poder andar mais, ou quem sabe ter que fazer uma amputação.

A vida antes da anestesia

A anestesia passou a ser usada na medicina só a partir do século XIX. Antes disso, as cirurgias eram realizadas com o paciente sentindo muita dor e era uma prática comum que a pessoa fosse segurada pelos ajudantes do médico, enquanto mordia algo para que não gritasse — um cenário terrível!

Após a cirurgia, o paciente recebia alguns analgésicos, muitas vezes feitos de um combinado de plantas e ervas medicinais. Desse modo, por não haver na época um estudo da dose correta, alguns chegavam a falecer por overdose desses medicamentos.

Os primeiros profissionais de saúde a usarem a anestesia foram dois dentistas norte-americanos. Em 1844, Horace Wells utilizou o óxido nitroso, um gás que além de deixar a pessoa imune à dor, causava uma grande euforia. Por outro lado, William Thomas Green Morton fez uso do éter e obteve muito sucesso também. Esse elemento era mais poderoso que o gás e oferecia menos riscos de asfixia.

Com o tempo, as substâncias anestésicas foram progredindo e ficando mais confiáveis. Mas tanto Wells quanto Morton foram essenciais para chegarmos ao que temos hoje.

Você já imaginou extrair um dente sem anestesia? Ainda bem que hoje os tempos são outros!

Como funciona a anestesia dentária

Para você entender bem o que a anestesia causa ao organismo humano, é necessário, antes, explicarmos como funciona o mecanismo da dor.

Todas as sensações que temos são resultados do que acontece em nosso cérebro. Os nossos bilhões de neurônios se conectam uns aos outros, ou a receptores, para passar informações, mensagens, estímulos e decodificá-los.

Dentre os receptores existentes, temos os nociceptores. São eles que enviam o sinal da percepção da dor, que é transmitido quando o estímulo tem a possibilidade de causar algum dano.

Esses receptores são ligados a nervos que percorrem todo o nosso corpo. Quando uma parte do corpo sofre um tipo de lesão, como uma queimadura ou aquela trombada na quina da mesa, as células nos nervos liberam prostaglandinas e leucotrienos, que fazem aumentar a sensibilidade dos nociceptores.

Ao manejar a dor, como por meio de um anestésico, inibe-se a percepção dela, diminuindo assim sua sensibilidade, e inibe-se também a transmissão de impulsos aos receptores.

O papel da anestesia é justamente o de impedir a passagem dos impulsos nervosos. O mecanismo de transmissão da dor é interrompido por ela. Há, nesse mecanismo, um bloqueio dos canais de sódio. Isso impede a despolarização neuronal, assim, a célula é mantida em estado de repouso.

A anestesia dentária, quando na forma de anestesia local, bloqueia apenas a condução nervosa onde é aplicada. Nesse caso, retira a sensibilidade da gengiva.

Já com a anestesia geral, a pessoa fica inconsciente. Maria Angela Tardelli, professora adjunta da disciplina de anestesiologia, dor e terapia intensiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coeditora da Revista Brasileira de Anestesiologia, explica que “são três engrenagens que devem funcionar juntas para o sucesso da anestesia geral: hipnose (não confunda com a técnica que induz ao transe), analgesia e relaxamento muscular”.

O profissional injeta na veia do paciente a medicação que induzirá ao sono. Depois, a pessoa recebe, via intravenosa na maioria das vezes, um anestésico. Depois, um relaxante muscular, que vai bloquear, de forma temporária, a passagem dos impulsos elétricos do nervo para o músculo.

Quais os tipos de anestesia mais utilizados por dentistas

As anestesias adotadas na clínica odontológica são, normalmente, de efeito apenas local. Mas existem alguns casos peculiares que demandam a geral. Entenda melhor:

Anestesia local

Há alguns tipos de anestesia local que os dentistas usam, como a anestesia por infiltração, bloqueio de campo, bloqueio de nervo e injeção sem agulha.

Elas são utilizadas para processos como cirurgia de siso, cirurgia de implante e remoção de cáries profundas. A escolha de cada uma dependerá da extensão do procedimento que será feito.

  • A anestesia por infiltração é feita por injeção sob a membrana mucosa ou o periósteo. Ela é escolhida quando o dentista precisará trabalhar em uma pequena região apenas.
  • A anestesia bloqueio de campo é depositada em ramos terminais maiores de um nervo. Isso significa que vai abranger um espaço um pouco maior do que a anestesia por infiltração.
  • A anestesia bloqueio de nervo é a que abrange uma área ainda maior. Sua aplicação é feita longe do local que será mexido, pois bloqueia o tronco nervoso principal da área.
  • A injeção sem agulha é uma técnica mais recente. Ela beneficia aqueles que têm muito medo da injeção normal, em especial as crianças. Dependendo do procedimento a ser realizado, dos exames do paciente e do seu histórico, pode ser aplicada em pacientes de qualquer idade.

Essa última técnica é feita por pressão de um jato, por meio de um orifício de 0,15 mm. O líquido penetra na mucosa e é, em seguida, pulverizado, sendo distribuído no local adequado. Esse novo procedimento apresenta tanta eficácia quanto o tradicional e é praticamente indolor. Porém, o tempo de duração é menor e, por isso, é usado em intervenções mais rápidas.

Anestesia geral

A anestesia geral não é muito frequente na odontologia. Ela permite que a pessoa durma em sono profundo, perca a consciência temporariamente, os reflexos do organismo e a sensibilidade.

Por atuar inibindo os reflexos musculares, é recomendado que o paciente esteja em jejum de no mínimo 6 horas. Isso porque se algum alimento entrar nas vias respiratórias, por exemplo, ele não vai conseguir expeli-lo — o que pode trazer riscos sérios aos pulmões.

A sedação pode ser feita via respiratória — por gases que você respira — ou intravenosa — que é a injeção na veia. Sua profundidade vai depender da quantidade do medicamento utilizado.

Os pacientes propensos a esse tipo de anestesia são aqueles que têm a possibilidade de não colaborarem durante a intervenção. Pessoas com problemas mentais, por exemplo, podem não entender que devem ficar deitadas e quietas e quererem se levantar na cadeira à força. Isso, além de dificultar o trabalho no dentista, pode colocá-las em risco.

Pacientes que tomam anestesia geral devem ter seus sinais vitais monitorados, como os batimentos cardíacos, a respiração e a pressão, durante todo o tempo.

Procedimentos que demandam anestesia dentária

Os tratamentos com expectativa de dor, como os cirúrgicos, são aqueles em que se aconselha anestesiar a pessoa.

Assim, se sua intenção for apenas uma consulta de rotina, como para fazer uma limpeza nos dentes ou clareamento, a anestesia não será necessária.

No entanto, se você tiver que fazer algo mais invasivo, como a retirada de sisos ou implante dentário, a anestesia será essencial para seu conforto. Sem o seu uso, seu corpo fica mais tenso e estressado, sentindo fortes incômodos, o que pode inviabilizar a continuação do procedimento.

Possíveis efeitos colaterais e riscos da anestesia

Os efeitos colaterais da anestesia local são poucos, alguns até raros, mas existem.

É comum que você sinta uma dormência na bochecha assim que sair do consultório e ela também pode ficar um pouco inchada. Por não ter a sensibilidade presente nesse momento, você pode não sentir quando toca nos seus lábios, por exemplo. Por isso, se você for tomar algum líquido em um copo, não vai senti-lo e poderá se molhar. Usar um canudo facilitará as coisas.

Algumas pessoas relatam também uma dormência nas pálpebras, o que pode causar certa dificuldade de piscar os olhos. Nesse caso, mantenha os olhos fechados para evitar o ressecamento.

No local em que foi inserida a agulha, pode ser percebido um inchaço com acúmulo de sangue (uma espécie de hematoma). Isso acontece se a agulha atingir um vaso sanguíneo no momento da aplicação, mas logo aquele sangue é reabsorvido. Ainda podem ser relatados efeitos como visão turva, espasmos musculares no rosto e sensação de pontadas ou agulhas na boca.

Assim que a anestesia for aplicada, você pode sentir aceleração dos batimentos cardíacos. O normal é que só dure uns 2 minutos, mas avise seu dentista de qualquer forma.

Danos aos nervos são bem raros de acontecer. Se a agulha pegar algum nervo, você sentirá dormência e dor, que poderão durar até alguns meses. Por isso, é importante procurar um profissional qualificado e de confiança para seu tratamento, pois o barato acaba saindo caro.

Já a anestesia geral pode causar vômitos, enjoo, tontura, dor de cabeça e alergias. Alguns pacientes também relatam amnésia minutos antes de serem anestesiados e fala arrastada por um tempo depois que acordam.

Em pacientes saudáveis, é bem difícil que aconteça uma complicação mais séria. Mas aqueles que já sofrem de algum problema do coração, pulmonar, renal ou hepático enfrentam alguns riscos a mais. Relate todas as suas condições atuais ao profissional.

As anestesias hoje em dia estão bem evoluídas e não apresentam mais os perigos que tinham antigamente. Criou-se um mito, e até certo receio, por causa de algumas histórias relatadas pela medicina. Porém, todos os estudos e toda a tecnologia envolvida colaboraram para que as grandes ameaças ficassem no passado.

O que devo saber antes da anestesia

É aconselhável que você faça uma consulta com o profissional antes do procedimento para tirar todas as suas dúvidas. Nesse encontro, o especialista poderá verificar seu histórico médico individual, como doenças, alergias, remédios que você toma no momento, etc.

Doenças que você teve na infância, como bronquite e asma, devem ser relatadas. Elas não necessariamente o impedirão de tomar anestesia, mas será uma atenção a mais para o dentista na hora. Alergias também são aspectos essenciais a serem verificados, pois uma possível alergia a qualquer componente da anestesia pode colocar em risco a sua vida.

Todos os medicamentos que você toma também devem ser relatados, inclusive antidepressivos, medicações que aumentam o desempenho sexual ou mesmo drogas ilícitas. Muitos deles podem interferir no resultado na anestesia, diminuindo sua eficácia ou, em algumas situações, ocasionando graves comprometimentos à circulação ou ao coração.

Se você fuma, também precisa relatar ao profissional, pois fumantes têm um risco maior de problemas cardiovasculares e respiratórios.

As gestantes também terão um cuidado especial. Elas podem se submeter a tratamentos odontológicos sim, mas, geralmente, a dose da substância anestésica será um pouco menor para não prejudicar o bebê. Além disso, o tipo de anestésico utilizado poderá ser diferente.

Pessoas que não podem ser anestesiadas

Qualquer tipo de problema de saúde que você tiver deverá ser comunicado ao profissional que realizará o procedimento. Assim, ele avalia o melhor a ser feito para que tudo ocorra da forma mais segura possível.

Alguns problemas merecem atenção especial, podendo até, em alguns casos, ser contraindicada a anestesia geral — pela possibilidade de choque anafilático, por exemplo.

Doenças cardíacas graves e hipertensão grave não tratada podem ser outros casos para a contraindicação.

Possibilidade de a anestesia não fazer efeito

Se você tiver uma inflamação no dente, é possível que a anestesia não faça efeito, ou faça bem pouco. Sendo assim, é importante primeiro resolver o problema para depois se submeter ao tratamento odontológico.

Há ainda algumas pessoas mais resistentes à anestesia local, não sentindo o efeito dela. Uma das condições que pode ocasionar isso é a Síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença genética rara que leva a problemas no tecido conjuntivo e hipermobilidade das juntas (é conhecida popularmente como síndrome do homem elástico).

Segundo o pesquisador Alan Hakim, da University College Hospital de Londres, uma hipótese para explicar essa condição é que “o tecido desses pacientes é um pouco diferente do que das pessoas que não têm a síndrome, e isso poderia afetar a absorção das substâncias anestésicas”.

Há também uma condição chamada “inervação cruzada”, em que determinada região recebe ramos nervosos do lado oposto. Assim, será preciso reforçar a anestesia nesse outro lado também.

A validade do anestésico usado é outro fator que pode alterar o efeito. Por isso, é necessário realizar o tratamento em uma clínica confiável.

Dicas para o efeito da anestesia dentária passar mais rápido

  1. Fazer uma compressa morna: isso ajuda a ativar a circulação do sangue e, assim, a anestesia tende a durar menos.
  2. Massagear o rosto: faça uma massagem com a ponta dos dedos de forma bem leve, para não se machucar, próximo ao local que está sensível. Isso também aumenta a circulação sanguínea.
  3. Mastigar devagar: mastigue um alimento frio, como sorvete, açaí ou pedaços de fruta gelada com o lado oposto ao que foi anestesiado (para evitar mordidas na língua).
  4. Tomar água: o líquido contribuirá tanto para o aumento da circulação quanto para a produção de urina. Pois ao urinar, você elimina as toxinas do seu organismo.
  5. Pedir um medicamento ao dentista: se o dentista concordar, ele pode aplicar uma medicação para aumentar a circulação do sangue e, assim, o efeito passar logo.

Ficar com o rosto anestesiado por algumas horas depois da ida ao dentista pode ser realmente incômodo. Mas lembre-se de que passando o efeito da anestesia, você sentirá as dores do procedimento que foi realizado. Se você retirou um siso, por exemplo, terá um machucado ali em processo de cicatrização. O fato de ficar um tempo mexendo no mesmo local também o deixa dolorido.

Normalmente, a anestesia dura de 2 a 3 horas — em poucos casos dura mais do que isso —, então não precisa ficar muito ansioso para que o tempo passe logo. Apesar de a retirada de sisos ser um procedimento tranquilo, é um tipo de cirurgia. Aproveite para descansar bem e se resguardar!

Alguns cuidados após a anestesia dentária e extração dos sisos

É recomendado que você leve um acompanhante no dia, que o levará para casa após o procedimento. Mesmo que não seja usada a anestesia geral, não é bom que você dirija ou ande sozinho, pois, apesar de quase não haver reações mais sérias, a hipótese não é 100% descartada. Além disso, você provavelmente sairá um pouco indisposto, com o rosto inchado e talvez sentindo dor.

Cuidados após extrair o siso para evitar complicações:

  • Compressas de gelo nas primeiras horas ajudarão a diminuir o inchaço e as comidas geladas também serão ótimas. Evite comidas quentes logo nos primeiros dias, pois prejudicarão a cicatrização.
  • Tome as medicações recomendadas e não fume nem consuma bebidas alcoólicas. Pois o cigarro poderá causar infecções na cicatrização e o álcool poderá cortar o efeito do antibiótico.
  • Mantenha a boca bem higienizada. Passe com cuidado a escova de dente no local da cirurgia e faça bochechos para retirar restos de alimentos do local em que o dente foi tirado. Assim, você evita complicações após extrair o siso.
  • Volte ao dentista na data certa para retirar os pontos e verificar se a cicatrização está em ordem.

Quais os sintomas comuns após retirar o siso

Alguns sintomas são esperados, como:

Dores no local

Quando a anestesia vai parando de fazer efeito, é normal que você sinta dores, principalmente nos primeiros dias. Use o analgésico conforme receitado.

Observe também se está se formando alguma infecção no local. Se desconfiar disso ou notar a presença de pus, avise logo o seu dentista para que não prejudique seu pós-operatório.

Inchaço no rosto

O inchaço é comum também devido à intervenção, mas ele vai diminuindo com os dias. Siga a nossa recomendação sobre a compressa gelada no tópico anterior.

Dificuldade de abrir a boca

Isso pode acontecer devido ao inchaço e por ter ficado com a boca aberta durante muito tempo no procedimento. Assim, o músculo fica rígido e pode haver também dor na articulação da mandíbula — o nome que se dá a essa característica é trismo.

O dentista pode passar um relaxante muscular para melhorar.

Mau hálito

O mau hálito pode acontecer pela dificuldade de manter a higienização correta dos dentes nos primeiros dias, devido ao local estar dolorido. No começo há também mais dificuldade de abrir a boca e falar. Esses fatores aumentam a proliferação de bactérias causadoras do mau cheiro, mas tende a passar com os dias.

Dor na garganta, dor de cabeça, dor no ouvido

Por estar tudo muito próximo à região da boca, é possível que essas regiões sejam afetadas. Assim, verifique com o profissional uma medicação que não tenha interação com o antibiótico.

Sensação de dormência e formigamento

É também chamada de parestesia e é muito comum no primeiro momento. Mas fique atento, pois se durar alguns dias, é necessário consultar o profissional.

Caso sinta outros incômodos por tempo persistente, entre em contato com o seu dentista.

Retirar os sisos é, em muitos casos, imprescindível para que eles não interfiram no posicionamento dos outros dentes. O dentista avaliará isso por meio de radiografias e de forma clínica. Se o siso estiver causando dor, ou mesmo se o paciente desejar retirá-lo por uma questão estética para corrigir imperfeições ou impedir que os dentes fiquem apinhados, possivelmente a retirada será indicada.

Gostou de aprender mais sobre anestesia dentária? O melhor jeito de ficar tranquilo com a sua saúde é se manter bem informado. Então, não pare agora! Assine a nossa newsletter para receber mais notícias sobre estética e saúde dos dentes.

Um sorriso harmônico pede investimento, tanto de tempo quanto de dinheiro. Embora algumas pessoas já tenham o privilégio de nascer com dentes bonitos e bem alinhados, outras precisam recorrer a tratamentos que proporcionem esse benefício.

Graças aos avanços da odontologia estética, fazer alterações no sorriso nunca foi tão acessível. Além disso, os tratamentos estão cada vez menos invasivos e oferecem resultados melhores e mais duradouros.

Mas é sempre bom lembrar que, embora existam tratamentos que devolvem a beleza do sorriso, a melhor forma de manter seus dentes harmônicos ainda é manter os cuidados com a higiene bucal e ficar longe de maus hábitos. Os procedimentos odontológicos devem ser apenas um complemento para manter seus dentes bonitos e saudáveis.

Neste post, vamos falar sobre quais características são necessárias para que alguém tenha um sorriso harmônico e como alcançar o objetivo de ter dentes bonitos, saudáveis e funcionais. Vamos lá?

O que é um sorriso harmônico

A maior parte das pessoas pensa que um sorriso harmônico é aquele composto por dentes superbrancos e bem alinhados. Mas não é bem isso que um estudo realizado em um Instituto de Odontologia americano afirmou.

A pesquisa apontou que, para um sorriso ser considerado harmônico, ele precisa ter algumas proporções e medidas. Isso nem sempre significa que os dentes devem ser necessariamente brancos, como muitos pensam. Na verdade, a coloração dos dentes deve acompanhar a cor da pele e a idade da pessoa. A cor das gengivas também conta muitos pontos: sua coloração deve ser próxima do rosa pálido.

Falando de forma simples: um sorriso harmônico é aquele que apresenta coerência em relação ao restante da face e ainda mantém a funcionalidade dos dentes.

Sorriso funcional

Como citamos logo acima, ter um sorriso harmônico vai muito além da estética, pois os dentes e a boca fazem parte do sistema digestivo. A função dos dentes é partir e mastigar os alimentos, para que eles cheguem menores ao estômago, facilitando nossa digestão.

Cada dente desempenha uma função diferente na nossa boca. Os incisivos são responsáveis por cortar os alimentos, enquanto os caninos servem para rasgar a comida. Já os pré-molares servem para mastigar os alimentos, enquanto a função dos molares é triturar a comida. 

Os dentes do siso — ou terceiros molares — também têm a função de triturar os alimentos. No entanto, como hoje em dia nossa alimentação não consiste mais no consumo de alimentos crus, eles se tornaram praticamente desnecessários. Além de tudo, em muitos casos, eles ainda prejudicam a saúde bucal do paciente.

É por isso que, quando uma pessoa tem dentes faltosos na boca ou quando eles não estão posicionados corretamente na arcada, o processo digestivo fica prejudicado, pois os alimentos não são triturados corretamente. 

Dessa forma, o paciente pode sofrer de má digestão, azia, sonolência e até mesmo gastrite, úlcera e refluxo. Além disso, uma mastigação deficiente impede que os nutrientes contidos nos alimentos sejam absorvidos pelo organismo, prejudicando a saúde em geral do indivíduo.

Sorriso bonito

Esse quesito depende de uma série de fatores, como um bom formato dos dentes e uma boa coloração das gengivas. Além disso, os dentes devem ser bem posicionados na arcada, caso contrário, podem causar problemas como desarmonia nos maxilares.

Esse problema é caracterizado quando uma pessoa tem o queixo para dentro ou para fora, causando uma impressão de queixo muito grande ou muito pequeno. Além de trazer prejuízos estéticos para o sorriso do paciente, esse problema ainda pode afetar sua autoestima, já que a aparência é muito importante.

Dessa forma, uma pessoa que não segue o padrão estabelecido pela sociedade pode ter problemas psicológicos que vão atrapalhar seu desenvolvimento pessoal.

Muitas vezes, o paciente até tem todos os dentes na boca e uma mastigação adequada, mas está insatisfeito com a forma e coloração de seus dentes. Nesses casos, a estética é a única preocupação da pessoa, pois ela quer melhorar sua aparência. 

Não há nada de errado em fazer procedimentos odontológicos puramente estéticos. Aliás, a odontologia tem evoluído muito nessa questão e dispõe de tratamentos cada vez menos invasivos e mais eficazes, capazes de transformar o sorriso e a aparência dos pacientes.

5 dicas para ter um sorriso funcional

A odontologia moderna conta com diversas opções de tratamento para quem deseja ter um sorriso harmônico e funcional. E o melhor de tudo é que, com tanta tecnologia, os tratamentos vêm se tornando cada vez mais acessíveis e menos indolores.

Então, ter um sorriso bonito e que cumpra todas as suas funções mastigatórias está ao alcance de grande parte das pessoas. A seguir, vamos falar de alguns tratamentos que, além de melhorar consideravelmente a estética do sorriso do paciente, ainda devolvem a funcionalidade dos dentes.

1. Aparelho ortodôntico

Quando se trata de corrigir problemas funcionais dos dentes, o aparelho dentário é o procedimento mais comum. E não é para menos, pois, além de ser o tratamento mais acessível, o aparelho ainda proporciona excelentes resultados. 

Sua função é movimentar os dentes para que eles se encaixem com perfeição na arcada dentária. Vale lembrar que dentes desalinhados prejudicam a mastigação, a fala e a respiração do paciente.

Pacientes com dentes desalinhados podem sofrer com bruxismo e, consequentemente, com dores maxilares e de cabeça. Além disso, dentes desalinhados dificultam a higiene bucal, o que contribui para o aparecimento de cáries e outras doenças.

O tempo de tratamento varia de acordo com o problema a ser tratado e com as condições de movimentação. O aparelho dentário corrige os seguintes problemas:

  • desalinhamento dentário: quando os dentes estão mal posicionados na arcada;
  • mordida cruzada: esse problema acontece quando os dentes da arcada superior não se encaixam na inferior. Quando um paciente tem a mordida cruzada, os dentes superiores se posicionam mais para fora da arcada do que os inferiores;
  • mordida aberta: o problema é caracterizado pela falta de contato entre os dentes superiores e inferiores;
  • mordida profunda: acontece quando os incisivos superiores cobrem mais de um terço dos incisivos inferiores. Em casos mais graves, os dentes inferiores podem tocar a gengiva da região do céu da boca.

​Com o uso do aparelho dentário, todos esses problemas são corrigidos e a funcionalidade dos dentes é recuperada. Muitas vezes, o tratamento ortodôntico precisa ser combinado com outros procedimentos para que os resultados sejam melhores.

2. Retirada dos dentes do siso

Há milhares de anos, a alimentação do ser humano era baseada em alimentos crus, como raízes. Por isso, era necessário um grande esforço para triturar os alimentos, e essa era a função dos dentes de siso. Porém, atualmente nossa alimentação é baseada em alimentos cozidos ou fritos, o que facilita nossa mastigação.

Por isso, os dentes do siso se tornaram desnecessários para um sorriso perfeito e funcional. O que acontece na maioria das vezes é que os sisos atrapalham a saúde bucal do paciente. Em certos casos, não há espaço suficiente na arcada dentária para que eles se encaixem, o que faz com que os outros dentes sejam empurrados, causando desalinhamento dentário.

Além disso, eles provocam muitas dores ao nascer e ainda podem gerar inflamações nas gengivas. Isso acontece quando o siso fica retido na mandíbula ou maxila ou não aponta totalmente. Nesses casos, a extração do terceiro molar é feita para melhorar a qualidade de vida do paciente e evitar que ele tenha problemas maiores.

3. Implante dentário

O implante dentário é a melhor opção para quem perdeu todos, alguns ou somente um dente na boca. O tratamento tem como objetivo restabelecer as funções mastigatórias dos dentes e ainda melhorar a estética do sorriso do paciente. Afinal de contas, ninguém gosta de exibir um sorriso com dentes faltando.

O implante consiste em um pino de titânio que é fixado na mandíbula ou maxila por meio de procedimento cirúrgico. Sua função é substituir a raiz do dente natural perdido, servindo de suporte para um dente artificial — prótese sobre implante.

O implante dentário é indicado para pessoas a partir de 18 anos que estejam com a saúde bucal em dia. Caso o paciente tenha cáries, tártaro, placa bacteriana ou problemas na gengiva, eles devem ser tratados antes da realização do implante.

Pessoas que sofrem de diabetes não controlada ou outros problemas sistêmicos não devem recorrer ao tratamento. No entanto, apenas com uma boa avaliação e a realização de exames é que o dentista poderá dizer se a pessoa é apta ou não para receber um implante dentário.

A cirurgia de implante é feita no consultório, sob anestesia local, e o tempo do procedimento depende da complexidade da cirurgia. Em casos nos quais o paciente não tem osso suficiente para suportar o implante, é necessário o enxerto ósseo, o que exige mais tempo e dedicação do dentista.

O pós-operatório geralmente é tranquilo, desde que o paciente siga as recomendações do dentista, fazendo o devido repouso e tomando a medicação sugerida.

4. Prótese parcial fixa

Apesar de o implante dentário ser bastante eficiente, seu custo não é baixo e, por isso, nem todos podem se submeter ao tratamento. Então, quando o paciente perde um ou mais dentes naturais, ele pode colocar a prótese parcial fixa — a famosa ponte, como é popularmente conhecida pelos pacientes.

O tratamento é indicado também para pacientes com muita perda óssea, o que inviabiliza o implante, ou para os que têm problemas de saúde que não permitem um implante dentário, já que esse tipo de prótese não exige cortes.

Para que o tratamento seja viável, o paciente deve ter dois dentes no espaço em que a prótese será instalada. Esses dentes serão utilizados como suporte, visto que no caso da ponte não há instalação de uma raiz artificial (implante).

Para colocar a ponte, o dentista faz um desgaste nos dentes que servirão de suporte. Então, são feitas próteses que serão encaixadas em cima desses dentes, de forma que não há como o paciente remover a ponte na hora de se alimentar ou fazer a higiene bucal. Em caso de necessidade de remoção, apenas o dentista pode realizar o processo, com o uso de instrumentos específicos.

A grande desvantagem da ponte fixa é a necessidade dos dentes para que ela seja instalada, o que faz com que dois dentes saudáveis percam sua funcionalidade de mastigação. Outro ponto negativo é que o local onde a ponte foi instalada sofrerá com perda óssea.

Isso acontece porque, como não há uma raiz dentária apoiada no osso, o organismo entende que aquele osso é desnecessário e dá início ao processo natural de reabsorção daquele tecido.

5. Cirurgia ortognática

Nem sempre os problemas que impedem uma pessoa de ter um sorriso perfeito estão ligados à posição dos dentes. Muitas vezes, falhas no crescimento ósseo dos maxilares causam uma aparência esteticamente desagradável. Nesses casos, tanto os dentes quanto o queixo e as gengivas ficam na posição incorreta.

Além de prejudicar a estética do paciente, esse problema prejudica a funcionalidade dos dentes. Pacientes com o queixo proeminente ou retraído sofrem com problemas na mastigação devido à posição incorreta dos dentes e podem até mesmo sentir dores nas articulações.

Felizmente, há um recurso para corrigir a posição do maxilar: a cirurgia ortognática. Apesar de ser um procedimento complexo, a cirurgia ortognática apresenta excelentes resultados e, como na maior parte das vezes é feita dentro da boca, não há cicatrizes externas. Por isso, os pacientes ficam muito satisfeitos depois de passar pelo procedimento.

A cirurgia consiste basicamente em cortar o maxilar superior ou inferior ou até mesmo os dois, dependendo do caso. Depois que o osso é solto, o cirurgião-dentista o coloca na posição correta com o uso de parafusos e placas de titânio — mesmo material usado em implantes dentários.

No entanto, após passar pela cirurgia, é necessário que o paciente use aparelho ortodôntico. Isso porque, se os dentes estiverem desalinhados, com alturas diferentes ou tortos, a cirurgia não será suficiente para deixá-los perfeitamente alinhados.

O pós-operatório não é doloroso; no entanto, como é uma cirurgia complexa, exige um bom tempo de recuperação do paciente. Nos primeiros dias, pode haver inchaço e desconforto, que é amenizado com o uso de medicações adequadas.

Nos primeiros 20 dias após a cirurgia, o paciente só deve ingerir alimentos líquidos e pastosos. O paciente só volta a mastigar normalmente cerca de 50 dias depois da cirurgia. Nesse período, é essencial que ele siga as recomendações do dentista e faça o devido acompanhamento para que sua recuperação seja mais tranquila.

5 dicas para ter um sorriso bonito

Como já citamos ao longo do artigo, ter um sorriso perfeito vai além de ter dentes funcionais. É necessário haver uma harmonia entre coloração e formato dos dentes, cor e forma das gengivas e traços faciais.

Então, mesmo que o paciente não tenha nenhum problema funcional, caso ele esteja insatisfeito com seu sorriso, pode recorrer a diversos tratamentos não invasivos para melhorar sua aparência. A seguir, vamos falar sobre esses procedimentos.

1. Limpeza dental

Também conhecida como profilaxia, a limpeza dental com um profissional deve ser realizada pelo menos uma vez ao ano. Esse procedimento é diferente da higiene feita em casa porque, além de ser realizado por um profissional, é feito com o uso de materiais e produtos específicos.

A limpeza dental é necessária para remover a placa bacteriana e o tártaro que fica acumulado entre os dentes e as gengivas, ocasionados por uma higiene bucal deficiente. O objetivo da limpeza é evitar que o paciente tenha outros problemas como cáries e doenças periodontais.

Durante o procedimento, é feita uma raspagem para a retirada dos cálculos dentais, polimento dos dentes e, caso seja necessário, uma escovação completa com escova elétrica e pasta específica. Por fim, para devolver os minerais dos dentes e fortalecê-los, o dentista faz a aplicação de flúor. O procedimento é rápido e não é dolorido, ao contrário do que muitas pessoas pensam.

Pacientes com tendência a um grande acúmulo de placa bacteriana e tártaro podem necessitar de profilaxia mais de uma vez por ano, mas apenas o dentista pode dizer a frequência necessária para cada caso.

2. Restauração dentária

A restauração dentária devolve tanto a estética do sorriso quanto a funcionalidade dos dentes. O tratamento é indicado para pacientes que têm dentes quebrados, trincados, cariados, rachados, sensíveis ou com infiltração nas restaurações antigas.

O objetivo da restauração é recuperar aquele dente que sofreu algum tipo de dano, devolvendo sua forma estética e evitando que ele sofra maiores danos. Existem vários materiais utilizados para a restauração dos dentes, cada um deles é indicado para casos específicos.

Os materiais mais utilizados são a resina composta e a porcelana. A resina é indicada para pacientes com problemas de infiltração em restaurações antigas, com dentes quebrados, trincados ou manchados pelo uso de medicamentos.

Já a porcelana é um material de melhor qualidade, mas tem um custo bem mais alto do que a resina. Ela tem as mesmas indicações da resina, mas quando se trata de alterações maiores, a porcelana é indicada, pois é mais resistente e se assemelha mais à cor do dente. Além disso, não sofre alteração de cor ao longo dos anos.

3. Clareamento dental

É normal que com o consumo de certos alimentos, maus hábitos e uma higiene bucal deficiente, os dentes escureçam ou ganhem manchas. Apesar de não ser um problema grave, dentes escurecidos tiram todo o brilho e beleza do sorriso. Para resolver essa questão, os pacientes podem se submeter ao clareamento dental.

Esse é um dos procedimentos mais procurados dentro dos consultórios. E não é para menos, pois além de não ser um procedimento invasivo, o clareamento proporciona resultados extremamente satisfatórios. O tratamento remove manchas e devolve a cor natural dos dentes, deixando o sorriso bonito e brilhante.

Há duas modalidades de clareamento dental: caseiro, feito com o uso de moldeiras, e a laser, realizado em consultório. Ambas as técnicas proporcionam resultados satisfatórios e, quando feitas por um profissional capacitado, não oferecem riscos ao paciente.

O tratamento não dói e os efeitos do clareamento podem durar até dois anos, mas isso depende dos hábitos e dos cuidados do paciente com sua higiene bucal. Após esse período, um novo procedimento é necessário.

4. Facetas de porcelana ou lentes de contato

As facetas de porcelana e as lentes de contato são o que há de mais moderno na odontologia estética. Atualmente, estão entre as melhores opções para pacientes que desejam atingir a perfeição do sorriso. O tratamento não é invasivo e, com poucas sessões, o paciente sai do consultório com sua aparência transformada.

As lentes de contato são indicadas para correções mais sutis no sorriso, como pequenas alterações na cor, no tamanho e na forma dos dentes, além de corrigir diastemas — espaços entre os dentes.

Já as facetas são indicadas quando o paciente deseja fazer uma transformação mais radical no sorriso. Elas corrigem diastemas e dentes trincados, fraturados ou lascados. São indicadas também para a correção de dentes manchados, que não respondem ao clareamento dental, e também para problemas como dentes girados ou mal posicionados na arcada.

5. Plástica gengival

Como falamos no início do texto, um sorriso perfeito é aquele que apresenta uma harmonia entre dentes, lábios e gengivas. Então, quando um paciente apresenta o sorriso gengival, toda essa harmonia é quebrada. Esse problema se caracteriza quando as gengivas aparecem em excesso ao sorrir.

Nesses casos, fica parecendo que os dentes são pequenos, mas, na verdade, o tecido gengival é muito grande. As causas podem ser genéticas ou provocadas por fatores externos, como uso de aparelho ortodôntico por muito tempo. Alguns medicamentos também contribuem para o crescimento das gengivas.

Para corrigir o sorriso gengival, o profissional corta o excesso de tecido e remodela as gengivas, deixando o sorriso mais harmônico. A cirurgia é feita sob anestesia local e não oferece riscos ao paciente, desde que ele siga as orientações do dentista em relação ao pós-operatório.

No entanto, para apresentar bons resultados, a cirurgia só pode ser realizada por profissionais qualificados, pois o procedimento exige muita habilidade e conhecimento técnico.

Essas foram nossas dicas para você ter um sorriso harmônico. Mas de nada adianta fazer tratamentos caríssimos se você não cuida de sua higiene bucal corretamente. Por isso, além de escovar os dentes no mínimo duas vezes ao dia e usar o fio dental diariamente, ainda é necessário ir ao dentista de 6 em 6 meses. Durante as visitas, ele avalia sua saúde bucal como um todo e, em caso de algum problema, rapidamente sugere a melhor opção de tratamento.

Se você precisa de profissionais qualificados para cuidar de sua saúde bucal, o Centro de Cirurgia Oral é o local indicado para você. Realizamos diversos tipos de procedimento. Entre em contato conosco para conhecer melhor nossos serviços.