A extração dos sisos é, muitas vezes, um procedimento indispensável para a sua saúde bucal. Entretanto, os pacientes que passam por essa cirurgia devem tomar algumas precauções e seguir todas as recomendações do cirurgião-dentista no pós-operatório do dente do siso.

A extração, que é uma cirurgia simples, é realizada, na grande maioria das vezes, em consultório e com anestesia local. Quando feita por um bom profissional, a cirurgia oferece poucos riscos e tem um baixíssimo índice de complicações.

No entanto, o período após a cirurgia é mais delicado e exige certa atenção a algumas situações importantes. Acompanhe, a seguir, 6 cuidados fundamentais para obter a melhor recuperação no pós-operatório do dente do siso!

1. Alimente-se de forma diferenciada

No pós-operatório do dente do siso, você só poderá se alimentar com comidas frias e geladas, preferencialmente de consistência líquida ou pastosa, durante 7 dias após a realização do procedimento.

Isso é necessário porque a temperatura mais baixa dos alimentos ajuda a evitar sangramentos e hemorragias. Os alimentos quentes devem ser excluídos da sua alimentação principalmente durante as primeiras 24 horas, pois prejudicam a cicatrização.

Além disso, a consistência líquida ou pastosa dos alimentos impede que a mastigação cause danos na região da cirurgia, o que poderia machucar ainda mais o local e até romper os pontos.

Assim, entre as melhores opções de alimentos, estão sucos naturais, purê de batata e sopas frias batidas em liquidificador, pois têm a temperatura e consistência adequadas, além de serem nutritivos, o que é necessário para uma boa recuperação.

Os sorvetes e demais derivados lácteos, como iogurtes, pudins e mingaus, são também ótimas alternativas, pois são fáceis de deglutir e a temperatura gelada pode contribuir para a diminuição da dor no local. Beber muita água no pós-operatório também é indispensável, visto que a hidratação do corpo auxilia em diversos processos do organismo e ajuda na recuperação.

2. Higienize sua boca

Apesar de estar com uma ferida na gengiva, no pós-operatório do dente do siso, continuar com todos os cuidados de limpeza bucal é necessário. Isso pois, sem a correta higienização, ocorre o acúmulo de resíduos alimentares, que atraem e proliferam bactérias que podem provocar infecção na região da cirurgia, o que tornaria a sua recuperação algo muito mais lento e complicado.

Assim, seguem algumas dicas para a correta higienização da boca:

  • procure escovar os dentes com uma escova macia, para evitar lesionar a gengiva e romper os pontos;  
  • faça sempre movimentos mais suaves, também para prevenir machucados no local da cirurgia;  
  • nas primeiras 24 horas, procure não escovar os dentes ao redor da ferida;  
  • não exagere na quantidade de pasta dental, pois ela pode provocar ardência;  
  • use sempre o fio dental, com movimentos leves e evitando a região da cirurgia nos primeiros dias do pós-operatório;  
  • utilize o antisséptico recomendado pelo seu dentista, que pode ser água oxigenada 10 volumes em algodão ou cotonete, para exterminar as bactérias que estão na sua boca e que podem causar infecções sérias.  

3. Não faça esforços

O repouso é importante para que a recuperação seja a melhor possível. Portanto, você não poderá praticar exercícios físicos no pós-operatório do dente do siso. Essa pausa deve durar, em média, 5 dias.

Além disso, é necessário evitar tomar sol, assim como banhos muito quentes, pois estes podem aumentar o risco de sangramento. Outro ponto fundamental é não falar muito, pois a movimentação da boca pode afetar a região da cirurgia.

4. Cuide do local da extração

Logo após o fim do procedimento, você deverá colocar uma gaze na região de onde o siso foi retirado e pressionar levemente com a mordida, para que o sangramento seja contido. Essa medida deve ser aplicada nas primeiras 24 horas do pós-operatório.

Nesse período, é normal acontecerem pequenos sangramentos, o que pode até manchar seus pijamas e roupas de cama ao dormir. Entretanto, uma perda sanguínea que não cessa e em quantidades maiores não é esperada e, se isso ocorrer, você deve procurar o seu dentista o mais rápido possível.

Evite cuspir no pós-operatório, assim como realizar movimentos de sucção, como ao sugar um canudo, porque essas também são atitudes que podem provocar sangramentos. Além disso, não passe a língua ou os dedos na região, pois isso pode levar bactérias para o ferimento, desencadeando infecções. Movimentos bruscos podem romper os pontos.

Se você é fumante, deverá parar de fumar no período, visto que o cigarro tem substâncias tóxicas que podem penetrar na mucosa da gengiva em cicatrização, aumentando as chances de inflamação e dificultando todo o processo.

5. Evite o inchaço e a dor

Esse é um ponto fundamental no pós-operatório para você se sentir melhor. Assim, faça compressas de gelo no primeiro dia, utilizando uma bolsa térmica ou até mesmo um saco plástico com gelo, sem esquecer de proteger a pele das bochechas com algum tecido para evitar queimaduras.

As compressas devem ser realizadas por 20 minutos, fazendo pausas pelo mesmo período de tempo, principalmente no primeiro dia do pós-operatório. No segundo dia, você pode começar a utilizar compressas quentes.

A dor, que será intensa quando a anestesia perder o efeito, será inibida com o uso de analgésicos potentes, os quais são prescritos na quantidade correta pelo seu cirurgião. Assim, siga corretamente as orientações do profissional e procure tomar uma dose do analgésico logo após a cirurgia, para evitar que as dores sejam sentidas.

Além desses medicamentos, você deverá utilizar antibióticos e anti-inflamatórios, os quais devem ser tomados, inclusive, antes da cirurgia, para evitar infecções e inflamação. O uso dos medicamentos, portanto, deve ser feito exatamente conforme a prescrição, nos horários corretos e até o fim do tratamento.

Ademais, o consumo de bebidas alcoólicas deve ser suspenso nesse período, pois o álcool interfere no tratamento medicamentoso que será utilizado durante o pós-operatório.

6. Procure seu cirurgião-dentista

Se você sentir qualquer incômodo fora do comum, como sangramentos intensos, dores nas articulações e músculos da face que não passam, inchaços severos ou infecções, não hesite em procurar o seu dentista.

Entretanto, mesmo se tudo estiver ocorrendo como o esperado e sua recuperação estiver sendo adequada, o retorno ao consultório deve ser realizado no prazo de 7 a 10 dias para a retirada dos pontos. Estes não podem permanecer por um tempo maior na sua boca, pois acumulam resíduos de alimentos, o que pode provocar placa bacteriana e cáries nos dentes vizinhos.

Outro motivo para comparecer ao consultório é que o profissional deve conferir se a cicatrização da ferida está ocorrendo conforme o esperado, podendo, assim, liberá-lo dos cuidados indicados para o pós-operatório.

Seguindo todas as orientações recomendadas pelo cirurgião-dentista, sua recuperação será rápida e logo você estará livre para fazer todas as suas atividades rotineiras. Apesar de ser um período um pouco incômodo, o pós-operatório do dente do siso costuma durar pouco tempo. Portanto, com persistência, você passará por esse período da melhor forma possível e sem complicações.

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O siso é o último dente a nascer e geralmente erupciona por volta dos 18 anos. Quando começa a nascer, é comum sentir dores e uma sensação incômoda que pode causar muitas dúvidas sobre a hora certa de retirá-los. Muitas vezes nos perguntamos: pode tirar os 4 sisos de uma vez?

É normal que o dentista aconselhe a sua retirada por meio de uma pequena cirurgia, pois ele pode estar pressionando outros dentes, não tendo espaço suficiente para nascer ou pode conter cáries. A extração acontece em um consultório odontológico sob anestesia local e, após a cirurgia, são dados alguns pontos.

Após a operação é recomendado que a pessoa não beba nem coma nada quente por  48 horas, e se houver dores, é preciso tomar um analgésico.

Neste post vamos mostrar se você pode tirar os 4 sisos de uma vez, como funciona a cirurgia, como se preparar para a operação, entre outros. Quer ficar por dentro do assunto? Então continue a leitura!

Como é feita a cirurgia de retirada do siso?

Antes de propor a cirurgia, o médico vai avaliar se é necessário tomar antibiótico antes da extração, caso houver sinais de inflamação ou cáries para se prevenir infecções. No dia da remoção do siso, o dentista anestesiará a parte da boca que é necessária para extrair o dente. A seguir, ele utilizará instrumentos próprios para luxar o siso, removendo-o.

Caso o dente ainda não tenha nascido, o médico poderá fazer uma incisão na gengiva até onde o dente está localizado, para que possa ser removido. Depois de extraído, o dentista vai suturar o local com pontos e colocar uma compressa estéril para que o paciente possa morder para cessar o sangramento.

Os dentes mais fáceis de serem removidos são os que não se encontram erupcionados, tendo uma retirada mais rápida e de fácil recuperação. Já o siso incluso pode demorar mais tempo e a recuperação é mais devagar, devido a cirurgia ser mais invasiva.

Para saber a hora certa da retirada dos sisos é preciso consultar um dentista, que poderá fazer uma avaliação e determinar quando é o momento certo. No geral, a extração é feita quando os dentes não nasceram de forma adequada na boca. Além disso, as complicações como dores e incômodos podem ser indícios do momento certo da extração.

Quando os 4 sisos podem ser retirados de uma vez?

Apesar de não existir uma quantidade mínima ou máxima para se retirar o siso em um mesmo dia, é preciso consultar um cirurgião dentista, o qual vai avaliar o estado físico e mental de cada pessoa. Isso porque é preciso examinar as particularidades de cada caso, e com isso, prevenir riscos à saúde dos pacientes.

Outro fator a se considerar é em relação à complexidade do procedimento. Se os 4 dentes já nasceram, provavelmente a extração de todos de uma vez será simples. Se os dentes ainda estão inclusos, é provável que seja mais complicado, então é melhor retirar 2 de cada vez. Se os dentes inclusos estiverem próximos às regiões anatômicas nobres como nervos e vasos sanguíneos, é recomendado extrair apenas um de cada vez.

Do ponto de vista do paciente, é preciso ficar atento ao pós-operatório. Os sintomas mais comuns são inchaço, dor local, dificuldade de abrir a boca e, em casos mais graves, infecção e ausência de sensibilidade nos lábios. Cada extração pode causar esses problemas e, por isso, é preciso conversar com o dentista sobre qual é a melhor opção.

É normal sentir dor após a cirurgia?

A dor após a extração do siso pode ser a mesma de quando o dente ainda estava presente. Esse incômodo pode ser comum, mas merece ser acompanhada atentamente. A dor moderada durante a cicatrização é esperada devido às questões biológicas de cicatrização. Entretanto, se for intensa, não pode ser ignorada, já que pode significar um sinal emitido pelo nosso corpo de que algo não está correto.

Como se preparar para a extração?

O recomendado para qualquer cirurgia oral é não beber e nem fumar nas horas que antecedem a operação. Evite tomar medicamentos, consumir álcool e tabaco por, pelo menos, 12 horas. É ideal também fazer uma boa higienização oral, escovando os dentes e usando fio dental.

A cirurgia de extração de siso requer anestesia e pode ser difícil prever o estado do paciente no final da operação. Assim, é recomendado ir acompanhado no dia da cirurgia para evitar possíveis problemas.

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Quais os cuidados após a extração?

Após a retirada do siso, o dentista orientará sobre certas recomendações de como morder a compressa deixada dentro da boca para evitar sangramentos. É preciso se alimentar com alimentos gelados e evitar os quentes, além de consumi-los líquidos, principalmente no dia que extrair o dente.

No mesmo dia da operação não se deve usar enxaguantes bucais e nem fazer bochechos para evitar o sangramento e a irritação. Apenas é recomendado escovar os dentes cuidadosamente no dia seguinte. Deve-se usar compressa fria no rosto quando houver dor e inchaço.

Outra recomendação é descansar no dia da retirada do siso e evitar fazer esforços, pois isso pode causar ainda mais dor. Os exercícios físicos podem ser retomados, pelo menos, de 6 a 7 dias depois da operação e sempre que houver dor, você poderá tomar algum remédio prescrito pelo seu dentista.

Para que a gengiva possa ser cicatrizada mais rapidamente, é importante comer alimentos que sejam ricos em proteínas, como ovo e leguminosas, por exemplo. Esses alimentos possuem nutrientes que ajudarão a fechar melhor a ferida, acelerando o processo de cicatrização.

Se você está com dores e problemas com a higienização bucal e quer saber se pode tirar os 4 sisos de uma vez, marque uma consulta com um dentista. Ele poderá tirar todas as suas dúvidas em relação à cirurgia, além de analisar o seu caso e indicar a melhor opção para você.

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A visita a um dentista e a possibilidade de realizar qualquer procedimento que envolva anestesia dentária causa pavor em muitas pessoas, o que pode prejudicar tratamentos comuns, como a extração de dentes do siso.

Também conhecidos como terceiros molares ou dentes do juízo, o nascimento desses dentes costuma, em decorrência de sua erupção, causar dor leve à moderada e incomodar pacientes, que acabam recorrendo à cirurgia para removê-los.

Em uma consulta ao dentista, a extração também pode ser a alternativa mais recomendada quando houver condições como problemas para higienizar a região, desalinhamento nos dentes ou presença de cistos, ou tumores no local.

Anestesia é necessária para remoção do dente siso

Para tornar o procedimento viável, é imprescindível recorrer à anestesia. Na maioria dos casos de dentes do siso, utiliza-se sua versão local. Com ela, bloqueiam-se os estímulos nervosos responsáveis pela dor durante algumas horas.

Ao contrário do que os pacientes acreditam, a substância anestésica causa mais dor do que a perfuração da agulha em si, já que distende os músculos e tem composição ácida, capaz de despertar queimação antes que faça efeito. Para entender melhor como funciona a anestesia dentária e como ela é feita ao extrair os sisos, continue a leitura!

Quais são os tipos de anestesias dentárias existentes?

As anestesias locais dentárias promovem perda temporária de sensações e dores sem que com isso seja reduzido o estado de consciência do paciente. Cada caso é avaliado individualmente, de acordo com o problema apresentado pelo paciente e seu quadro clínico, analisado pelo dentista e são subdivididas em:

  • Anestesias tópicas: são aplicadas em pomadas ou géis, apresentam tempo reduzido de ação e são indicadas em procedimentos mais simples, como remoção de dentes de leite.

  • As anestesias injetáveis: são locais e têm efeito de duração médio entre duas e três horas. Podem, entretanto, atingir até dez horas de ação e se dividem nos subtipos de infiltração local, bloqueio regional ou bloqueio de nervo.

  • Anestesia sem agulha: consiste em um jato de líquido anestésico aplicado na pele por meio de um micro-orifício que penetra na mucosa e é borrifado sobre ela uniformemente, tudo em uma fração de segundo.

  • Sedação com oxido nitroso e sedação endovenosa: é feita à base de gás que contém óxido nitroso, não anula a dor, mas é capaz de relaxar o paciente para condução do procedimento, podendo ou não ser associada ao anestésico.

https://www.youtube.com/watch?v=bUf_0W818ho&feature=youtu.be

As anestesias dentárias podem causar efeitos colaterais?

A aplicação de anestesia dentária pode apresentar alguns incômodos e efeitos colaterais que variam de acordo com o organismo de cada paciente. Entre os mais comuns, estão a dormência que afeta os movimentos faciais, especialmente na região da boca.

Isso ocorre pelo fato de o tempo de duração do procedimento frequentemente ser inferior ao período de ação da anestesia dentária, fazendo com que o paciente sinta lentidão ao movimentar sua musculatura enquanto fala ou mastiga. Há relatos de dificuldades até mesmo de mexer a região dos olhos, tendo problemas ao piscá-los ou ao tentar fechá-los.

Inchaços e hematomas costumam ser relatados quando a aplicação da anestesia na pele acerta algum vaso sanguíneo do paciente, assim como em quaisquer outros tipos de injeções.

O nervosismo do indivíduo ou condições de seu organismo podem gerar também arritmias cardíacas, já que a anestesia é composta por substâncias vasoconstritoras, que afetam diretamente o ritmo dos batimentos do coração do paciente. Sua utilização na fórmula é necessária para que o organismo absorva o componente anestésico de modo mais lento e seguro.

Tonturas são efeitos colaterais que podem estar relacionados à dose ou à fobia do medicamento. Já reações alérgicas são raras, agravadas em detecções de inchaço nas vias respiratórias, normalmente podem ser evitadas com anamnese realizada pelo dentista.

A anestesia dentária em casos de extração dos sisos é contraindicada para:

Casos em que a anestesia para remover o siso é contraindicada

É raro que uma anestesia não funcione ou tenha seu efeito comprometido, mas alguns organismos podem apresentar resistência dificultando sua ação.

O que há de diferente na anestesia dentária em casos de extração dos sisos?

No caso do paciente que vai remover um ou mais dentes do siso, a anestesia é aplicada pelo próprio dentista em seu consultório e não requer uma estrutura hospitalar para atestado de segurança.

Feita com seringa carpule de metal, a anestesia é local e a extração de siso costuma levar de 60 a 120 minutos, em média.

Apenas quando o siso está em uma posição desfavorável pode ser necessário recorrer a uma cirurgia com anestesia geral, mas são casos raros, que passam pela avaliação do dentista a fim de proporcionar bem-estar ao paciente.

Para pacientes ansiosos ou que tenham fobia de agulha, hoje, felizmente, há opções mais tecnológicas confortáveis a quem se submete ao procedimento, como aparelhos computadorizados.

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Dr. Henrique Taniguchi | CRO 8865

Equipe especializada e pronta para te atender

O Dr. Henrique Taniguchi é um dos sócios-proprietários do Centro de Cirurgia Oral e possui 15 de anos de experiência na área da saúde.

É especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial pela USP, uma das mais renomados do país, além de Mestre e Especialista em Implantodontia pela Faculdade de Medicina e Odontologia de São Leopoldo Mandic (SLM/SP) e profissional certificado pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO – GO) pelo curso de Imersão e Reconstrução Peri-Implantar.

Os sisos são os últimos dentes a nascer, e isso costuma ocorrer entre os 15 e 20 anos de idade. Por isso, é muito comum que não haja espaço suficiente para ele, causando dores, sensação incômoda e desconforto, inflamações ou, até mesmo, alteração do alinhamento da arcada, sendo necessária a extração!

A cirurgia de siso consiste na retirada dos terceiros molares, e para muitas pessoas esse procedimento é uma sensação de alívio. Apesar de tranquila e sem razões para temer, a extração dos sisos exige cuidados, sendo essencial cumprir as orientações do dentista para que não aconteça nenhum problema após a cirurgia e, também, para reduzir os desconfortos que a operação causa.

Se você vai passar por uma de extração dos sisos e quer saber mais sobre esse processo, não deixe de conferir o nosso conteúdo. Aqui, vamos falar sobre o que é necessário para a cirurgia, bem como ela é feita. Confira!

Quais os exames feitos antes da cirurgia?

A primeira fase de uma cirurgia para extrair o siso consiste em uma análise feita pelo dentista. O exame de imagem padrão é a radiografia que permite uma concepção melhor e mais clara da situação da arcada dentária.

Dependendo do caso, pode existir a possibilidade de outro exame que forneça ao cirurgião dentista mais detalhes para o seu planejamento cirúrgico. Nessa situação, ele pode solicitar uma tomografia computadorizada, que consiste em um exame complementar de diagnóstico por imagem.

Para que a cirurgia seja realizada com segurança, outros exames podem ser solicitados dependendo da situação do paciente. Por fim, com as informações corretas, o dentista entende e pode decidir a melhor forma de extrair.

O objetivo é apostar na prevenção de algumas complicações e evitar a dor que uma cirurgia pode proporcionar — quanto mais adequado for o procedimento, mais fácil será a operação e a recuperação.

Como se preparar no dia da extração?

Os cuidados pré-operatório devem ser avaliados com o seu dentista e é importante tirar todas as dúvidas. É recomendado não comer e beber nas horas que antecedem a cirurgia, mas, se não for possível, opte por uma refeição leve e ligeira. Evite tomar medicamentos, consumir álcool e tabaco até 12 horas antes do procedimento, e não se esqueça de escovar os dentes e usar o fio dental.

Após uma cirurgia oral, não é possível prever qual o estado do paciente no final da operação e, assim, recomenda-se levar um acompanhante ou solicitar alguém para buscá-lo no consultório.

Como é dada a anestesia?

A anestesia  faz com que os tecidos percam a sensibilidade por aproximadamente 180 minutos. A anestesia é local, administrada por injeção e aplicada nos lados de fora e de dentro da gengiva — no caso de sisos superiores, é aplicada também no canto do céu da boca e próximo ao dente.

Além da anestesia, você e seu dentista podem decidir usar algum sedativo para controlar o estresse. Caso seja utilizado, é preciso levar alguém que acompanhe você para orientar enquanto o sedativo ainda estiver fazendo efeito.

Como é o processo de extração?

Antes do processo, o dentista analisará se é necessário tomar antibióticos antes e depois da extração, caso apresentar algum sinal de inflamação ou cárie para a prevenção de infecções.

A cirurgia pode ser realizada de duas maneiras: se os dentes já nasceram e estão à vista, sua extração é feita do mesmo modo que se extrai qualquer outro; se estão inclusos, é preciso fazer uma incisão na gengiva e remover a parte do osso que se apresenta sobre o siso.

No dia da remoção, o dentista anestesiará a região e, logo depois, os siso serão soltos com um instrumento de extração, removendo-os com fórceps dentários. No caso dos dentes inclusos, é realizada uma incisão na gengiva até onde ele está localizado, para que possa ser retirado.

Depois da extração, o cirurgião vai suturar o local com pontos e utilizar uma compressa estéril para que o paciente possa morder para interromper a hemorragia.

Os dentes que estão erupcionados são retirados rapidamente e com uma recuperação mais fácil. Já o que está incluso pode demorar mais tempo e a recuperação é mais lenta devido a manipulação cirúrgica mais invasiva.

Quanto tempo dura a cirurgia de siso?

O tempo da cirurgia está relacionado ao grau de dificuldade de cada siso, se está incluso ou erupcionado na cavidade bucal. Outro fator é em relação ao grau de experiência do dentista, pois há cirurgiões e pacientes que preferem extrair os dois dentes de um mesmo lado em uma única sessão e, após alguns dias, remover os dois do outro lado.

Em geral, a cirurgia leva menos de 30 minutos em cada dente para ser realizada e, em alguns casos mais fáceis, dependendo do quadro do paciente, pode demorar até 5 minutos.

Quais as possíveis complicações?

Os problemas que podem ser comuns em todas as cirurgias são as infecções, mas além delas, podem ocorrer:

    • alveolite: pode aparecer quatro ou cinco dias após o procedimento e vem acompanhada de dores fortes. Acontece quando o coágulo de sangue que foi formado se desloca ou se desfaz;

    • parestesia: é bem rara e pode durar algumas semanas. Consiste em um dano nos nervos adjacentes ao dente que foi retirado, causando dormência na boca;

    • trismo: acontece quando a pessoa mantém a mandíbula bastante tensa durante a operação, ou quando a extração foi difícil. O paciente sente dificuldades em abrir a boca, prejudicando a mastigação e a alimentação.

Esses problemas são raros e podem ser evitados com medicação prescrita antes do procedimento, e depende da competência do dentista. Por isso, se você precisa realizar a cirurgia de siso, marque uma consulta com um profissional responsável. Ele poderá esclarecer todas as suas dúvidas em relação ao procedimento cirúrgico, além de explicar as possíveis complicações.

Se você gostou do nosso post e deseja saber mais, leia também sobre siso: sintomas quando está nascendo.

Ao se deparar com uma dor no dente, que atrapalha em muito o seu dia a dia, você pode pensar que é apenas uma gengivite ou dente cariado, algo fácil de se resolver recorrendo a um dentista. Todavia, consultando seu odontólogo, logo descobre que o que está acontecendo dentro da sua boca é o nascimento do seu siso. E agora, o que são os dentes sisos? O que é necessário fazer? Isso será fácil de resolver como os outros problemas de saúde bucal?

Se você tem muitas dúvidas, não se desespere! Para saber tudo sobre os dentes do siso, acompanhe os próximos tópicos. Vamos te explicar tudo sobre eles a seguir!

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O que são os dentes do siso?

Os dentes do siso fazem parte do trio de molares, sendo esses quatro dentes os terceiros molares, que ficam posicionados na região mais posterior da arcada dentária. Eles costumam nascer apenas quando uma pessoa está entrando na idade adulta, ou seja, dos 17 aos 21 anos, mas esses dentes podem irromper também antes ou depois desse período.

Assim como os outros dois molares, o dente do siso participa da parte final da mastigação dos alimentos. Entretanto, devido à presença desses outros dentes para desempenhar essa função, o terceiro molar acaba tornando-se desnecessário.

Um exemplo disso é que, atualmente, diversas pessoas já nascem sem a presença do dente, ou seja, elas não têm o siso incluso, retido no osso abaixo da gengiva, e nunca passarão pelo processo de seu nascimento. Muitos pesquisadores afirmam que essa modificação no ser humano faz parte da evolução da espécie.

No passado, o siso era um dente indispensável, pois era muito comum os adultos perderem seus dentes molares que nasceram na infância por causa de cáries e placas bacterianas, pela falta de higienização e produtos adequados e ausência de cuidados com a saúde bucal.

Além disso, muitas outras pessoas acabam por ter seus dentes do siso retirados sem prejuízo algum à mastigação, por diversos motivos que serão citados no decorrer do artigo.

Quais são os sinais de nascimento?

Entre os sinais de que o seu siso está nascendo, os principais são dor, inflamação, inchaço e, em alguns casos, até infecções na gengiva, chamadas de pericoronarite, ou ainda infecções nos ossos da face, que pode causar perda óssea e dos tecidos que sustentam os dentes.

Se o seu terceiro molar está nascendo em uma posição correta, que é na vertical, ou seja, completamente alinhado, e sua arcada dentária tem espaço suficiente para abrigar o novo dente que está a nascer, provavelmente você sentirá apenas um pouco de inflamação e dor.

Entretanto, se o seu siso está nascendo na horizontal, na diagonal ou até invertido e, além disso, você não tem espaço adequado na arcada para o dente se acomodar, o seu caso é mais complicado.

Isso porque, ao tentar nascer, o siso causará diversos problemas na sua boca, entre eles, as já citadas infecções, que provocam dores severas; movimentação dos dentes, que pode entortá-los e empilhá-los; e até reabsorção da raiz do dente vizinho, o segundo molar, caso não consiga irromper.

Entre os sintomas mais severos estão também:

  • dores de garganta, se a infecção atingir tecidos mais internos da face, o que exige tratamento com antibióticos;
  • febre, que é uma resposta do organismo frente à infecção, que pode deixar a pessoa com um mal-estar muito grande, o que prejudica sua rotina e responsabilidades;
  • dores de cabeça, pois o siso pode estar movimentando os outros dentes, o que afeta a fala e a mastigação e, assim, devido aos músculos e articulações da cabeça serem os mesmos da face, as dores serão sentidas.

O uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos pode ser muito útil no combate desses sintomas. Todavia, a consulta com um dentista de confiança é a medida mais adequada a ser tomada, pois ele está apto a resolver a causa de todos esses sintomas que, na maioria das vezes, se resolve por meio da extração do siso.

Inclusive, esse profissional prescreverá os antibióticos, os quais não podem ser comprados sem receita e são fundamentais para acabar com a infecção. Ademais, o dentista também poderá cuidar da sua estética se o alinhamento dos seus dentes e a mordida já estiverem afetados, sugerindo a utilização de um aparelho ortodôntico, por exemplo. Assim, você terá garantia de saúde bucal, beleza e qualidade de vida.

Se você está sofrendo com esses sintomas, provavelmente seu siso está nascendo. Então, procure logo um odontólogo de confiança para evitar que os sintomas se agravem. Esse é o profissional adequado para fazer uma avaliação rigorosa do seu caso e, assim, definir a melhor conduta a se seguir.

Todo mundo precisa tirar o siso?

Apesar de terem uma função substituível, os dentes do siso não precisam ser extraídos em todos os casos. Se o seu siso tem espaço para nascer na sua arcada dentária e está fazendo isso em posição correta, sem causar problemas nem interferir nos dentes vizinhos, ele possivelmente passará o resto da vida dentro da sua boca.

Entretanto, mesmo tendo nascido corretamente e sem causar problemas, por que extrair é muitas vezes uma opção? É por que, após irromper, os dentes do siso podem ainda trazer incômodos. Isso ocorre devido à sua localização, pois sendo o dente mais ao fundo na boca, a higienização dele se torna uma tarefa árdua e, muitas vezes, não cumprida.

Assim, muitos resíduos de alimentos vão se acumulando na região, o que provoca a proliferação de bactérias, que causam cáries, mau hálito e desconforto ao paciente. Por esse motivo, nesses casos, a extração de siso é uma alternativa.

No entanto, se os seus dentes do siso estão deitados ou inclinados, com todos os indícios que podem causar danos a sua saúde bucal e geral ainda antes de nascerem, a extração dos sisos será a solução. Tendo isso em vista, é muito importante se consultar regularmente com o seu cirurgião-dentista para que ele acompanhe o seu caso.

A partir da adolescência, que é quando o siso pode começar o processo de nascimento, o dentista pedirá exames como documentação ortodôntica, para saber o espaço disponível na sua arcada e se ele será suficiente para acomodar o siso, e radiografia panorâmica, para saber qual a posição exata do seu terceiro molar e o estágio de formação de sua raiz.

Fazendo uma avaliação completa do seu caso, o cirurgião-dentista vai definir se a melhor opção é retirar o seu siso ou não. Sobre quando tirar o terceiro molar, a melhor idade para realizar a cirurgia é antes dos 20 anos de idade, porque é nessa idade em que a raiz ainda está parcialmente formada e os tecidos são mais maleáveis, o que facilita a retirada do dente.

Além disso, a cicatrização dos tecidos ocorre muito mais rapidamente do que na idade adulta, sendo que, depois dos 30, o dente já pode até ter calcificado no osso, o que torna a retirada do siso um procedimento muito mais complicado.

Como é feita a cirurgia de extração do siso?

A cirurgia é um procedimento simples, apesar de frequentemente provocar muito medo a quem necessita fazer a extração de siso. Então, não fique apavorado! Depois de fazer os exames necessários que, na maioria das vezes, é a radiografia panorâmica, seu dentista saberá melhor como está a posição dos seus dentes do siso e também a estratégia ideal para retirá-lo.

No dia anterior da extração, é necessário tomar alguns medicamentos, como antibióticos e anti-inflamatórios, para evitar possíveis complicações. Esse tratamento continuará por alguns dias após a realização do procedimento e é fundamental realizá-lo por completo, seguindo as recomendações do seu dentista.

No dia da cirurgia, procure fazer uma alimentação leve, não fume nem faça o consumo de bebidas alcoólicas, e realize uma higienização adequada na sua boca antes de ir para o consultório.

O primeiro passo da cirurgia é a aplicação da anestesia. Essa anestesia é local, ou seja, ela não vai tirar a sua consciência, mas bloqueará a sensibilidade no local por algumas horas, não permitindo que você sinta dor alguma no decorrer da extração.

Os anestésicos mais utilizados na extração costumam ser a articaína ou bupivacaína, sendo que as injeções são aplicadas na gengiva, tanto no lado interno quanto externo. Nos sisos superiores, a anestesia é aplicada também no céu da boca, ao redor dos dentes. Nos inferiores, o nervo lingual — ao fundo da boca — também é anestesiado antes do procedimento.

O dentista pode optar ainda por utilizar uma pomada anestésica antes de injetar a anestesia local, para evitar a dor da picada da agulha. Em alguns casos mais sérios de retirada do siso, pode ser necessário a aplicação de anestesia geral, procedimento que será realizado então em um hospital para maior segurança.

A retirada do siso propriamente dita pode ser realizada por duas técnicas. Na primeira, em que o dente do siso já irrompeu, a extração é igual à retirada de outros dentes.

Na segunda, em casos em que o dente do siso ainda não nasceu, é necessário fazer uma incisão na gengiva, expondo a camada óssea que recobre o dente. Essa camada deverá ser parcialmente removida por meio de dissecção óssea, procedimento chamado de osteotomia, o qual permitirá ter acesso ao siso para a sua retirada.

No procedimento, diversos instrumentos são utilizados, estando entre eles uma alavanca, que amolecerá o dente, e o fórceps dentário, um instrumento que abraçará a coroa do siso para poder puxá-lo e removê-lo.

O dente pode ainda passar por uma odontosecção, ou seja, ser partido em diversos pedaços menores antes da sua retirada, para evitar que mais osso tenha que ser desgastado e que a extração seja realizada por completo.

Sobre o tempo da cirurgia, ela pode variar de 5 a 30 minutos por dente extraído, dependendo da complicação de cada caso. A quantidade de sisos que serão retirados é uma escolha que deve ser tomada com seu cirurgião, o qual avaliará a facilidade em retirar tais dentes e também a probabilidade de complicações, assim como a recuperação do paciente.

Após a extração, o dentista fará alguns pontos — de dois a três — com fios de algodão ou nylon, para fechar o espaço vazio deixado pelo dente, assim como as incisões realizadas. Após completar uma semana da extração, é necessário retornar ao consultório para que os pontos sejam removidos pelo profissional.

Agora que você já sabe como é feita a extração, pôde observar que o procedimento é simples e, além disso, tem um baixo índice de complicações. Assim, não fique desesperado se o seu dentista constatar a necessidade de retirar seus terceiros molares.

Nas mãos de um profissional de confiança, você estará seguro e, com certeza, a cirurgia será realizada com responsabilidade, gerando resultados satisfatórios para a sua saúde bucal e geral.

Quais são os cuidados pós-cirúrgicos?

Se você passou pelo procedimento de extração dos dentes do siso, existem alguns cuidados após a cirurgia que são necessários para evitar complicações. Assim, seu dentista vai fazer recomendações importantes, as quais devem ser seguidas fielmente. Confira a seguir quais são elas:

Alimentação

A primeira delas é apenas ingerir alimentos frios ou gelados, para que sangramentos e até hemorragias sejam evitadas. Além disso, os alimentos devem ter consistência líquida e pastosa, para que esforços não sejam necessários durante a mastigação.

Isso acabaria machucando o local onde a cirurgia foi realizada e onde se encontram os pontos, sendo que esses poderiam até romper, complicando o fechamento da ferida. Seguir essa recomendação é, portanto, fundamental para uma boa recuperação. Entre os principais exemplos de alimentos adequados para consumir nesse período estão: sorvetes, iogurtes, gelatinas, sopas frias (podendo ser batidas em liquidificador), e sucos naturais.

É importante evitar comer apenas alimentos açucarados e pouco nutritivos, pois muito açúcar pode aumentar o risco de cáries. Além disso, uma alimentação equilibrada é indispensável para uma recuperação satisfatória. Outro ponto fundamental é não se esquecer da hidratação, pois beber água é muito importante para manter uma boa saúde.

Repouso

O repouso após a cirurgia também é indicado, pois esforços não fazem bem para a recuperação. Até a fala deve ser evitada, porque a movimentação da boca pode aumentar a dor. Além disso, evite a exposição ao sol e banhos muito quentes. Já os exercícios físicos devem ser suspensos por no mínimo cinco dias.

Compressas de gelo

Com uma bolsa de gel ou improvisando com um saco plástico, faça compressas de gelo, sem esquecer de colocar um pano ou toalha para evitar queimaduras na pele das bochechas. As compressas devem ser realizadas nas primeiras 24 horas após a cirurgia, aplicando-as por 20 minutos no local, fazendo pausas no mesmo período de tempo, para evitar inchaços.

Cuidados para evitar sangramentos

Um outro ponto muito importante a ser seguido no pós-operatório é utilizar uma gaze entre os dentes, no local onde a cirurgia foi realizada, pressionando levemente com a mordida, para evitar sangramentos. Inclusive, você deve evitar passar o dedo, a língua e outros objetos no local da cirurgia, o que dificulta a cicatrização e pode provocar sangramentos.

Uma pequena perda sanguínea na região no primeiro dia pós-cirurgia é normal, e o paciente pode sentir o gosto de sangue na boca, o que, à noite, pode manchar a roupa de cama. Entretanto, se os sangramentos estiverem muito intensos, procure o seu dentista imediatamente.

Higienização adequada

A higienização correta da boca é um fator indispensável, pois isso evita o acúmulo de resíduos de alimentos e o surgimento de placas bacterianas e cáries. Assim, escove os dentes com uma escova macia, para não ferir o local da cirurgia. A quantidade de pasta de dente deve ser reduzida, para evitar ardência. Utilize ainda o fio dental e um antisséptico sem álcool, para finalizar a limpeza e evitar infecções.

Medicamentos

Os medicamentos receitados devem ser tomados até o fim do tratamento, para evitar complicações como infecções, inflamações e também a dor. Aliás, tomar analgésicos logo após a cirurgia é fundamental para evitar dores intensas ao fim da anestesia. No entanto, não exagere nos medicamentos e tome-os sempre conforme a prescrição pois, em excesso, podem trazer danos e efeitos adversos.

Consumo de álcool e cigarro

Por último, o consumo de bebidas alcoólicas deve ser evitado, visto que você estará tomando antibióticos e o álcool interfere nesse tratamento. Outro ponto é evitar o fumo nesse período, pois, com uma ferida na boca em cicatrização, as substâncias tóxicas do cigarro penetrariam nela, aumentando o risco de infecções e inflamação.

Apesar do pós-operatório ser um pouco dolorido, ele costuma durar apenas de três a quatro dias. Além disso, você passará todo esse período em casa, pois, logo ao fim da cirurgia, receberá alta, sem necessidade de internamento. Então, seja paciente, siga corretamente as orientações passadas pelo profissional e, assim, a recuperação será completa e você estará livre de problemas e complicações.

Quais são as principais curiosidades sobre o siso?

O siso contém células-tronco?

Uma curiosidade muito interessante sobre os dentes do siso é que eles podem conter células-tronco. Essas células são multipotentes, ou seja, em laboratório, podem se transformar em diversas células e gerar tecidos, sendo muito úteis em diversos tratamentos de saúde.

Com isso, há a possibilidade de o paciente que extraiu seus sisos guardar suas células-tronco. Uma clínica responsável por conservar essas células deverá cuidar do material imediatamente após a extração do dente, pois ele é muito delicado e necessita de cuidados rápidos para se manter preservado.

Após colhidas do terceiro molar e avaliadas por um profissional especializado, a conservação das células-tronco se dará por meio de criopreservação, ou seja, em temperaturas muito baixas, utilizando nitrogênio líquido.

Por que ele é chamado de dente do juízo?

Uma curiosidade sobre o apelido “dente do juízo” é que ele vem do fato desses dentes nascerem somente quando as pessoas estão se tornando adultas, em vez de irromper na infância, como todos os outros dentes. Como o avanço da idade exige maiores responsabilidades de uma pessoa, isso acabou por associar o momento de nascimento do siso com o desenvolvimento de juízo, gerando o famoso apelido.

Um erro na extração pode provocar paralisia permanente?

Outra informação é que muitas pessoas têm medo de realizar a cirurgia de extração dos dentes do siso devido à probabilidade de erro na cirurgia, atingindo algum nervo, o que provocaria paralisia e perda de sensibilidade permanentes na boca.

A possibilidade de provocar paralisia não é verdadeira, no entanto, se o nervo alveolar inferior for atingido no procedimento, a sensibilidade de regiões da língua e do queixo poderão ser perdidas, o que é chamado de parestesia, e seria uma situação muito desagradável ao paciente.

Essa parestesia pode durar de semanas ou até meses. O uso de medicamentos e tratamentos como aplicação de infravermelho e laser na região afetada podem acelerar a recuperação da sensibilidade.

O segredo para realizar uma boa cirurgia é escolher um bom cirurgião-dentista ou cirurgião buco-maxilo-facial, que são os profissionais aptos a realizar a extração de siso. Procure saber sobre a formação acadêmica e qualificações do profissional e, além disso, busque indicações positivas com pessoas que já são pacientes e realizaram a cirurgia com ele.

Observe também, na primeira consulta, se o profissional vai pedir os exames adequados para avaliar corretamente o seu caso. Assim, você terá a garantia de que vai passar pelo procedimento de extração do siso em segurança, atingindo os resultados esperados e sem complicações.

Ao remover um siso, é preciso remover todos?

Mais uma informação muito difundida entre as pessoas é que, se alguém retirar um dos seus sisos, todos necessitam ser extraídos. Isso é um mito, entretanto, ao tirar o siso superior direito, é indicado que o inferior direito também seja retirado, por exemplo. O motivo dessa extração é que o dente antagonista remanescente — o inferior direito nesse exemplo — machucaria a gengiva superior se permanecesse na boca.

A falta de higienização pode levar à realização de outro procedimento cirúrgico?

Mais uma curiosidade é que você pode passar por outro procedimento cirúrgico, em vez da extração de siso. Se ele já tiver nascido em posição correta, mas a limpeza não está sendo realizada de forma adequada, o dentista poderá optar por fazer uma ulectomia.

Esse procedimento é uma cirurgia de remoção de excesso de gengiva ao redor dos dentes, a qual pode acumular restos alimentares que aumentarão o risco de placa bacteriana e cáries, sendo que a sua remoção ajudaria na higienização do local.

Ao irromperem, os dentes do siso são, muitas vezes, a causa de muito incômodo ao paciente, problema que deve ser resolvido o mais rápido possível por um dentista de confiança. Se seu siso já nasceu sem causar danos, tome todos os cuidados necessários com a sua higienização!

Escove bem os dentes e passe o fio dental sempre, pois essa atitude evita a placa bacteriana e as cáries que, com o passar do tempo, podem causar muita dor e até a necessidade de extração de siso tardiamente.

Mas não se preocupe! A retirada dos dentes do siso é um procedimento de baixo risco e indolor, sendo que você deve seguir todas as orientações recomendadas no pós-operatório para ficar bem e recuperado rapidamente. Cuidando bem do seu terceiro molar, você garantirá uma saúde bucal e geral adequadas, além de ter a certeza de uma estética agradável e que lhe proporcionará qualidade de vida.

Agora que você já sabe tudo sobre o dente do siso, assine nossa newsletter para se manter sempre atualizado! O que acha da ideia?

Certamente você já ouviu falar sobre o terceiro molar e conhece sua fama como o dente do juízo, que gera piadinhas sobre “perder o juízo” no momento da extração de siso e desperta muito medo em algumas pessoas.

No passado, esse dente era utilizado como um substituto natural em casos de perda precoce do primeiro ou segundo molar — muitas vezes perdido devido à falta de higiene bucal. Atualmente, com diversas soluções disponíveis para a limpeza correta dos dentes, são raras as situações em que o primeiro molar é perdido, tornando a função do siso dispensável.

Agora, a pergunta que não quer calar: qual é o momento ideal para retirar o siso? Acompanhe este artigo para descobrir a resposta e entender mais sobre o procedimento!

A necessidade da extração de siso

O siso faz parte do trio de molares, que são os dentes responsáveis por triturar os alimentos na etapa final da mastigação. O problema não está simplesmente em não ter utilidade, mas sim nos danos que ele pode causar à sua arcada dentária, entre eles:

  • acúmulo de resíduos de alimentos, devido ao difícil acesso para higienização com escova de dentes e fio dental. A condição atrai bactérias que se proliferam muito rapidamente e que podem provocar cáries, mau hálito, inflamação e dor no local;
  • desalinhamento da mordida e dentes tortos se ele não irromper (nascer) em um espaço adequado, afetando a estética do paciente. Isso é um problema principalmente se você já usou aparelho, pois o siso certamente mexerá com a sua arcada;
  • infecção no osso se o siso estiver em posições errôneas, como deitado, de lado, na diagonal ou, até mesmo, de ponta cabeça;
  • infecções e inflamações assintomáticas, que podem ocorrer na gengiva, na raiz dos dentes e até nos ossos faciais.

Esses são os principais sinais de que o seu siso precisa ser extraído, mas você não deve esperar o dente começar a incomodar para procurar um dentista. A extração de siso é, portanto, um procedimento necessário e muito vantajoso para a qualidade de vida do paciente, pois interfere na saúde e em questões estéticas.

Avaliação pré-operatória

A retirada do siso deve ser feita preferencialmente na idade entre 15 aos 20 anos. Esse momento é ideal pelo fato de a raiz do dente não estar completamente formada, tornando a retirada mais fácil. Além disso, a recuperação e cicatrização nessa idade ocorrem mais rapidamente.

Após ir ao seu ortodontista ou cirurgião-dentista, ele pedirá uma documentação ortodôntica e avaliará o espaço disponível na sua arcada dentária para abrigar o siso. É possível que, com apenas uma radiografia panorâmica, o profissional consiga constatar a necessidade de retirar o terceiro molar.

Esses exames de imagem são realizados para saber precisamente qual a posição do seu dente, se a raiz está bem formada ou se o siso está muito próximo de nervos faciais.

Os sisos inferiores são os que costumam dar mais trabalho na hora da extração. Isso porque são maiores que os superiores e porque a mandíbula onde estão localizados é mais curta e rígida que o maxilar. Entretanto, não se preocupe! O procedimento é tranquilo e tem um índice muito baixo de complicação.

Cuidados necessários antes de realizar o procedimento

No dia da extração, é necessário começar um tratamento com antibióticos e anti-inflamatórios para evitar possíveis infecções e inflamações decorrentes do procedimento. A prescrição dos medicamentos será feita corretamente pelo seu dentista, na quantidade exata, conforme cada caso.

Faça refeições leves e evite fumar no dia da cirurgia. Antes do procedimento, escove bem os dentes, sem esquecer de passar o fio dental.

Primeira etapa: a anestesia

É aplicada pelo próprio cirurgião dentista antes de realizar a extração de siso.  Essa anestesia é local, ou seja, ela não fará você perder a consciência, apenas interromperá a sensibilidade na região oral por algumas horas.

Em casos extremos, pode ser necessário o uso de anestesia geral, em que o paciente ficará sedado para a realização da extração em ambiente hospitalar. Todavia, essas situações são raras e, tanto no procedimento mais comum, em consultório ou hospital, você não devera sentir dor.

Segunda etapa: a retirada do siso

São duas as técnicas possíveis para a retirada. A primeira, realizada quando o siso já nasceu, é como extrair qualquer outro dente. Por outro lado, se o seu siso está incluso, é necessário fazer uma incisão na gengiva e remover parcialmente o osso que o recobre.

Entre os instrumentos utilizados na extração está uma espécie de alavanca, que serve para amolecer o siso. Posteriormente, é utilizado o fórceps dentário, que abraça a coroa do dente para retirá-lo. Algumas vezes, o siso pode ser removido em partes, para evitar perda óssea desnecessária e garantir a extração completa.

A cirurgia costuma durar entre 5 e 30 minutos por dente, conforme a situação de cada siso. Sem necessidade de internamento, o paciente pode ir para casa assim que for finalizada a extração, com a ajuda de um acompanhante.

A decisão de retirar dois sisos por procedimento ou os quatro de uma vez só deve ser planejada com o profissional, que vai analisar a praticidade e possibilidade de complicações. O conforto do paciente é mais um fator importante a ser considerado, destacando que, se retirados todos juntos, o pós-operatório será apenas um.

Terceira etapa: a realização dos pontos

Após a extração, ficará um espaço vazio devido à ausência do terceiro molar, sendo necessária a realização de pontos para fechar o local. Depois, você deverá esperar, aproximadamente, uma semana para retornar à clínica e retirar os pontos.

O pós-operatório

O pós-operatório é um período incômodo, que dura de 3 a 4 dias. Logo após a cirurgia, você precisará tomar analgésicos potentes para evitar sentir dor quando o efeito da anestesia acabar. O ideal é continuar o uso de medicamentos por mais alguns dias.

Outro cuidado importante é utilizar uma gaze no local, pressionando suavemente com a mordida para evitar sangramentos. Além disso, você só poderá consumir comidas frias ou geladas, preferencialmente de consistência pastosa. Elas ajudam a diminuir o inchaço e evitam hemorragias, assim como outras lesões no local da cirurgia.

O repouso também é fundamental no pós-operatório. Então, nada de praticar exercícios físicos nesse período! Ademais, a higienização adequada é outro fator indispensável. Utilize escova de cerdas macias e procure fazer bochechos com antisséptico bucal 3 vezes ao dia até a remoção dos pontos.

A extração de siso é, portanto, um procedimento muito benéfico, tanto para sua saúde bucal e geral quanto para a estética. Os cuidados com o seu bem-estar são fundamentais, então, não deixe para última hora!

Agora, se você tem interesse em realizar o procedimento, não deixe de entrar em contato para fazermos uma avaliação adequada do seu caso e realizarmos uma extração com segurança!