O CCO (Centro de Cirurgia Oral) segue rígidos protocolos de biossegurança para prestar o melhor atendimento possível aos seus pacientes. Nosso compromisso é tanto, que em um comunicado em nosso site informamos que pararíamos nossas atividades por um período, que está prestes a expirar, quando voltaremos à nossa rotina de atendimento. Durante essa pausa, implementamos novas medidas para atender os pacientes durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19)
Os processos adotados pelos cirurgiões-dentistas, os doutores, Dr. Henrique Taniguchi e Dr. Luis Francisco Coradazzi visam oferecer ainda mais segurança para nossa equipe e pacientes do CCO.
Continue lendo e confira as novas orientações da ANVISA, além de outras medidas para tornar o ambiente seguro contra o coronavírus. Acompanhe!
Recomendações da ANVISA para consultórios odontológicos durante a Pandemia do coronavírus
A Anvisa divulgou, em uma nota técnica de março de 2020, recomendações com relação às medidas a serem tomadas para a prevenção e o controle que devem ser adotados em serviços de saúde. As providências de prevenção e de controle de infecção precisam ser implementadas imediatamente para evitar a transmissão da doença.
Medidas de biossegurança da ANVISA para profissionais de saúde
– higienizar as mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70% (antes e depois de cada atendimento);
– óculos de proteção ou protetor facial;
– luvas de procedimento;
– máscara cirúrgica;
– avental.
Observação: os profissionais de saúde deverão utilizar máscaras e serem orientados quanto ao seu uso, como não ficar ajeitando-a no rosto com frequência e ser trocada ao ficar úmida.
Essas são as orientações mínimas, mas os profissionais de saúde, incluindo cirurgiões-dentistas, podem determinar ações mais rigorosas com base em uma avaliação caso a caso.
As medidas serão adotadas a todos os pacientes do CCO
As medidas precisam ser adotadas mesmo que você não tenha nenhum sintoma da Covid-19. Isso porque, após ser infectada pelo vírus da COVID-19 a pessoa pode apresentar os sintomas em até 14 dias, ou seja, você ou a pessoa que você acompanha pode estar com a doença e não saber. Por isso, todos os pacientes seguirão o protocolo, mesmo os que aparentarem saúde perfeita.Aliás, algumas das pessoas infectadas sequer apresentarão os sintomas, curando-se naturalmente com as defesas naturais do organismo. Assim, o paciente pode estar infectado, mas sem sinais da doença.
As medidas de segurança da ANVISA a serem adotadas aos procedimentos feitos em clínicas odontológicas podem ser vistas a seguir.
Medidas da ANVISA para os Serviços Odontológicos
Durante o tratamento propriamente dito, os dentistas deverão seguir as orientações:
1. Antes de começar o atendimento, os dentistas e os pacientes utilizarão uma das seguintes opções de enxaguatório bucal antimicrobiano: agentes de oxidação a 1% (ex: peróxido de hidrogênio) ou povidona a 0,2%, visando reduzir as bactérias e vírus presentes na saliva. Salientamos que a solução mais que é mais utilizada — clorexidina — pode não ser eficaz nesse enxágue.
2. Higienizar as mãos com frequência maior do que a habitual usando água e sabonete líquido, e álcool a 70%, usar os equipamentos de proteção individual (EPIs) a seguir: luvas de procedimento, máscaras N95 (PFF2) ou equivalente, óculos de proteção ou protetor facial, gorro e avental impermeável.
3. Durante o procedimento, deve ser feita a sucção constante da saliva. Sempre que possível, os dentistas devem trabalhar a quatro mãos — presença do dentista e um auxiliar, ambos usando EPIs.
4. Antes e depois de utilizar máscaras, as mãos precisam ser higienizadas. Os profissionais da clínica (cirurgiões-dentistas, auxiliares técnicos os outros funcionários da clínica) devem ser orientados sobre como utilizá-las corretamente, incluindo com relação a evitar manipulá-la durante a utilização.
5. As radiografias intraorais devem ser evitadas devido à estimulação da secreção salivar e da tosse. Portanto, deve-se optar pelas extraorais — como a radiografia panorâmica e a tomografia computadorizada (de feixe cônico).
6. Se não for possível fazer o isolamento com dique de borracha, os dentistas precisam utilizar dispositivos manuais (como curetas periodontais) para a remoção de cáries, além de fazer uma raspagem periodontal para diminuir a geração de aerossol.
7. Outras medidas para diminuir a geração de aerossol são:
· usar sugadores de alta potência;
· deixar o paciente na posição mais adequada;
· regular a saída de água de refrigeração;
· usar o dique de borracha sempre que possível;
· não usar a seringa tríplice em spray acionando os dois botões simultaneamente.
8. Usar autoclave para esterilizar os instrumentais críticos, como canetas de alta e de baixa rotação, entre outros.
Nota: Algumas das orientações acima são mais técnicas e podem ser incompreendidas pelos pacientes, porém, optamos por mencioná-las para os pacientes do CCO saberem que elas estão sendo utilizadas.
Comportamento esperado dos pacientes durante a espera por atendimento
Ao chegar para a consulta, os pacientes devem ser orientados conforme o descrito a seguir!
Todos os pacientes devem permanecer em salas arejadas e com acesso a máscaras descartáveis e álcool gel 70%. Os banheiros devem contar com sabão líquido e toalhas de papel.
Para pacientes com síndrome gripal
As pessoas com qualquer tipo de síndrome gripal só devem ser atendidas em casos emergenciais, caso contrário, convém que interrompam o tratamento (se possível) e só sejam atendidas novamente após o término da Pandemia.
Para os casos de emergência, estes pacientes não devem aguardar na mesma sala que os outros pacientes. Eles devem ser conduzidos a um local separado e bem ventilado, além de fácil acesso a álcool a 70% e máscaras descartáveis.
Todas as pessoas com síndrome gripal devem seguir:
· Etiqueta da tosse (tossir cobrindo a boca com o braço);
· Higiene respiratória (uso de máscara e limpeza do nariz com papel descartável);
· Higienizar as mãos durante o período que permanecerem na clínica. Com e sabão, lavar durante 40 a 60 segundos; com álcool, esfregar nas mãos por 20 segundos.
Utilizar alertas visuais como placas e cartazes na entrada do consultório, nas áreas de espera, nos elevadores, entre outros locais é importante para que pacientes, acompanhantes e visitantes sigam instruções para higienizar corretamente as mãos e a parte respiratória, seguir a etiqueta da tosse, além de orientar o uso de máscaras faciais.
O que configura situações de emergência odontológica?
As emergências são situações que expõe, ao paciente, o potencial risco de morrer. São elas:
· Sangramentos hemorrágicos;
· Celulite ou infecções bacterianas difusas, com edema localizado dentro da boca ou fora dela, e potencial risco de comprometimento da via aérea dos;
· Traumatismo nos ossos faciais, com potencial comprometimento da via aérea;
· Necroses orais com dor e secreção purulenta.
Outras orientações gerais a serem seguidas
· Cirurgião-dentista e pacientes devem ser orientados a evitar tocar olhos, nariz e boca imediatamente antes de lavar as mãos;
· Os pacientes devem ser conduzidos a uma distância de cerca de dois metros de outras. Pode-se deixar dois assentos vagos entre cada paciente e pedir que pacientes que estejam de carro aguardem o atendimento dentro dos veículos;
· O pessoal da clínica deve evitar tocar superfícies próximas aos pacientes (como o mobiliário e os equipamentos de saúde) e as que estiverem longe de onde o paciente estiver devem ser tocadas com luvas ou outros EPIs;
· Deve ser feita limpeza e desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência por pacientes e funcionários.
Em respeito aos seus pacientes, o CCO está seguindo todas medidas de biossegurança da ANVISA durante a Pandemia da COVID-19. Se você ou um paciente que você acompanha estava realizando um tratamento odontológico antes da pandemia começar, ou se precisa tratar da sua saúde bucal, entre em contato com a gente para mais informações ou para agendar sua consulta no Centro de Cirurgia Oral.